terça-feira, 27 de abril de 2021

Meet ou YouTube?

Youtube ou Meet, qual dessas ferramentas é melhor para aulas remotas? Fiz uma enquete ontem e resultado ficou dentro do esperado, com vitória folgada do Meet. Como eu geralmente costumo ser do contra, votei no Youtube, e por quê? Simples; porque no Meet a audiência costuma se comportar como se estivesse no Youtube, isto é, com câmeras e microfones desligados e interagindo na maioria das vezes pelo chat. Ora, nesse modelo, o Youtube é muito melhor. Mas tudo tem seus pontos positivos e negativos. Se por um lado, o chat durante uma live é mais amigável, por outro, perde-se a possibilidade da interação por áudio, um recurso usado no Meet principalmente quando o celular do aluno precisa estar na horizontal para ele poder ter visão da tela compartilhada pelo professor. Já a sala de videoconferência pode até ser prática pelo computador, mas como quase todos os alunos acessam pelo celular, o chat só é viável quando o aparelho está vertical, e, mesmo assim, ficando sem a visão do professor na hora de digitar. Um ponto negativo para o professor é a necessidade de ficar permitindo a entrada dos estudantes; pelo Zoom, eu colocava no automático, mas pelo Meet ainda não vi essa possibilidade. E tem ainda o problema da gravação da aula; algo que pelo Youtube você não se preocupa, pois a live fica automaticamente salva. Hoje, por exemplo, dei aula pelo Meet e acabei esquecendo de colocar para gravar, ou seja, quem não viu, não vê mais. Isto porque, mesmo lembrando, é preciso usar uma espécie de gambiarra para fazer a gravação, pois o recurso só está presente na versão paga do Meet (a instituição não é cadastrada no G Suite for Education). Enfim, comecei a usar ontem, em conjunto com o OBS, e até que o resultado surpreendeu; só é muita coisa para a pessoa lembrar e dar conta, mas aos poucos vou pegando a manha. Assim espero.


segunda-feira, 19 de abril de 2021

Cordel da chegada

Imagem Creative Commons

Chegando nessa bagaça 

Pra invadir seu pensamento, 

Trazendo a rima e o verso 

E a partir deste momento, 

Vamos brincar de aprender 

Pra mais tarde não sofrer

Por não ter conhecimento 


Para quem não me conhece:

Sou Jerfferson, o enferrujado. 

Tenho barbicha e bigode, 

Cabelo preto, ondulado;

Uso óculos de grau, 

Tenho uma cara de mau, 

Mas sou lindo e engraçado. 


Trabalho com a Matemática,

Estou aqui para ajudar

Neste ano complicado, 

Mas também quero contar 

Com a ajuda de vocês, 

Dia a dia, mês a mês, 

Vamos juntos enfrentar. 


Pois a tarefa é difícil,

Mas juntando mão com mão,

Assim mesmo, à distância,

Com coragem e união

Poderemos caminhar

Com a força do esperançar

E cumprir essa missão.

 

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Cordel: Educação na Pandemia

Imagem Creative Commons by pixabay.com


Me pediram pra falar

Dessa triste situação 

Que abalou o mundo inteiro 

E mudou a educação, 

Na escola não tem gente, 

Ficou tudo diferente, 

Mas seguimos na missão. 


O tal do Coronavírus

Pegou o mundo de surpresa, 

Derrubou economias, 

Espalhou muita tristeza, 

Levou muita gente amada, 

Do patrão à empregada,

Gente sã ou indefesa.


Pois não estavam preparados

Pra lidar com essa desgraça, 

Um bicho que ninguém vê, 

Mas tá aí, solto na praça, 

E do rico ao mendigo, 

Do mais novo ao mais antigo, 

Ele pega onde passa.


A escola então precisou

Mudar a forma de ensinar.

Quem diria que um dia 

Veríamos o celular, 

Que tanto nos incomoda,

Não mais como item da moda,

Mas como algo elementar?


Mas pra isso o professor 

Precisou se adaptar, 

Teve que dar os seus pulos 

Pra mudança acompanhar, 

Fazendo o que nunca fez, 

Matando um leão por vez, 

Sem hora pra trabalhar. 


