domingo, 28 de fevereiro de 2021

Melhor que Ame: Meu 1º abastecimento com o Picpay

Hoje, finalmente, fiz meu primeiro abastecimento usando o Picpay. Demorei um pouco para estrear com o aplicativo porque, afinal de contas, a scooter é bastante econômica; para terem uma ideia, no dia 13 deste mês completei o tanque com 6,3 L de gasolina comum e isso deu para rodar por duas semanas na cidade e fazer um bate-volta de 160 km até a praia de Redonda, em Icapuí.

Pois bem, fui no Posto Olinda, aqui pertinho de casa, e após completar o tanque com 6,1 L de gasolina a R$ 5,68 o litro, a conta deu R$ 34,65, mas desse valor, paguei apenas R$ 24,64 no cartão de crédito, isto porque, na hora de efetuar o pagamento pelo aplicativo, usei os 10 reais do saldo inicial que recebi após inserir o código promocional obtido com um primo meu. Com isso, o preço do litro caiu para nada mais, nada menos que R$ 4,04.

"Cuma é a história, homi?"

Pois é, e além disso, a transação me rendeu R$ 8 de cashback que, diferente do aplicativo Ame, onde o saldo de retorno demora alguns dias, no Picpay já entra na hora. Ou seja, supondo que no próximo abastecimento eu coloque a mesma quantidade de gasolina, pagarei, descontando o saldo do cashback, R$ 26,65, que dividindo pelos 6,1 L, daria R$ 4,37 por litro. Nada mal, não?

E para ter esses descontos, é muito simples, basta instalar o aplicativo e cadastrar um cartão de crédito; o código promocional não é nenhum segredo, e se quiser, pode usar o meu: P8GXJA. Assim, você ganha e eu também. 😅



Por que não tivemos toque de recolher antes?

Estadão: Ocupação de leitos para covid-19 atinge 100% em Natal e Mossoró

Em junho de 2020, a ocupação de leitos específicos para o tratamento da Covid-19 atingia a capacidade máxima nas duas maiores cidades do RN. Na matéria do Estadão, consta que apesar de toda a pressão sobre o sistema de saúde, a Sesap não considerava que o estado havia chegado ao pico da doença, ou seja, a expectativa era de que a situação poderia se agravar ainda mais.

Mas o que mais nos chama a atenção é o trecho onde diz que "Mesmo com todos os leitos para o tratamento da doença ocupados nas cidades consideradas epicentros no Estado, o secretário de saúde evita confirmar que o sistema de saúde local está colapsado." Vocês entenderam? Com 100% das UTI's ocupadas nas duas cidades polo, ninguém falava em colapso no sistema de saúde e muito menos em toque de recolher; à época, já haviam substituído o imperativo "Fique em casa!" pelo sugestivo "Se puder, fique em casa." e até já haviam garantido as eleições. 

Mas hoje, com a taxa média de ocupação em 89%, o que mais se ouve falar é que o sistema está colapsado e que o caos provocado pela segunda onda seria a justificativa para a governadora decretar toque de recolher e ameaçar prender quem estiver circulando na rua após o horário permitido. Afinal, é para o nosso próprio bem, e como se diz: "Hay que endurecerse pero sin perder la ternura jamás".


sábado, 27 de fevereiro de 2021

Inconstitucionalidade às claras

Quando ouvi falar que a governadora havia decretado toque de recolher em todo o estado, achei que a aplicação do termo era uma paráfrase de algo dito de forma velada, como restrição à circulação de pessoas, mas não; no decreto de Fátima, publicado hoje, está lá, com todas as letras, e em caixa alta: "TOQUE DE RECOLHER". Ou seja, nem é preciso interpretação para ver que o decreto é inconstitucional e abusivo, pois fere uma das cláusulas pétreas da Constituição Federal, a que trata das liberdades individuais, no caso, a livre locomoção em tempos de paz. E aliás, eu tenho pra mim que a intenção é justamente essa; arrancar as páginas do Art. 5º, fazer um canudo e enfiá-las de goela abaixo na população; e se achar ruim, eles enfiam em outro canto.




quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

IFood: cupom de R$ 10 por R$ 2,50

Após muita propaganda sugestiva, essa semana eu resolvi dar uma chance para o tal Clube iFood; comprei dois cupons de 10 reais por R$ 4,99. De cara, a vantagem parece nítida, mas há que se ter cautela na hora de fazer o pedido. Como o aplicativo é meio confuso, se você estiver com fome, vai acabar fazendo besteira, pois navegar pelos menus te deixa com mais fome, e com fome você não raciocina que preste, certo? Daí as chances de você acabar gastando mais do que gostaria são grandes. Então, a dica é se antecipar à larica e pesquisar com calma, pois há muitos fatores envolvidos na hora de fazer um pedido, como a nota atribuída ao estabelecimento, o custo da entrega, o tempo estimado, o valor mínimo, e claro, o preço da comida. Mas antes de tudo, a primeira coisa que você deve definir é o que pretende comer; se for um prato executivo, não fique olhando pizza, pastel, açaí, tapioca... Isso é perda de tempo.

