segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Afogados da Ingazeira - 1ª viagem com a Fazer 250


Não sei exatamente por que, mas toda vez que tenho uma viagem programada me bate uma ansiedade danada. Na véspera, fico pensando e repensando a ponto de me bater um certo medo, quase um pânico.

Nessa última viagem, eu me perguntava: "o que é que eu to fazendo? Levar a moto para a primeira revisão antes da quilometragem mínima de 900 km, só pra encarar uma viagem de mais de 850 km cruzando o sertão escaldante do semiárido de três estados nordestinos? Sei não”. Mas fazer o quê? Já há algum tempo eu não encarava uma estrada; minha última viagem de moto foi há mais de um ano, quando levei a GS500 a Natal para o seu novo dono, ou seja, não dava mais pra segurar. O evento prometia ser bom e a hora era essa.

Partimos de Mossoró às 7h30 da manhã da sexta-feira; eu na minha recém adquirida Fazer 250, Erivando Júnior em sua GS500 e o Evandro a bordo de sua NX4 Falcon. Logo nos primeiros 80 km enfrentamos o vento forte já conhecido da BR 304, mas já nesse trecho estabelecemos a velocidade que mantivemos durante toda a viagem de ida: mínima de 110 e máxima de 120 km/h. Saindo da BR encaramos o asfalto surrado da RN 118 até a cidade de São Rafael. Esse trecho é cheio de remendos, ranhuras no asfalto e absolutamente nenhuma sinalização. Durante toda a viagem este foi o pior pedaço de estrada que pegamos. Todavia, o que mais me surpreendeu foi a suspensão da Fazer; ela absorvia muito bem as imperfeições do asfalto. Melhor do que eu imaginava que seria. Alguns pequenos buracos ela sequer tomava conhecimento, e com isso foi possível continuar na mesma tocada mínima de 110 km/h.

De São Rafael até Jucurutu o asfalto está muito bom, mas a sinalização é precária. Esse trecho apresenta algumas curvas interessantes e foi aí que a viagem começou a ficar prazerosa. De Jucurutu até Caicó a estrada é impecável. Asfalto excelente, sinalização completa, acostamento. Coisa de primeiro mundo. Bem diferente de há dois anos, quando sofremos para cruzar os 55 km que ligam as duas cidades.

Em Caicó, veio a primeira parada para abastecimento e a primeira medição de consumo numa viagem. Quase caí pra trás quando fiz as contas; a Fazer tinha feito exatos 20 km/l. Eu esperava um consumo mínimo de 24 a 25 km/l, afinal a Falcon que ia conosco havia feito 21,5 km/l. Bom, deixa pra lá... Botei na cabeça que a moto estava amaciando e que isso deveria ser normal.

Voltamos para a estrada e continuamos na mesma tocada. Fizemos uma parada rápida para uma foto na divida RN/PB e seguimos em frente. Chegando na BR 230, a famosa Transamazônica, aproveitamos a pista larga e cravamos a velocidade em 120 km/h durante os 45 km até a cidade de Patos, lá fizemos uma conversão à esquerda num semáforo e fomos parados pelo apito de um fiscal de trânsito. Por sorte o camarada era gente boa e liberou a gente depois de ensinar o caminho correto para seguirmos até Teixeira, no alto da chapada da Borborema.

Subir a Borborema com a Fazer foi uma sensação incrível. Nas primeiras curvas eu estava um pouco travado, mas logo fui pegando o jeito. A subida não é das mais íngremes e a Fazer fez todo o percurso de 4a e 5a marcha. Algumas curvas são tão anguladas que quando você acha que está acabando ainda tem mais um tanto de curva para contornar. Não cheguei a raspar as pedaleiras, pois o fato de estar levando a barraca atravessada na garupa, além do restante da bagagem, não me deu segurança para tal, além do que eu nunca fiz isso antes. Não seria na minha primeira viagem com ela que eu ia tentar.

Chegando em Teixeira, paramos para uma sessão de fotos no mirante e para um delicioso almoço bem ao estilo nordestino; galinha de capoeira, buchada de bode, batata doce e arroz na graxa da galinha. Para a sobremesa, uma mariola e um copo de água torneiral. Tudo light. Hehehehe... Depois do almoço bateu aquela moleza. A brisa agradável do alto da Borborema convidava para uma espreguiçada numa redinha em baixo do alpendre, mas não tinha jeito, o negócio era pegar a estrada e seguir em frente, afinal nos restavam menos de 100 km para completar nosso percurso.

Fizemos mais uma parada rápida para uma foto na divisa PB/PE e seguimos rumo a São José do Egito. Durante a viagem, eu matutava dentro do meu capacete; como deveria se chamar a pessoa que nasce nesta cidade. Seria egitense? Bom, não parei para perguntar. Agora só faltavam 55 km e a bunda já estava pedindo arrego.

Passamos por algumas cidadezinhas e por algumas dezenas de lombadas até chegarmos no nosso destino; Afogados da Ingazeira. Mais uma vez me perguntei como se chamariam as pessoas nascidas naquela cidade... Acho que é ingazeirense. Bom, deixa pra lá, vamos procurar pra garganta que eu já estava abrindo o bico de tanta sede.

Logo quando chegamos na cidade nos deparamos com uma cena pouco comum por essas bandas; 5 triciclos cuidadosamente estacionados no pátio de uma bela churrascaria, todos fabricados pelo Alemão. Paramos na churrascaria Grande Rio; um complexo que envolve, além da churrascaria, restaurante, pousada e posto de gasolina. Nos abancamos e iniciamos os trabalhos. Encontramos alguns amigos daqui e de outras cidades presentes no evento e o papo correu "redondo". Ficamos por lá algum tempo, conversando sobre a viagem e observando a movimentação de motociclistas que a todo instante passavam em direção à praça do evento. Não demorou muito e logo encontramos um rapaz da organização que se dispôs a nos levar até a praça. E aí, vamos lá?