Aprendeu a fazer live, 

Fazer videoconferência, 

Criar canal no YouTube, 

Gravar vídeos com frequência, 

Passar horas na edição 

Pra segurar a atenção 

Da sua pouca audiência. 


Pois é grande a concorrência

Nesse mundo digital, 

De stories e Tiktoks, 

De games e o escambau, 

Tendo ainda que viver

Com o medo de adoecer

E baixar no hospital.


E assim, de pé no chão, 

Prosseguimos na batalha

Sem saber qual o seu fim, 

Enfrentando sem muralha, 

Contra uma fera assassina, 

Lutamos sem ter vacina, 

Mas sem jogar a toalha. 


Àqueles que sucumbiram, 

Quero aqui homenagear, 

E aos que superaram a dor

Com a força do esperançar, 

Fica a minha admiração

Aos que fazem a Educação,

Com coragem, avançar.


Jerfferson Nascimento feat Jarlene Moura


 

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Vacinação ou teste? CoronaVac reprovada?

Gao Fu, diretor do Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China

Associated Press: “Alto funcionário chinês admite que vacinas têm baixa eficácia e misturá-las está entre as estratégias que estão sendo consideradas para aumentar sua eficácia”. Estadão: "Estudo sugere ampliação de intervalo entre doses". CNN Brasil: "Butantan estuda aplicação de 3ª dose da Coronavac". 

Misturar vacinas, aumentar o intervalo entre as doses, aumentar o número de doses, etc. A análise conspiratória que faço dessa situação é que, para variar, a CoronaVac teria sido mais uma patifaria chine$a. Além de ser uma das vacinas mais caras e menos eficientes do mercado, agora querem que tomemos não duas, mas três doses do imunizante para aumentar a sua eficácia? Ora, tá na cara que essa terceira dose não vai sair de graça.

Aumentando o nível conspiratório, podemos imaginar que a CorongaVac é uma vacina 'de goga', e está sendo usada somente para arrancar dinheiro dos trouxas, pois além de ter baixa eficácia, usaria uma tecnologia dispendiosa, lenta e ultrapassada, totalmente inadequada contra o Coronga, um vírus matreiro e passado na casca do alho. Então, não se admire se todos que tomaram as duas doses da vachina tiverem que tomar novamente, talvez mais uma, talvez mais duas doses, mas agora modificada, com upgrade de tecnologia, mais eficazes contra as cepas atuais ou novas variantes. Mas por favor, não confunda essa atualização com a tal implantação de chip, isso é ridículo.

Chegando ao nível revelatório, por fim conseguimos enxergar o óbvio, aquilo que estava o tempo todo diante dos nossos olhos, mas invisível àqueles que dormem: a vacinação em curso no Brasil seria apenas mais uma etapa de testes, e os resultados analisados teriam mostrado que a vachina, infelizmente, foi reprovada. Mas calma, disfarçada de terceira dose, a verdadeira vacina pode estar a caminho.

Se para você, tudo isso é um absurdo, não é sem razão; lembre-se que trata-se de uma análise conspiratória, então releve. Além disso, mesmo nos EUA, onde a vacinação ocorre com a Moderna e a Pfizer, já começa o movimento pela terceira dose do imunizante para prevenir futuras cepas do vírus, que como mencionei, sabe dar os seus pulos para fugir dos imunizantes. Então, por favor, não ache que estou aqui desmerecendo a vacina do bumbum-tantan; eu até já disse que prefiro tomar dela.



domingo, 11 de abril de 2021

SP e RS concentraram 35% das 50 mil mortes registradas nos últimos 17 dias


Sempre que falamos sobre o número de mortes por Covid-19 no Brasil, imaginamos esse número como um todo, como se elas ocorressem de forma proporcional por todo o país, mas não é isso que ocorre; há estados que concentram um número maior de mortes e puxam os números para cima.

A notícia do UOL mostra que o Brasil pulou de 300 mil para 350 mil óbitos por Covid-19 em apenas 17 dias, uma média diária de quase 3 mil mortes. Mas além do drama da situação, chama a atenção o fato de que, dessas 50 mil mortes (números arredondados), 13,5 mil foram no estado de São Paulo. 

"Ah, mas trata-se do estado mais populoso do país".