No meu caso, cuidei de procurar um sanduíche que custasse o valor exato do cupom ou que fosse pouca coisa a mais, mas isso, pelo menos pra mim, não foi uma tarefa fácil, pois procurei uma forma de filtrar pelo valor mínimo do pedido e não encontrei essa opção, então tive que entrar nas lanchonetes e conferir uma por uma até encontrar uma cujo valor mínimo se aproximasse do valor do cupom. Acabei encontrando a Nicolly Delivery, com nota 5,0, entrega grátis e pedido mínimo de R$ 15; a seguir, procurei um sanduíche que não ultrapassasse tanto esse valor, então pedi o Pirata Burger, que custou os exatos 15 reais. Daí foi só aplicar um dos cupons de 10 reais e pagar os 5 reais de diferença, ou seja, na prática, o sanduba saiu por R$ 7,50. Valeu a pena? Considerando o conjunto da obra, sim, e apesar da calabresa tê-lo deixado um pouco salgado, deu pra dar uma forrada boa no estômago.

No dia seguinte, decidi usar o segundo cupom, e dessa vez foi mais rápido; fui direto na Nicolly e, para minha surpresa, o pedido mínimo agora era de R$ 13. Só do bom. Procurei algo próximo e pedi o Burger Brown: exatamente 13 Bonoros. Sapequei o cupom de 10 pratas, paguei as três pilas de diferença e fiquei em casa salivando. Esse, na prática, me custou R$ 5,50, que por sinal, achei melhor que o primeiro — em se tratando de sanduíche, nem sempre o mais caro é o mais gostoso.

Resumindo: no total, paguei R$ 13 por dois sanduíches feitos com hambúrguer caseiro e entregues na porta de casa. Com relação ao desconto, em termos percentuais, o valor pago corresponde a aproximadamente 53% do preço dos sanduíches; agora, se juntos eles valem 28 Bozos, aí é outra história, mas considerando que outro dia paguei R$ 9 por um cachorro-quente no supermercado, pode até ser que sim, mas acho difícil. O fato é que o desconto acabou ficando aquém dos 75% iniciais da compra dos cupons. Ou seja, dá para economizar? Dá, mas não é essa Coca Cola toda.



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Educação Financeira: por que não vemos isso na escola?


Vez por outra tenho visto alguns vídeos e memes criticando a escola pelo fato dela não ensinar determinados assuntos práticos, como a educação financeira, por exemplo. É justo questionar isso, mas em primeiro lugar, a crítica não deveria ser dirigida à escola, pois isso é o equivalente a pagar pau com um entregador e não com o fornecedor do produto que não está te satisfazendo; o foco das críticas deveria ser o MEC, pois é lá onde os burocratas da educação determinam o tipo de conhecimento que é ou não disponibilizado aos brasileiros através da escola.

Além disso, Educação Financeira é um assunto do qual a maioria dos professores não têm muito conhecimento teórico, pois não estudaram sobre isso na escola e muito menos na faculdade, e para muitos falta, inclusive, o conhecimento prático — basta ver pela quantidade de professores se lamentando das finanças ou endividados.

O fato é que, se hoje fala-se muito sobre educação financeira, e aos poucos vemos o assunto sendo introduzido na escola (nova BNCC), isso acontece porque as redes sociais, especialmente o YouTube, fizeram o gênio sair da garrafa; muitos conteudistas passaram a tratar desse tema justamente porque perceberam a sua ausência nos bancos escolares, na academia e na sociedade, daí usaram esse fator como forma de atrair o público e ganhar dinheiro com esse conteúdo — não necessariamente visando ajudar os outros a ficarem ricos.

Tá, mas a pergunta é por que o assunto não era tratado na escola? A resposta curta e grossa é “porque o governo não queria”. Se essa resposta é suficiente, pule para o último parágrafo, se não, então "senta que lá vem a história…". 

A principal forma de arrecadação do governo é através de impostos indiretos, aqueles que você paga sem saber que está pagando; esses impostos concentram-se principalmente no consumo, e quanto mais o povo consome, mais o governo arrecada. Nos últimos 20 anos, os governos focaram num tripé macroeconômico que funcionava à base de isenção fiscal para grandes empresas, ampliação do crédito e taxação do consumo; esse foi o motor que, juntamente com o aumento da dívida, impulsionou o crescimento econômico do Brasil durante o período petista — e tudo o que eles não queriam era que você parasse de gastar seu dinheiro comprando coisas e aquecendo a economia para passar a investir no mercado financeiro. 

Mas ainda há muito a ser dito sobre isso, então podemos resumir desta forma: fomos mantidos na ignorância porque a educação financeira era uma espécie de segredo do qual apenas uma elite financeira deveria ter acesso. Basta ver que na época do Brasil Maravilha, enquanto a classe trabalhadora brincava de ser classe média, consumindo e se endividando como se não houvesse amanhã, os ricos aproveitavam os juros da Taxa Selic para investir no Tesouro Direto e fazer suas fortunas crescer graças às maravilhas da renda fixa. Tanto é que, à época, quando se tratava da alta dos juros, os especialistas limitavam-se a dizer apenas que a alta da Selic era uma espécie de remédio amargo para segurar a inflação, mas sem nunca mencionar que aquilo que encarecia o crédito poderia também fazer o seu dinheiro render bem mais do que a poupança. 

