quarta-feira, 29 de julho de 2020

Sindicato pianinho

É impressionante. Você entra nas páginas do sindicato (Sinte-RN) e tudo que vê são espantalhos pautados para desviar o foco da reforma da previdência; é Fundeb, greve contra a volta às aulas, piso do magistério sob ameaça, etc., mas nada contra a Reforma de Fátima, que taxa os servidores inativos e tem alíquota maior que a da União. Ou seja, a grita de ontem tornou-se silêncio hoje; afinal, não é o que se faz, é quem faz; e Fátima, ao que parece, pode tudo.


segunda-feira, 27 de julho de 2020

Farinha pouca, meu pirão primeiro

Ouvi um colega comentar que Fátima só teria cogitado o retorno das aulas para 17 de agosto porque estaria sendo pressionada pelas escolas particulares, "que só visam o lucro", e estariam sofrendo com a baixa arrecadação nesse período de suspensão das aulas. O colega deve ter se esquecido dos milhares de professores que dependem do lucro dessas escolas para continuarem pagando as suas contas.



sábado, 25 de julho de 2020

Cooperando com a obra de Deus mesmo na crise


A obra de Deus envolve muitos aspectos, mas o que não podemos esquecer é que Deus conta conosco para realizá-la. A pesca maravilhosa, relatada em Lucas 5, apresenta-nos valiosas lições, uma delas diz respeito à necessidade do nosso envolvimento e compromisso com a obra do Senhor. 

Apertado pela multidão, Jesus escolheu um dos barcos que estavam à margem do lago para, de dentro do barco, falar à multidão. Após a pregação, mandou que os pescadores retornassem ao mar e lançassem as redes. Pedro, o dono da embarcação, falou que haviam trabalhado sem sucesso durante toda a noite, mas mesmo assim obedeceu.

A entrega.
Tudo o que temos pertence ao Senhor e deve estar à disposição da Sua obra. O texto mostra-nos mais do que participação e envolvimento, ele fala de entrega. E veja que Jesus não chama desocupados. A pandemia é um momento de crises e mudanças na qual precisamos nos adaptar a uma nova realidade, mas de modo algum trata-se de um período de férias e afastamento da obra de Deus; Jesus conta conosco, com nosso tempo e com nosso talento, em todas as circunstâncias. 

O desafio.
Dispor-se ao serviço do Senhor, é sujeitar-se aos desafios. Sair à pescaria sabendo que “o mar está pra peixe” é muito bom, mas retornar ao mar depois de uma noite inteira sem pegar nada, isso é desafio. E nossa tarefa é essa; lançar as redes é levar a Palavra às almas perdidas. Ele nos chama e precisamos estar dispostos a cooperar com a Sua obra, quer na crise ou na bonança, “a tempo e fora de tempo”.

A obediência.
Muitas vezes rejeitamos as ordens de Jesus, esquecemo-nos de Deus e do nosso compromisso com a Sua obra — "Porque nós somos cooperadores de Deus" (1Co 3:9) — mas se obedecemos e seguimos o comando de Jesus, as bênçãos são presentes. Apesar de cansados, Pedro e seus companheiros foram obedientes e pegaram tanto peixe que precisaram da ajuda de outro barco para trazê-los até a praia.

Agora imagine o estado de frustração daqueles homens; após trabalharem uma noite inteira sem pegar nada, certamente estavam cansados e desanimados, vendo as redes vazias, e, sem pesca, sem receita, então a crise estava lá, e por conta disso, certamente estavam sem nenhum incentivo para continuar trabalhando, mas mesmo com aquela situação, eles foram desafiados. 

Então, este é envolvimento que é requerido de cada um de nós. Que Deus possa nos abençoar e que estejamos assumindo desafios e obedecendo, ganhando almas para o Reino de Deus e assumindo nossas responsabilidades para com o serviço do Senhor.

Extraído da reflexão do Pr. Antônio Tadeu, quarta-feira, 15 de julho de 2020, culto de oração transmitido pela Igreja Batista Fundamentalista. Texto base: Lucas 5:1-11.