Com quase 46 milhões de habitantes, SP concentra 21% da população brasileira (estimada em 212 milhões de pessoas), mas o número de óbitos no estado representa 27% das 50 mil mortes registradas de 24 de março a 10 de abril. Para efeitos de comparação, o estado do Rio de Janeiro — que apesar de menos populoso, tem o dobro da densidade demográfica de SP — registrou cerca de 3 mil óbitos nesse mesmo período, o que dá aproximadamente 6% das 50 mil mortes, sendo que, com seus 17 milhões de habitantes, o RJ tem aproximadamente 8% da população do Brasil, ou seja, um índice de mortes inferior ao percentual da população.

Entendeu? Então vejamos outro exemplo.

Além de São Paulo, outro estado que registrou mortes acima da proporção populacional foi o Rio Grande do Sul. Com estimativa de 11,5 milhões de habitantes, aproximadamente 5% da população brasileira, o estado gaúcho registrou no período analisado cerca de 4 mil mortes, o que representa 8% das 50 mil mortes relatadas. Como curiosidade, o RS foi um dos estados mais severos com relação ao lockdown, com proibição até mesmo de venda de produtos considerados "não essenciais" nos supermercados.

Mas o que SP e RS têm em comum? Ambos são administrados pelo PSDB e governados por 'gestores' que alimentam pretensões à presidência da república. Além disso, se fossem países, estariam à frente do Brasil entre as nações com mais mortes por milhão de habitantes.

Fontes:


sábado, 10 de abril de 2021

Tem salgado na Bom Doce


Ontem eu fiz uma visita rápida à sorveteira Bom Doce, já quase no horário toque de recolher, então o que compartilho aqui são apenas impressões iniciais.

O cardápio foi uma das coisas que mais me chamou a atenção, ao meu ver, um dos atrativos do local; além de super bem produzido e feito em material de ótima qualidade, é bastante diversificado e visualmente é muito agradável. Dá vontade de pedir tudo. Ao contrário do que o nome sugere, o lugar não vende somente doces; há opções de pratos salgados, cafés e até sanduíches, o que pra mim foi uma surpresa.

O atendimento é outro ponto forte, com um eficiente sistema de senhas e um time de meninas super simpáticas e atenciosas. A estrutura física é excelente, com dois espaços (interno e externo), ambiente climatizado, mesas bem distribuídas e decoração agradável e harmoniosa com a proposta do local. É o típico lugar que te faz pensar em voltar muitas vezes. Provei o petit gâteau e gostei, só achei a calda de doce de leite muito doce, mas há outras opções.

Na próxima, pretendo experimentar um waffle. Enfim, fiquei apaixonado. Rs



sexta-feira, 9 de abril de 2021

Fechamento das igrejas: Ativismo judicial e visão narrativa das coisas

Pipipi-popopó, ministro pelego, pastores neopentecostais, gado evangélico...

Para início de conversa, vejamos o que diz a Constituição Federal em seu Art. 5º, inciso VI: "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias".

Dito isto, é preciso deixar claro que o voto do ministro Nunes Marques não foi simplesmente para liberar os cultos, mas no sentido de impedir que governadores e prefeitos possam, de forma arbitrária, interromper as atividades presenciais de algo que, segundo o texto constitucional, deveria ter o livre exercício garantido.

Além disso, a reabertura dos templos não seria de qualquer maneira; em seu voto, o ministro estabeleceu uma série de restrições, inclusive limitando a 25% da capacidade, ou seja, numa igreja com 80 assentos, apenas 20 poderiam ser ocupados, e isso seguindo todos os critérios de distanciamento, máscaras, aferição de temperatura, etc. Mas como podemos ver, a estratégia do militante é sempre politizar e repassar a informação da forma mais mastigada e deturpada possível.

Todavia, como é possível supor que Bolsonaro estaria determinando algo no Supremo se foram os governadores que provocaram o debate? Ora, se existem decretos que estariam ferindo a Constituição, estes não deveriam ser discutidos no STF? Se não, para que serviria a suprema corte?