Enfim, a bolha da ignorância continua até os dias de hoje, mas é cada vez maior a quantidade de gente escapando dessa Matrix. E acredite, eu queria muito ter acordado dela antes. Contudo, educação financeira não tem muitos segredos, e tudo começa com algo muito simples: poupar. Afinal, "o importante não é exatamente quanto você ganha, mas quanto você é capaz de guardar". Como eu disse, há muito a ser dito e acho que já me estendi bastante, mas uma maneira de começar bem nesse assunto é lendo o livro 'Pai Rico, Pai Pobre', de Robert Kiyosaki, ele vai te fazer pensar e vai colocar mais ideias na sua cabeça do que qualquer aula de educação financeira dada numa sala de aula.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

A alta da gasolina e os aplicativos de pagamento


Rapaz, eu tenho uma teoria para esses aumentos sucessivos da gasolina, mas antes de tudo, preparem os chapéus de alumínio. Pois bem, eu acho que essa alta dos preços pode estar ligada a uma estratégia de marketing para promover os meios de pagamento digital, como Picpay, Ame e MercadoPago, por exemplo. Por quê? Como é de conhecimento de todos, está em curso, e não só no Brasil, um processo de estímulo aos pagamentos remotos, seja por cartão de aproximação, Pix, leitura de QR Code, ou coisa parecida; o fato é que, por questões de segurança (segundo dizem), em breve o dinheiro físico deixará de existir. Então, o que vimos com essa escalada de preços dos combustíveis? Em um curto intervalo de tempo, uma enxurrada de gente passou a optar pelos pagamentos via aplicativo como forma obter algum tipo de desconto no abastecimento — o Ame, por exemplo, dá 10% de cashback — e esta foi uma alternativa que muitos consumidores encontraram para tentar para driblar os aumentos e, em muitos lugares, voltar a pagar menos de 5 reais pelo litro da gasolina. 

Então, ao meu ver — e aqui deixo claro que isso é uma especulação minha, pois ainda não li nada a esse respeito — a equipe econômica do governo teria percebido essa estratégia e decidiu intervir na questão substituindo o presidente da Petrobrás por um general do Exército. Por quê? Ora, inflacionar o preço da gasolina desta forma é algo que, apesar de garantir lucro para os acionistas e dinheiro para os cofres públicos, acaba penalizando os menos favorecidos, aqueles que não têm, não podem ou não sabem. Ou seja, é uma forma de transferir recursos dos pequenos para os grandes. Mais uma. E não é à toa que a mudança na presidência da estatal está provocando toda essa reação do mercado financeiro e dos setores progressistas; justamente aqueles que estavam fazendo dinheiro na época em que, enquanto o povão consumia como se não houvesse amanhã e ignoravam os juros da taxa Selic, eles investiam no Tesouro Direto e viam suas fortunas crescerem graças às maravilhas dos juros altos da renda fixa. Não lembra? Teve até mulher de ex-presidente que virou milionária “só vendendo Avon”; mas isso já é outro assunto.

Por outro lado, você certamente pode dizer que a queda nas ações da Petrobrás e sua consequente perda de valor de mercado devem-se ao fato dos acionistas estarem agora vendendo suas ações com receio de que a interferência do governo os faça perder capital ou fazer seu dinheiro render menos. É justo pensar assim, e provavelmente seja a explicação mais lógica, mas a pergunta que me incomoda é: por que a esquerda está se opondo? As críticas, por parte dos liberais, são óbvias, mas se uma possível intervenção nos preços dos combustíveis representa uma medida que beneficiaria os pequenos em detrimento do chamado grande capital, então por que a grita dos inteligentinhos? Se você tem uma resposta, comente aí.

Mas enfim, se o governo pode intervir na política de preços da empresa e segurá-los artificialmente para beneficiar determinados setores, como o de transporte de cargas, isso não significaria que, pelo menos em tese, a sua não interferência possibilitaria que uma alta artificial dos preços poderia ser criada para beneficiar determinados setores, como o das carteiras de pagamento digital? Como eu disse, é tudo viagem de um passador de pano.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Um general na Petrobrás contra o Bonde dos Inocentes

Foto: Wikimedia Commons

Aqueles que ficam chocados com a nomeação de um general para presidir a Petrobrás devem ignorar o fato de que o primeiro presidente da estatal foi um general; além disso, vários outros presidentes da República nomearam generais para chefiar a companhia, inclusive JK.

Mas já que o assunto está em voga, que tal relembrarmos quem foram as figuras que estiveram no comando da Petrobrás durante os governos do PT? Confiram um pequeno resumo:

José Eduardo Dutra - jan/2003 a jul/2005
Falecido em 2015, foi presidente do PT de 2010 a 2011 e esteve no comando da Petrobrás durante o período em que encher um tanque com 40 L de gasolina representava 1/3 do salário mínimo, ou 33% da renda do trabalhador.

Sergio Gabrielli  - jul/2005 a fev/2012
Considerado responsável por um dos maiores prejuízos da história da Petrobras e alvo de ação do Ministério Público por improbidade administrativa, foi condenado pelo TCU, em agosto de 2017, pelo envolvimento na compra da segunda metade da refinaria de Pasadena, nos EUA.