Sexo pelo buraco


Em O Demolidor, Sylvester Stallone é John Spartan, um policial que é condenado a uma crio-prisão e é descongelado no futuro (2032) para enfrentar um bandido do passado. No filme, para se prevenirem de uma série de doenças que assolaram a humanidade e reduziram a população, não havia mais contato físico entre as pessoas; o sexo era virtual e a troca de fluidos corporais, proibida. Como podemos ver, não está longe de finalmente descobrirmos como se usam as três conchas.


quinta-feira, 23 de julho de 2020

Calma, ainda vai demorar


Aos professores que estão preocupados em voltar agora pra sala de aula, o que eu tenho a dizer é: relaxem. Só retornaremos após aprovada a reforma da previdência; até lá, a luta do sindicato será para que as aulas só retornem quando houver garantias de que não há mais perigo para os servidores. Ou seja, não há com o que se preocupar.


terça-feira, 21 de julho de 2020

Solidariedade em meio à pandemia

"Vai ser rápido", pensei comigo mesmo, a caminho do Hemocentro. Ledo engano; nunca vi tanta gente naquela unidade disposta a doar sangue; em certos momentos, dada a redução do número de acentos nos locais de espera, as pessoas aguardavam em pé. Por um lado, isso é bom; as pessoas parecem estar mais solidárias, mas mostra também que o local tornou-se pequeno para atender à demanda.



quinta-feira, 16 de julho de 2020

Left Behind - O Apocalipse


Uma pesquisa leva a outra, e foi assim, pesquisando por pré-tribulacionismo, que tomei conhecimento da existência do filme Left Behind, traduzido no Brasil para 'O Apocalipse'. Estrelado por Nicolas Cage, o longa trata do arrebatamento dos salvos, um assunto que, apesar de comum entre os crentes, ainda não foi pacificado; isto porque há divergências sobre quando este acontecimento se dará, se antes, durante ou ao final do período de tormentos chamado de Grande Tribulação. Com o subtítulo  "The end begins" (O começo do fim), o filme deixa clara a visão pré-tribulacionista, bastante popular no meio evangélico, principalmente entre os membros da Assembleia de Deus, mas que é classificada como heresia por parte daqueles que a rejeitam. E há ainda os que defendem que haverá não um, mas dois arrebatamentos: um logo no início, secreto, e outro depois, público, que culminará com a segunda vinda do Messias. Seja como for, o filme vale a pena para termos uma ideia, ainda que superficial, de como se dará o caos na Grande Tribulação, e de como há ainda muitos que desconhecem o assunto.



quarta-feira, 15 de julho de 2020

Reforma á distância

Enquanto vocês olham para o Bozo, a Vovó Mafalda segue tocando a Reforma da Previdência. Com votos de Isolda Dantas e Francisco do PT, os deputados rejeitaram, por 13 a 11, a proposta de adiar a PEC da Previdência até que sejam retomados os trabalhos presenciais. Na discussão da matéria, o autor do requerimento, o deputado Kelps Lima, afirmou que gostaria de saber qual seria a postura da governadora, que é ex-sindicalista, para votar um projeto dos mais importantes para o servidor, longe do servidor.


terça-feira, 7 de julho de 2020

Submeta-se ao Estado; é para o seu próprio bem

O "fique em casa" evoluiu, agora é "use máscara". Você que aderiu ao primeiro mantra, certamente está repetindo o segundo; e não só isso, deve estar achando um absurdo que alguém ponha em dúvida a eficácia da máscara. "Acaso não sabeis que este gesto salva vidas?" E assim como havia radicais que pregavam o uso da força para conter as pessoas dentro de casa, há os extremistas que fuzilam com os olhos qualquer um que ouse expor o nariz ao mesmo ar que eles respiram. Estes corajosos guerreiros do bem, guiados pelas vozes da mídia, estão prontos para sacrificar suas liberdades individuais em nome da ciência e da salvação do planeta; mas diferente dos mártires de outrora, os atuais exigem o sacrifício coletivo de todos, e como é difícil convencer todo mundo, apoiam a edição leis que possam invadir residências e punir rigorosamente os infiéis que se recusam a depositar os seus direitos constitucionais aos pés de César. Como sabeis: "Liberdade é escravidão; ignorância é força".


domingo, 5 de julho de 2020

O Morro do Urubu

Em Majorlandia, escondido por trás de uma comunidade, fica o Morro do Urubu. Situado num sentido oposto à rota comum do turismo, o morro é pouco conhecido pelos visitantes e é frequentado basicamente pelo pessoal da localidade — conclusão facilmente obtida a partir da observação antropológica dos seus frequentadores e da quase inexistência de lixo no local. O morro é na verdade uma duna fixa semirrecoberta pela vegetação nativa, e arrisco a dizer que tem uns 40 metros de altura. A vista é um espetáculo e vale o esforço da subida; os pontos mais íngremes são apenas dois, mas a areia fofa dificulta um pouco. No nosso caso, fomos para ver o pôr do sol, mas a lua cheia acabou roubando a cena. Sem dúvida, uma excelente opção para o final de tarde.