E finalmente, como esse episódio alimentaria a narrativa da cristofobia se a matéria não era limitada aos templos cristãos? É incrível a capacidade inventiva desse pessoal; enxergam a presença de Bolsonaro no voto do ministro indicado por ele, mas ignoram o fato de que o tribunal que há duas semanas liberou Lula é o mesmo que agora manda o Senado abrir CPI para investigar o governo, inclusive com ministro dizendo em entrevista que tem que tocar o impeachment do presidente. É um show de bizarrices.



quinta-feira, 8 de abril de 2021

Vacinação pelo bem da ciência

Imagem Creative Commons

Se é a ciência que está ditando as ações do governo, o tal comitê científico não deveria ter escolhido pelo menos um município e vacinado toda a população para servir de laboratório para o restante do estado? Adotava-se um critério, elegia-se um município (de 10 mil habitantes, por exemplo) e colocava-se em prática o plano de vacinação em massa. Com isso, daria para ter uma estimativa do tempo que levaria para vacinar a população, o percentual de recusa à vacina, os efeitos da vacinação comparados a outros municípios, e mais uma série de dados.

Sei que na cidade de Serrana/SP, essa ação está sendo colocado em prática, mas um município da região Sudeste seria suficiente para projetar para todo o país? Tenho minhas dúvidas. Então se temos um comitê para tratar desses assuntos, por que não atentaram para isso no RN? Inclusive, poderiam ter pego duas cidades, uma tomando a CoronaVac, outra tomando Astrazeneca; já pensou no tanto de conteúdo que algo assim poderia gerar?

Aliás, para resultados ainda mais confiáveis — não que eu esteja propondo isso — poderíamos imaginar que haveria um terceiro município, como grupo de controle, que tomaria o placebo, o que certamente seria bastante complicado, e repito: não apoio esse tipo de experimento.

Mas enfim, se é a ciência quem está dando as cartas, usar o método científico é o mínimo que os cientistas costumam fazer, não é mesmo?


quarta-feira, 7 de abril de 2021

Bateria da Sh150i

Uma das vantagens de ter moto de baixa cilindrada é o compartilhamento de peças e componentes. A bateria da Sh150i, por exemplo, equipa uma quantidade enorme de motocicletas e pode ser encontrada em qualquer lojinha de peças de moto. A original, de 12V e 5Ah, durou mais de 2 anos, mas como eu não dispenso uma gambiarra, optei por uma de 6Ah, da marca Pioneiro, com 1 ano de garantia; vamos ver se chega. Quanto ao preço, ficou por R$ 148, à vista, mas não pesquisei, comprei na Casa da Moto, a primeira loja que encontrei aberta aqui perto de casa. Pedi o CPF na nota, mas a moça falou que estava com problema na impressora. E se eu precisar acionar a garantia? "Tem problema não, basta esse manual que acompanha a bateria", disse ela enquanto preenchia a data e o nome da loja. Como eu já havia passado o cartão, deixei pra lá, mas fiquei um pouco chateado. Chegando em casa, foi super fácil fazer a troca; a bateria fica sob o assoalho e basta tirar dois parafusos philips para ter acesso. Aliás, fácil até demais.



terça-feira, 6 de abril de 2021

OTO MASK: Primeiras impressões

Comprada no dia 31 de março pelo site lojaotomask.com.br, e a despeito do feriadão da Semana Santa, a máscara chegou em tempo recorde, bem antes do esperado. Enviada no dia 1º de abril, foi entregue no dia 6, ou seja, apesar de eu ter optado pelo frete mais barato, o produto chegou com apenas 3 dias úteis. Bom demais.

Vamos às impressões iniciais.
A máscara é feita em plástico flexível, mas é mais leve do que imaginei; ela ajusta-se bem ao rosto e não atrapalha a visão — disseram que dificultava para descer escadas, mas não percebi isso — também não achei que interfere no uso de óculos, e o melhor, não embaça as lentes; a respiração é leve e o material não deixa cheiro; ela vem com um elástico ajustável, de 1 cm de largura, e é fixada com duas voltas, uma passando pela nuca e outra por cima das orelhas, assim como nos modelos N95/PFF2.

Como ponto negativo, senti um pequeno desconforto no 'pau da venta' depois de um certo tempo de uso. Eu havia reduzido o tamanho do elástico para deixá-la bem fixada ao rosto e assim eliminar qualquer vazamento de ar, mas percebi que um dos elásticos, o que passava sob as orelhas, estava puxando muito e forçando na parte superior do nariz, foi aí que, sem tirar a máscara do rosto, ajustei o elástico de volta ao tamanho normal e, com as duas voltas passando por cima das orelhas, o problema foi eliminado; continuei a fazer minhas compras e não senti mais incômodo nenhum — também não percebi vazamentos de ar.