Graça Foster - fev/2012 a fev/2015
Sua gestão da estatal foi marcada por grandes escândalos de corrupção, acúmulos de resultados negativos, aumento no endividamento da empresa e significativa queda no valor de mercado da petroleira (de R$330 bilhões para R$110 bilhões).

Aldemir Bendine - fev/2015 a mai/2016
Nomeado por Dilma após Graça Foster renunciar ao cargo em decorrência dos desdobramentos da Operação Lava Jato, que levaram à investigação de funcionários de alto escalão acusados de corrupção, foi preso em julho de 2017 e condenado em março de 2018, em primeira instância, a 11 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro; solto em abril de 2019, teve sua condenação anulada pelo STF, mas foi novamente condenado, em maio de 2020, a seis anos e oito meses de prisão pelo crime de corrupção passiva.

Como podemos ver, só gente boa nesse bonde, mas o que mais chama a atenção é a evolução da picaretagem com o passar dos anos.

Quanto ao general Joaquim Silva e Luna, ainda não sabemos como será o seu trabalho à frente da Petrobrás, mas a julgar pelo bom trabalho realizado à frente da Itaipu Binacional, temos motivos para ficar confiantes.




domingo, 21 de fevereiro de 2021

Caso Daniel: Somos 70% pela censura?


Analisando todo esse fuzuê envolvendo o caso do Dep. Daniel Silveira, preso por força de um inédito ‘mandado de prisão em flagrante’, é até difícil, para mim, falar sobre esse episódio sem ficar com medo de dizer o que penso. Exagero? Ora, se prenderam um parlamentar — que supostamente teria imunidade para ‘parlar’ — por causa de palavras ditas por ele, ainda que chulas e ofensivas, que garantias tenho eu de que a minha liberdade de expressão estará sendo preservada?

Enfim, falar que a prisão foi ilegal é chover no molhado; qualquer um com capacidade de entendimento e honestidade intelectual é capaz de perceber isso, mas o que assusta é que existe uma parcela significativa da sociedade que não consegue entender, ou o que é pior, prefere ignorar o que está em jogo para tratar do assunto sempre a partir da figura criminosa do deputado e nunca a partir do ato arbitrário do STF.

Ora, se alguém considera normal que um deputado seja preso por crime de opinião, então admite viver sob um regime de exceção, e se acha que o parlamentar merecia mesmo ser preso, então apoia esse regime. 

Assim, baseado nesse raciocínio, e a partir do resultado da votação na Câmara — que manteve o Daniel na cova dos urubus — podemos imaginar que o número de deputados que votaram a favor da suprema ilegalidade representa a fração do parlamento que estaria agora oficializando a tirania da nossa Corte Constitucional: 364/513, ou seja, 70% da Câmara.

Setenta por cento? Acho que já vi esse número antes.

Em meados de 2020, ganhou força nas redes sociais um movimento que supostamente representava a parcela da população que seria a favor da democracia: o ‘Somos 70%’. Para quem não lembra, foi um engodo criado a partir de uma pesquisa que apontou que 33% da população considerava o governo Bolsonaro bom ou ótimo, e isso no mês de maio, no auge da pandemia. Então o que fizeram os inteligentinhos? Somaram os outros percentuais da pesquisa, inclusive os 22% que consideravam o governo regular, e arredondaram o total para cima. O passo seguinte foi criar a hashtag "Somos70porcento" e dizer que esta era a porcentagem da população que defendia a democracia, já que a outra fatia seria a dos apoiadores do ditador, genocida, defensor de tortura, carinhosamente apelidado de Bozo — tamanha a sua periculosidade. Entendeu?

No entanto, assim como o total de 70% do movimento fake foi criado de forma errônea, podemos também concluir que o percentual de 70% na Câmara não reflete exatamente a realidade, pois não podemos taxá-los todos de defensores da ditadura togada apenas por terem arregado nesse episódio. Votar pela prisão de um colega não é praxe no Congresso, pelo contrário, mas quando a questão envolve contrariar ou não a vontade dos Onze, aí a conversa é outra. Ou seja, alguns ali votaram a favor da manutenção da prisão do deputado não porque estariam apoiando a ilegalidade do Supremo, mas talvez por medo (rabo preso), ignorância ou covardia.

O fato é que, nessa votação, o scanner da democracia apontou 364 peças defeituosas precisando de conserto ou substituição no nosso parlamento. O serviço de reparo será em 2022; fique atento.


sábado, 20 de fevereiro de 2021

O PEÃO DE ACADEMIA


Rapaz, tudo nessa vida é uma questão de moda. Na academia, até um dia desses, a onda era fazer agachamento, supino, leg press... chega era difícil encontrar esses aparelhos disponíveis. Agora, com a febre do crossfit e dos exercícios funcionais, o povo está cada vez mais abandonando as máquinas tradicionais e optando por movimentos que simulam atividades reais do dia a dia, como a labuta diária do trabalhador, por exemplo.

