sábado, 16 de fevereiro de 2019
O que a Maizena e a cerveja brasileira têm em comum?
Outro dia comentei aqui que a maizena havia voltado com tudo no mundo fitness. Pois bem, como eu também sou brasileiro e adoro uma modinha, passei a usá-la no pós-treino juntamente com whey protein e creatina. A maizena, por ser um carboidrato de alto índice glicêmico, serve como uma espécie de condutor para os nutrientes durante a janela de oportunidades que se abre após um treino intenso.
Ocorre que acabou o meu whey e esses últimos dias eu passei a tomar somente a maizena com creatina. O sabor, claro, não é dos melhores, mas acabei percebendo um gostinho residual meio ácido, "anasalado", que me era familiar mas não conseguia descobrir de onde o conhecia.
Passaram-se uns dois ou três dias até que finalmente me veio a memória olfativa: era da cerveja. Aquele era o mesmo sabor residual que eu sentia quando tomava cerveja barata, tipo Brahma litrão, Antártica Subzero, entre outras. Mas como isso era possível? Ora, de que são feitas as cervejas comerciais brasileiras? De amido de milho, ou seja, de maizena. Agora tudo faz sentido.
Minha primeira reunião de pais e mestres como pai, não como mestre
Ontem, na reunião de pais e mestres do Instituto Gurilandia, quase metade do tempo foi tomado pela representante do sistema de ensino que está sendo adotado pela escola, o Ético. A mulher passou quase 1h30min mostrando as maravilhas do seu material e se gabando de ter uma família perfeita, dessas de comercial de margarina. Se eu fosse resumir em uma frase, seria "o sucesso familiar é segredo do sucesso educacional".
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Tipos físicos genéticos
Impressões sobre minha primeira viagem curta com a Sh 150i
Esses dias eu fiz minha primeira viagem com a Sh 150i. Foi um tiro curto de cerca de 70 km, ida e volta, até a Serra do Mel. Quem conhece a estrada que liga a BR 304 àquele município, sabe que quando fizeram a sua pavimentação, não usaram rolos compressores; ao invés disso, botaram uma tropa de cornos pra encalcar o asfalto com os pés, tamanha é a irregularidade daquela estrada.
E justamente por essa peculiaridade, eu estava ansioso para andar por ela, pra ver se eu percebia alguma diferença em relação à PCX. Sobre isso, passo a descrever as minhas impressões.
Considero a Sh mais estável; mais "na mão", por assim dizer. A PCX era mais nervosa e não passava muita confiança passando por aqueles ‘mondrongos’. Pilotar com apenas uma mão, por exemplo, é bem mais tranquilo na Sh.
Achei que a Sh subiu a serra com mais fôlego. O motor dela é o mesmo da PCX, mas com 1,6 cv a mais de potência e superando-a em 0,04 kgfm de torque, foi possível perceber que, mantida a aceleração, ela não perdia tanta velocidade na subida quanto a sua antecessora.
Mas o quesito mais aguardado era o conforto, e nisso a Sh deu de olé na PCX. Por incrível que pareça, a posição de pilotagem dela é muito melhor para esse tipo de situação. Na PCX, é possível ficar em duas posições, com os pés mais à frente, deixando as pernas quase estendidas, ou com os pés mais recolhidos. Avançando os pés, você descansa as pernas mas acaba sobrecarregando um pouco a coluna, que tende a ficar mais curvada. Na posição ‘normal’, o banco mais baixo deixa a perna num ângulo menor que na Sh, que tem apenas uma posição, mas como a distância do assoalho para o banco é maior, as pernas ficam numa posição quase que intermediária, com um ângulo mais aberto e a coluna mais reta. Ou seja, eu fico mais bem sentado na Sh, com a coluna mais neutra e numa posição mais anatomicamente confortável. Fui e voltei e não senti dores nas costas. Nenhuma ardência na coluna. Não digo que foi uma surpresa pois já havia conversado com outro proprietário de Sh que também relatou mais conforto cervical em relação à sua scooter anterior, mas como eu estava meio cético, precisava experimentar para confirmar, e o resultado foi muito bom.
É claro que se compararmos a uma moto trail como a Bros ou XRE, a Sh vai passar vergonha, mas o contexto aqui é o das scooters, e nele a Sh não tem decepcionado. Tem seus pontos negativos, como qualquer moto, mas por enquanto a lua de mel continua. Só love.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
Pai nosso silencioso?
sábado, 9 de fevereiro de 2019
O cafezinho da depressão
Nessa última semana eu senti uma melhora significativa no meu humor, e não foi só por causa da segunda condenação de Lula. É que na semana anterior eu estava me sentindo muito deprimido. Passei dias bem mal mesmo, com uma ansiedade absurda, desanimado, sem coragem pra nada e só pensava em dormir. Até rouco eu fiquei.
Eu ficava me perguntando o que teria acontecido para desencadear aquele lundum todo. Seria o fim das férias? O Sisu? A reação do meu filho no primeiro dia de aula? Eu tinha quase certeza que não era nada disso. Há poucos dias eu estava bem o suficiente para não me deixar abalar com qualquer bobagem, então já começava a cogitar que pudesse ser a fase da Lua, a influência de Saturno, algum castigo de Deus ou outra força cósmica misteriosa.
Ocorre que somente essa semana, há uns dois ou três dias, já bem mais tranquilo, eu pude perceber o que havia me afetado tanto: a cafeína. Na verdade, a ausência dela. Explico.
Há algumas semanas eu vinha tomando uma cápsula de 210 mg diariamente com o objetivo de reduzir o percentual de gordura, mas logo depois da viagem de Salvador eu resolvi parar de tomar para começar uma nova fase de ganho de peso - que por sinal está estagnado em 66 kg. O problema foi que eu parei de vez e não me toquei que o que eu estava sentindo eram os sintomas da abstinência.
Como eu não estava tomando café no período em que tomava a cápsula, achei que a volta do café matinal seria suficiente para evitar as dores de cabeça que, até então, era o único sintoma que eu pensava estar sujeito, mas isso era o de menos.
Hoje, gracas a Deus, sinto-me bem melhor. Acho que superei a fase de crise. Voltei a levantar às 5h30, retomei as caminhadas, faxinei a casa duas vezes essa semana, lavei roupa, brinquei com o gato, tweetei umas abobrinhas e tô aqui escrevendo esse textão enquanto Lula continua preso. A vida é bela.
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