Ainda sobre o uso, teve um momento em que senti uma coceira na ponta do nariz, mas nada a ver com a máscara. Se eu estivesse com uma de pano, certamente teria coçado por sobre o tecido mesmo, mas com a Oto, não rola; eu teria que tirar a máscara ou pelo menos afastá-la um pouco para poder coçar o nariz. Mas isso não foi preciso; usei meu treinamento psicológico e mentalmente afastei a coceirinha enquanto verificava se valia a pena pagar mais de 17 reais por uma bandeja de ovos grandes ou se era melhor pagar quase 15 reais por uma bandeja de ovos médios. A conclusão foi que estavam todos caros e acabei desistindo dos ovos.




sexta-feira, 2 de abril de 2021

Tempestades virão


Imagine Jesus dormindo no barco, os discípulos angustiados, tentando em vão contornar a tempestade, até que percebem que vão afundar. Bate o desespero e resolvem acordar Jesus perguntando: “Mestre, não te importas que pereçamos?” Podemos perceber um certo tom de reprovação na pergunta dos discípulos... mas e se fôssemos nós, o que faríamos? Ficaríamos tranquilos em meio à tempestade, confiantes que Jesus estava no barco conosco, tomaríamos a mesma atitude dos discípulos ou será que entraríamos em pânico e pularíamos do barco?

Diante das tempestades da vida, existem alguns aspectos que nós podemos perceber:

1. Elas são imprevisíveis. As tempestades geralmente acontecem sem que estejamos esperando; repentinas, elas chegam subitamente e muitas vezes ficamos sem saber o que fazer diante delas.

2. Elas são inevitáveis. As tempestades são fortuitas, casuais, ou seja, elas simplesmente acontecem; e independente de cor, credo ou classe social, elas chegam para todos.

3. Elas são pedagógicas. É durante as tempestades que o Senhor trabalha em nossas vidas; são nesses momentos que Deus nos mostra toda a nossa impotência diante daquilo que só Ele é capaz de fazer.

Mais cedo ou mais tarde, as tempestades virão, e ainda que as ondas nos amedrontem, devemos confiar no Senhor, pois Cristo está no barco conosco. Deus não nos abandona; Ele está no controle e no momento certo chegará com a Sua providência. “Pois tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Ec 3:1).

Texto base: Marcos 4:35-41


quinta-feira, 1 de abril de 2021

A paranoia das máscaras

Fiquei meio paranoico depois que passei quase 3 horas na recepção de uma clínica nessa semana. Antes de sair de casa, lembrei do frio do ar condicionado e cuidei de vestir uma camisa mais quente, mas não lembrei do principal, a máscara. Fui com a mais fuleira que tenho aqui, mas não foi de propósito; as outras ainda estavam úmidas da lavagem na noite anterior. De qualquer forma, nenhuma das que eu tenho me daria segurança para estar naquele tipo de ambiente, ainda mais com o tanto de pessoas que circularam por lá, mas talvez eu estivesse mais tranquilo.

Pensando nisso, passei a pesquisar sobre as máscaras PFF2/N95, que são as que os especialistes estão recomendando. Nisso, descobri a Oto Mask, uma máscara feita de plástico flexível que usa filtros SMS (cirúrgico) ou PFF2 (vendidos separadamente), com registro na Anvisa e índice de filtragem de 97% — segundo o fabricante, o mínimo exigido pelo INMETRO para o EPI é 94%.

Pois bem, fui no embalo e cartonei uma máscara branca, que está com 50% de desconto, por R$ 15, e um pacote com 20 filtros PFF2 por R$ 20. Com os R$ 16 do frete, ficou tudo por R$ 51. Uma facada. Mas se pensarmos bem, é como se fossem 10 máscaras PFF2 por R$ 5,10 cada uma; depois é só ficar comprando os filtros, que na Amazon são vendidos com selo Prime.

Pelos relatos que li, ela é meio trambolhuda, e ao que parece, atrapalha um pouco na utilização de óculos. A previsão de chegada é dia 16, depois postarei minhas impressões, caso ainda esteja vivo.

Print do site www.otomask.com.br