Daí o pessoal fica andando pra lá e pra cá carregando anilhas de 20 kg como fossem baldes de água; colocam peso em apenas um dos lados da barra e ficam movimentando como se estivesse cavando uma cova e jogando a terra pra fora do buraco com uma pá, ou ficam andando e balançando a barra de um lado para o outro como se estivessem cortando capim com uma foice; arremessam uma bola de couro super densa contra uma parede como se estivessem jogando melancias para alguém em cima de um caminhão; sobem e descem degraus carregando fardos de chumbo nos ombros como se fossem sacos de cimento; pisam num step e erguem rapidamente uma anilha acima da cabeça como se fosse uma lata de massa sendo passada para alguém sobre um andaime, e por aí vai, tem até equipamento para simular carrinho de mão — além dos exercícios de preparação trazidos do futebol, boxe, treinamento militar, etc., mas isso já é outro assunto.

Todavia, isso não é para qualquer um; geralmente esse tipo de exercício é monitorado de perto por um personal trainer que, além de prescrever a rotina de serviços, também fica no pé do operário dizendo “bora, vai, força, mais um, isso…” e vez por outra faz umas fotos do peão para ele se animar com o progresso da obra; e tem que incentivar mesmo, afinal o cara está pagando para trabalhar, e a lida é pesada.

Tá, mas por que você acha que isso virou modinha? Ao meu ver, porque esses movimentos estão deixando de ser comuns. Atualmente, não é difícil perceber a relação entre o exercício e a labuta, mas em breve, quando as máquinas dominarem tudo e as pessoas não mais executarem essas tarefas penosas, ninguém vai fazer esse tipo de associação.

Hoje, qualquer um pode pegar uma enxada e ganhar uns trocados capinando um lote, mas no futuro, talvez tenha que pagar para executar essa tarefa, pois o exercício vai estar patenteado, e não é à toa que já estão patenteando.



terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

O hipócrita dedo-duro de aglomeração

23h59: Pode aglomerar, nós não vamos publicar
00h00: Alô polícia, olha os crentes aglomerando

O jornalista que disse que as pessoas tinham o direito de participar de festas, por considerar uma escolha pessoal, foi o primeiro a alardear que havia pessoas participando de uma. Será pelo fato de ser uma festa religiosa? Não sei, mas o mais incrível é a cara de pau do cidadão ao perguntar qual seria a diferença entre a rua principal de Pipa e o Templo Sede da Assembleia de Deus de Mossoró. Ora, se ele não sabe, eu posso mostrar algumas:
  • em apenas um desses locais podiam ser encontradas pessoas se beijando, se abraçando, se pegando (para ficar só nesses exemplos);
  • em apenas uma das festas havia pessoas consumindo drogas, lícitas ou não, e perdendo a razão ou os sentidos;
  • o acesso a apenas um desses ambientes estava condicionado ao uso de máscara, verificação de temperatura e higienização das mãos.
Como podemos ver, a grande diferença está no cumprimento dos protocolos de biossegurança adotados nesta pandemia: a igreja tem feito a parte dela, mas quantos totens com dispenser de álcool em gel existem espalhados pela ruas de Pipa?

Ou seja, colocar um carnaval de rua e um ajuntamento solene como se fossem a mesma coisa, só pode ser burrice, mau-caratismo, ou o mais provável: desejo de aparecer. Assim, ao que tudo indica, trata-se apenas de um hipócrita que, dizendo-se perseguidor de lacradores, quis ele mesmo lacrar em cima dos mimizentos histéricos.


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

WW1984: A Mulher da Corda Encantada


Ontem assisti ao filme da Mulher Maravilha (Wonder Woman 1984), que é até bonzinho, tem uma pegada retrô nos efeitos especiais e provoca algumas emoções, mas a verdade é que achei o filme longo demais e com um roteiro meio enfadonho. Aliás, talvez um título mais apropriado para ele fosse A Moça do Laço Mágico ou A Mulher da Corda Encantada, pois é o acessório da heroína que brilha na maioria das cenas, literalmente.

Quanto ao roteiro, é interessante para transmitir uma mensagem, mas nada original; explora a questão dos desejos e de como a sua realização acaba sempre levando algo valioso em troca; como o visionário que perde a saúde em troca de fortuna, a estudante que perde sua doçura em troca de popularidade, o político que perde a liberdade em troca de poder, etc., mas a solução adotada para fazer com que os desejos da humanidade se realizassem todos ao mesmo tempo, e consequentemente seus efeitos colaterais desastrosos, me pareceu forçado demais, mesmo para um filme em que uma mulher que usava uma corda para se balançar feito o Homem Aranha acaba descobrindo que poderia voar. Mas precisamos relevar, afinal, trata-se de um filme de super-herói com limitação etária de 12 anos. 

Agora vem a melhor parte: as mensagens subliminares. Lembrando que tudo aqui são divagações minhas de acordo com a percepção que eu tive do filme. Então vamos lá:

1. Esqueça essa coisa de encontrar ou permanecer com o amor da sua vida. Esse sentimento rouba as suas forças e lhe impede de voar; livre-se dele e vá salvar o planeta. 

2. O mundo é um lugar incrível, nós é que estragamos tudo com as nossas vontades. Os desejos individuais podem provocar enormes desigualdades e gerar consequências terríveis; substitua-os pelo desejo coletivo de salvar o planeta. 

