sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Meu primeiro Culto de Oração na IBF

Ontem, quarta-feira, fui pela primeira vez ao culto de oração da Igreja Batista Fundamentalista. Não sabia exatamente como seria, contudo, pelo nome, imaginei que passaríamos a maior parte do tempo orando, mas não foi assim. O culto tem um aspecto mais informal e uma atmosfera bastante acolhedora; sem banda e recursos digitais, começa com louvores ao som de um violão e em seguida o microfone é aberto para os irmãos compartilharem. Só que quando o pastor disse "quem quiser ofertar, fique à vontade para dar sua contribuição", eu achei que era uma oferta em dinheiro, e quase puxei a carteira, mas daí lembrei que estava sem dinheiro, digamos, ofertável, então fiquei num pequeno dilema: "e agora? Não tem tu, vai tu mesmo", mas fiquei observando, daí quando apenas uma irmã foi à frente e participou lendo um trecho da Bíblia, a ficha caiu. Sem mais participações, na sequência o pastor Tadeu deu alguns informes e passou a palavra para o pastor Leandro, que ministrou o sermão baseado em Lucas 4:16-28. Palavra muito rica, aliás. Concluindo com uma oração, o pastor encerrou a parte litúrgica e em seguida os irmãos se levantaram e formaram pequenos grupos para orarem uns pelos outros. Os grupos então se espalharam ficando alguns no interior e outros na parte externa da igreja, em pé mesmo. A coisa se desenrola mais ou menos como uma conversa, onde cada um faz algum pedido de oração e em seguida ora-se de forma sequencial. Meu grupo era de quatro pessoas e eu fui o segundo a orar, meio sem jeito, procurando as palavras, mas é assim mesmo; só se aprende a orar orando. Depois disso me despedi do pessoal e fui passear no supermercado pra ver se encontrava ovos em promoção, e achei: 18 ovos por R$ 1,98 mas com vencimento para o dia seguinte (hoje). Comprei duas cartelas confiando no poder da oração. Vai dar certo.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Adoradores Genuínos



Qual a sua compreensão sobre adoração? Isso é importante para sabermos o que estamos fazendo na igreja. Adorar a Deus é algo fundamental na vida do crente, não é uma opção ou algo que ele possa fazer de qualquer maneira. A adoração faz parte do processo litúrgico, mas vai muito além disso. Muitas pessoas cometem o erro de fazerem da adoração apenas um instante de suas vidas, algo típico de uma vida religiosa, onde a pessoa vai à igreja para cultuar por um momento, mas adorar a Deus é na verdade um estilo de vida. O adorador autêntico é pautado numa vida de renúncia e rendição a Deus, e isso não se resume a um culto no fim de semana, mas implica em um processo contínuo, o tempo todo, quer seja na igreja, em casa ou alhures.

Deus não procura adoração, procura adoradores; e se Ele está à procura, significa que não se encontram facilmente. Os adoradores genuínos doam-se e se dispõem, e isso exige compromisso. Deus sonda os nossos corações e conhece o íntimo de nossas almas, então quando nos propomos a adorá-lo precisamos ter em mente a necessidade de cumprirmos com alguns requisitos:

1. Adoradores não são atores. Atores interpretam, fingem ser o que não são; tal como aqueles que passam a semana coxeando entre dois pensamentos e no domingo vão à igreja desempenharem seus papéis. Adoração a Deus é 24 horas, em todos os momentos, e enquanto os atores se perguntam o porquê de adorar, o verdadeiro adorador se questiona como adorar de maneira correta e se Ele está satisfeito com sua conduta.

2. Adoradores não são espectadores. Espectadores vão à igreja apenas para assistir, observar e comentar a respeito do culto; adoradores legítimos vão à igreja para prestar culto, mas antes de chegarem já estavam em sintonia com o Espírito. O espectador está mais preocupado em agradar a si mesmo, facilmente se distrai e não demonstra reverência; o adorador de verdade pensa em agradar a Deus, dedica-se na comunhão e doa-se naquilo que oferta ao Senhor.

3. Adoradores genuínos não são murmuradores. Um dos aspectos da adoração é a gratidão. O verdadeiro adorador é grato e reconhece que o Senhor é bom, mesmo que esteja passando por um momento difícil, mas aqueles que murmuram agem como ingratos, e ao fazê-lo, demonstram estar insatisfeitos com Deus, impõem suas vontades e negam a divina providência.

Será que temos a compreensão de que estamos adorando a Deus segundo nos orientam as Escrituras? Compreendemos e fazemos aquilo que Deus espera de nós? Que possamos ser achados diante do Senhor como verdadeiros adoradores.

Extraído do sermão de domingo do pastor Antônio Tadeu.

Referências:
Isaías 6:1-9, João 4:23,24, Mateus 15:8, Romanos 12:1, I Coríntios 10:10