3. Você pode (e deve) abrir mão dos seus desejos. Se todos tivessem o mesmo direito de realizar os seus desejos, não haveria planeta suficiente que pudesse realizá-los; abandone os seus sonhos pelo bem do nosso planeta. 

4. Não sabemos o que queremos. Achamos que sim, mas muitas vezes somos levados a desejar algo que não era exatamente o que queríamos. A consequência disso é que passamos a desejar algo maior para compensar a frustração trazida pela realização do desejo anterior; acabe com esse ciclo e ajude a salvar o nosso mundo.

5. Filhos, é melhor não tê-los. Evite ter filhos, eles podem estragar os seus planos quando você estiver prestes a dominar o mundo. A menos que você seja um psicopata, não dá para tocar o terror no mundo sabendo que o seu filho vai estar lá, no meio do caos; evite-os.

Recomendo o filme? No cinema, definitivamente, não. A julgar pela temática, não dou um mês para ele estar disponível nos serviços de streaming, mas para curtir uma pipoca, até que não é mau. 


Há tantos caminhos, tantas portas


Deus tem suas formas de agir e de se comunicar conosco; e se você o buscou, Ele certamente já lhe mostrou caminhos, apresentou portas, criou oportunidades, encorajou, aconselhou, etc., seja por meio da Palavra, dos louvores, sermões, testemunhos, ou mesmo através de sonhos, que você pode até ter esquecido, mas que a mensagem acabou ficando no seu subconsciente, tenha você seguido ou não a Sua orientação.

Assim, por intermédio do Espírito Santo, podemos desenvolver uma sintonia com o Pai capaz de perceber o mover divino, compreender os Seus planos e agir conforme a Sua vontade. Ainda que não pareça no momento, o que Deus tem para nós é tão somente o melhor. Contudo, por não conseguir enxergar além daquilo que se apresenta no horizonte imediato de sua visão, muita gente não entende isso e, como se diz por aí, só entende na peia.


O carnaval da carestia e a fantasia de gasolina barata do governo Lula

Após os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis, ultimamente, o que mais temos ouvido falar é que está caro demais abastecer o veículo. Isso é verdade, mas o quão cara está a gasolina? Para ter uma noção, e a fim de simplificar o cálculo, imagine que o combustível estivesse sendo vendido hoje a R$ 5,50 o litro; assim, um tanque de 40 L custaria R$ 220,00, ou seja, 20% do salário mínimo. Pesado, não? Mas na época do Brasil Maravilha, com o litro a R$ 2,50, esse mesmo tanque custaria apenas R$ 100,00. E aí, ficou com saudades? O problema é que, em fevereiro de 2006, com o salário mínimo a míseros 300 reais, encher o tanque representava 33% da renda do trabalhador, ou 1/3 do seu salário. "Cuma?". 

Para entendermos melhor, vejamos daqui pra frente quantos litros de gasolina dava para comprar com o valor do salário mínimo nos últimos 19 anos.

Em 2003, no início do governo petista, a quantidade de gasolina que dava para comprar com o salário mínimo de R$ 200,00 não chegava a 93 L, algo ridículo e impensável para dias de hoje; mas isso porque o litro passou a custar R$ 2,16 graças ao chamado 'efeito Lula', que provocou uma repentina alta nos preços, pois às vésperas das eleições de 2002, o mesmo salário de 200 reais comprava 114 L do combustível, o que não deixa de ser irrisório. Assim, após dois anos do PT no governo, com o litro da gasolina a R$ 2,27, o salário mínimo de 260 reais voltava a comprar os mesmos 114 litros da gestão anterior — apesar de ter havido uma melhora nesse meio-tempo. 

Então vieram as intervenções na Petrobrás, e em 2006, ao final do primeiro governo petista, o salário de 350 reais já comprava cerca de 138 L de gasolina, e em 2010, ao final do segundo mandato, graças à política de preços que segurou os aumentos e manteve o litro do combustível aproximadamente entre R$ 2,50 e R$ 2,60, o Mínimo de 510 reais agora podia comprar 196 L do combustível. Wow!!! Isso era mais do que o dobro, o que poderia dar errado?

Veio então o governo da presidenta, que mantendo a mesma política intervencionista e segurando os aumentos como podia, fez a gasolina chegar às eleições de 2014 abaixo dos R$ 3,00 e concluiu seu primeiro reinado vendo seus súditos comprarem incríveis 239 L de gasolina com o salário mínimo de 724 reais. O país da propaganda do PT parecia ser real, mas tudo tem seu preço. Com o fim do represamento dos preços e a recessão que adveio com a façanha da reeleição da Dilmãe, veio também a tentativa de consertar as coisas com “Ideias Novas”, e já no final de 2015, o Mínimo de 788 reais agora só dava para 217 L do precioso, uma redução de 22 litros em apenas um ano do “Governo Novo” da Mulher Sapiens. Que coisa!

Após o estelionato eleitoral e a queda da inocenta, vejamos como fecharam os anos seguintes, isto é, como ficou o poder de compra do salário mínimo em relação à gasolina:

2016: 880 / 3,75 = 234 L (Primeiro, a gente tira a Dilma)
2017: 937 / 4,09 = 229 L (Tem que manter isso aí, viu?)
2018: 954 / 4,34 = 219 L (Greve dos caminhoneiros)
2019: 998 / 4,55 = 219 L (Amazônia em chamas)
2020: 1045 / 4,49 = 227 L (Fique em casa!)

Hoje, com o preço do litro em R$ 5,25, em média, o Mínimo de 1100 reais está comprando 209 L de gasolina, o que representa 17 litros a menos em relação a 2020. Mas será que é normal essa redução após as eleições? Trataremos disso depois. Por ora, vimos que, em relação à gasolina, o poder de compra do salário mínimo está hoje inferior ao pior momento da gerentona, mas superior ao melhor momento do homem de nove dedos. E sabe o que mais? A gasolina, que com descontos pode ser comprada abaixo dos 5 reais, não custa os R$ 5,50 que apontei lá no início. Pelo menos, ainda não.



sábado, 13 de fevereiro de 2021

Abasteci a R$ 5,39 e paguei R$ 4,85 pelo litro da gasolina

De acordo com o aplicativo Nota Potiguar, a gasolina mais cara de Mossoró custa R$ 5,39 o litro. Na Nova Betânia, o Super Posto é um dos que vendem por esse preço. Hoje eu fui lá para abastecer, e após completar o tanque da moto com 6,352 L de gasolina comum, acabei pagando R$ 4,85 pelo litro do combustível. Qual a mágica? Pagar com Ame. Sem o aplicativo, seriam R$ 34,22, mas descontando os 10% que recebi de cashback do último abastecimento, foi isso que paguei no cartão de crédito: R$ 30,81. Só do bom. Agora tenho mais R$ 3,42 de saldo para abater no próximo abastecimento, ou usar de outra forma. Mas há outras opções de desconto, como o pagamento pelo PicPay, que além de cashback, faz seu dinheiro render 210% do CDI. Eu até fiquei de conferir isso, mas bateu uma preguiça e acabei optando pelo Ame mesmo. Tá bom. 😊



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

A alegria te deixa até mais bonito.

“A alegria embeleza o rosto, mas a tristeza deixa a pessoa abatida.” (Pv 15:13).
A alegria é dom de Deus, é fruto do espírito e é sobretudo uma ordenança bíblica. Mas será que a Bíblia estabelece condições para nos alegrarmos? Exemplo: "Alegrem-se no final de semana; regozijai-vos quando chegar o salário do mês; celebrai a compra da casa própria...”. Ora, se aquilo que mais importa nas nossas vidas é a salvação da alma, então, em Cristo, temos razões de sobra para nos alegrarmos.

Mas se isso não for motivo suficiente para você, lembre-se que a alegria te deixa até mais bonito... Já ouviu dizer que beleza é fundamental? Então; talvez seja nesse sentido. 



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

O BBB do meu ódio


Não importa a cor da pele, o gênero ou a condição social, o Big Brother Brasil tem mostrado que o ódio está em todos e pode sim ser direcionado a todos, ou a todes — TODES — sem distinção. E se você desenvolveu algum sentimento de rancor em relação a um ou mais participantes do BBB, seja de desprezo, ojeriza, ou mesmo frustração, então você caiu na rede. Como? Considere que alguns que estão ali são psico-piii escolhidos a dedo justamente para manipularem não apenas os de dentro da casa, provocando discórdia e mal estar entre eles, mas principalmente os de fora, os telespectadores.

Por motivos óbvios, não citarei nomes, mas tenho visto muitas postagens nas redes sociais expressando ódio dirigido contra várias pessoas do programa: dos participantes ao produtor, passando pela própria emissora e até contra anunciantes. O ódio é o combustível do BBB; ele divide, mas também atrai, provoca, instiga, vicia, e o que é melhor: vende. Pensou que a serpente estava morta, né, minha filha? 

Mas não é só o ódio que está na moda, a idolatria também tem aflorado nas pessoas, e o ídolo definitivamente não precisa (nem deve) ser um santo, basta ser uma celebridade nacional que expresse o mesmo ódio em comum; mas isto já é outro assunto. 

O fato é que não é de hoje que as massas são instigadas ao ódio coletivo, basta lembrar que Jesus foi crucificado não porque o povo amava Barrabás, mas porque foram tomados pela histeria contra aquele que ousou se apresentar como o Messias — o vencedor de uma eleição nem sempre é o mais amável e carismático; às vezes é o que consegue direcionar mais ódio contra o seu adversário. Consegue lembrar de alguém? 

Seja como for, o resultado desse pleito televisivo tende a ser algo profundamente danoso para a nossa sociedade, que, bem ou mal, tem na sua diversidade racial harmônica um de seus maiores valores; é este valor que está sob ataque, não esse ou aquele participante. O Big Brother não é sobre ganhar 1,5 milhão; é sobre ganhar você. 


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

A gênia do pãozinho de queijo

O empreendedor de sucesso é aquele que sabe enxergar as oportunidades e tem coragem para investir nelas. Em João Pessoa, centenas de pequenos comerciantes disputam diariamente a atenção dos visitantes pelas praias e pontos turísticos da capital paraibana.

Na Praia do Jacaré, uma senhorinha enxergou uma oportunidade de negócio: vender pão de queijo com café na saída dos ônibus de excursão. Sempre muito simpática, ela e o filho entram nos ônibus quando estes estão prestes a sair, e em pouco tempo, rapidinho eles conseguem despachar alguns pães quentinhos que, além de serem uma delícia, custam bem menos que os lanches oferecidos nas lanchonetes e quiosques do local.

Pois bem, esses dias uma amiga que esteve por lá numa excursão de Franklin Tur me falou que a mulher montou um ponto lá perto e está riquinha. Mas qual foi a sacada dela?

Ora, nessas excursões vai gente de todo modelo; gente que compra tudo que vê, gente que procura os lugares mais sofisticados, mas há também os que vão ali com a grana contada, procurando economizar como podem; ou seja, depois de assistir ao belo pôr do sol ao som do Bolero de Ravel, gastar sola de sandália passeando pela feirinha e rodar por horas pelas barraquinhas, muitos já estão loucos para chegar no hotel e descansar, mas sempre tem aquele pessoal que, assim como eu, aproveita o pãozinho com café no ônibus para dar uma reconfortada no estômago.

Mas não se engane, muitos que já estão de bucho cheio acabam não resistindo àquele cheirinho de pão de queijo quentinho invadindo o ônibus e acabam comprando; de repente o tabuleiro da mulher fica vazio. A miserável é uma gênia.



domingo, 7 de fevereiro de 2021

O primeiro beijo gay do BBB foi legítimo ou apenas uma estratégia de jogo?


Não acompanho o BBB, mas pelas postagens que me apareceram no Twitter, o primeiro beijo entre homens da história do programa não foi muito bem aceito e acabou dividindo opiniões entre os lacradores. O problema é que, por ter falado umas idiotices, um dos beijantes estava bastante queimado (cancelado) na casa, e, pelo fato de não ter entrado lá como homossexual assumido, sendo apenas um "macho escroto" que não milita pela causa LGBT, o brother aparentemente não teria 'lugar de beijo' entre os gays e por isso estaria sendo duramente criticado. Mas por que ele faria isso? Supostamente, por ter perdido o apoio dos manos e ficado sem lugar de fala entre os militantes da causa racial.

Resumindo: segundo a turma do lacre, o rapaz estaria agora tentando se passar por bissexual para tentar se proteger sob o manto sagrado do arco-íris, o que é uma heresia. O fato é que o cara parece que não aguentou a pressão de mais um grupo identitário e acabou pedindo para sair da casa.

Seja como for, não foi a primeira vez que um guilhotinador acabou sendo guilhotinado.

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Vacinação segue em ritmo acelerado no Brasil

VOCÊ SABIA? Na sexta-feira (05) o Brasil ultrapassou a marca de 3 milhões de vacinados contra a Covid-19. Em números absolutos, ocupamos o 8º lugar no ranking mundial da vacinação -- isso em menos de três semanas do início do processo de imunização no Brasil. Segundo levantamento feito pela Bloomberg, somos o quinto país com a maior média de vacinados por dia, somente atrás de EUA, China, Reino Unido e Índia.



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Rainha da vacina

Vídeo emocionado, foto com a bandeira do RN junto à carga de vacinas, close com frasquinho na mão... nossa governadora tentou a todo custo usar o início da vacinação contra a Covid-19 para melhorar sua popularidade. Mas se quem compra é o governo federal e quem aplica são os municípios, qual seria o papel do estado nesse esforço para imunizar a população? Quero crer que não seria o de apenas transportar as vacinas do aeroporto até os municípios. Porque se for só isso, a governadora estaria tentando se promover oferecendo um serviço que prevê a perda de 5% das doses, ou seja, previsão de 4 mil doses perdidas numa remessa de 80 mil. Não faz sentido, deve ter alguma coisa a mais que justifique a ideia de transformá-la na "rainha da vacina". O que seria?



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Volta às aulas na E. E. Pe. José de Anchieta

Tivemos hoje uma reunião com o pessoal da #EEPJA e algumas orientações foram repassadas e discutidas:

- as aulas retornarão na quarta-feira, 03 de fevereiro;

- continuaremos no mesmo formato (online);

- o período de 03/02 a 12/03 será para conclusão dos 25% restantes do ano letivo de 2020;

- as aulas desse período deverão priorizar a revisão dos assuntos trabalhados em 2020 (de acordo com o planejamento de cada professor);

- cada disciplina deverá realizar quatro avaliações, uma para cada bimestre, todas de forma online;

- atividades anteriores poderão ter notas atribuídas para obtenção da média bimestral;

- a critério do professor, novas atividades online poderão ser elaboradas a partir dos conteúdos e exercícios já trabalhados para serem disponibilizadas aos estudantes que não puderam acompanhar à época;

- os alunos que não tiverem acesso ao conteúdo online deverão solicitar as atividades impressas na escola e ficar atentos aos prazos de entrega e devolução do material;

- o período de recuperação começará na semana seguinte ao dia 12 de março;

- o período de matrículas será na segunda quinzena de março;

- o ano letivo de 2021 começará no dia 05 de abril (com perspectivas de retomada das aulas presenciais).

Oremos.