Chegando na praça, mal descemos das motos e o pessoal da organização já estava nos oferecendo um coco geladinho, 0800, e já foram anunciando a chegada do Phoenix MC de Mossoró/RN – o motoclube dos meus colegas de viagem.

É preciso dizer que ficamos bestificados com a recepção calorosa e com a atenção que o pessoal da organização dava aos motoclubes visitantes. Infelizmente, esse tipo de recepção é pouco comum em boa parte dos eventos que participamos, principalmente nos das capitais. Mas em Afogados a coisa foi diferente. A todo instante alguém com uma camisa dos Dragões de Aço, o motoclube anfitrião, chegava e perguntava se já estávamos hospedados, se já havíamos tomado uma água de coco, se precisávamos de alguma ajuda... Enfim, nunca fomos tão paparicados.

Havia uma pessoa da organização, designada somente para tratar da questão do camping. O cara, gente finíssima, além de nos receber super bem, ainda ficou acampado lá com a gente. Ele ficou preocupado com a gente, pois como fomos os primeiros campistas a chegar ao evento e o ginásio onde armaríamos nossas barracas só estaria disponível depois das 19h, em virtude de um evento que estava acontecendo naquele exato momento, teríamos que ficar algum tempo ao relento. “Tudo bem, a gente fica aqui na praça de bobeira e aproveita pra retomar os trabalhos”. Além de tomar algumas latinhas de Skol, geladíssimas, e por módicos R$ 1,50, esvaziamos um carrinho de picolé, desses baratais; vinte centavos cada. O picolezeiro sentou-se à nossa mesa e ia só distribuindo; cada um pagava uma rodada.

Tudo resolvido com o ginásio, antes mesmo das 7h da noite já estávamos armando as nossas barracas. Acampar no ginásio foi uma surpresa para mim, pois achava que passaríamos muito calor sob aquele telhado de alumínio, mas a última coisa que sentimos foi calor. O ginásio fica localizado numa parte mais alta da cidade, onde sopra um vento refrescante e muito agradável, tanto que as barracas ficavam totalmente fechadas à noite. Outra coisa que me surpreendeu foram as condições dos banheiros/vestiários; tudo muito limpo e organizado. A ducha era forte e o banho muito agradável.

Quando voltamos à praça, fomos direto na mulher das tapiocas recheadas. A banca era um pouco precária, mas a tapioca era 10. Cada um comeu duas, acompanhadas de uma ampola de 2 litros de Coca-Cola, foi uma bela janta. Feitas na hora, tinha de queijo de coalho, frango, carne, calabresa, frango com charque, banana com queijo, etc. Se essa mulher viesse vender essas tapiocas aqui em Mossoró, ficaria rica.

Agora vamos ao evento. Chegando na praça quase botamos pra fora as preciosas tapiocas. Tudo por causa do som nauseante de um bando de imbecis que achavam que formavam uma banda de rock. O vocalista era mais desafinado que um bode gripado, o guitarrista tocava como quem usa um serrote, o baixista açoitava impiedosamente o seu pobre instrumento e o baterista, que a todo tempo saia do ritmo, parecia que tocava com dois martelos nas mãos. Essa foi, de longe, a pior “banda” que eu já ouvi na vida, e olha que eu já ouvi muita bandinha de fundo de quintal. Quando os caras pararam, foi um alívio geral. Teve gente que deu graças a Deus. Ufa!

Depois da sessão de tortura musical, veio ao palco o Quarteto Forrosado tocando só o filé do legítimo forró de pé de serra. Eita, agora a coisa tava começando a animar. As primeiras beldades da cidade já começavam a aparecer, e o pessoal dos motoclubes começava a movimentação. A noite prometia. Demos um giro pra admirar as motos e nos surpreendemos com a quantidade de triciclos presentes ao evento; deveria ter pelo menos uma dúzia lá, quase todos fabricados pelo Alemão. Foi aí que descobrimos que o cara também estava no evento e que trouxera quatro desses veículos para a região; três deles já vendidos e um servindo de mostruário, estacionado na praça. O cabra está se dando bem no negócio.

Outra coisa que chamou a nossa atenção foi ver uma das barracas de acessórios fechada. Isso não era normal, afinal os caras estavam ali pra negociar e ganhar o deles. Era a mesma barraca onde eu comprara um chapéu de lona no final da tarde – 15 reais muito bem pagos – e que agora estava com as lonas abaixadas. Bom, não demorou muito para descobrirmos o motivo; a juíza local ordenou que a barraca fosse fechada simplesmente porque eles vendiam artigos de cutelaria; facas, espadas, punhais, etc. Os caras só puderam reabrir no dia seguinte, e claro, sem nenhum canivete à vista. Fiquei me perguntando por que ela não mandava fechar também a feira livre, onde são expostos e vendidos facas, facões, foices e todo tipo de ferramenta agrícola manual. Bom, deixa pra lá.

Aliás, nesse evento havia uma quantidade absurda de policiais. Você poderia andar pingando ouro, com notas de cem reais saltando aos bolsos que ninguém te incomodaria. Claro que não fiz isso, mas a sensação de segurança era tão grande por conta do policiamento presente que a impressão que se passava era essa mesmo.

Bom, depois de limparmos a vista com algumas belíssimas máquinas, como uma BMW R1200, voltamos à praça para agora limpar a vista com as beldades locais. Nisso subiu ao palco uma banda de forró que faria uma apresentação especial com alguns clássicos do bom e velho rock in roll. O crooner, vestido de esqueleto e animado que só pinto em merda pouca, deu um verdadeiro show. O cara, além de cantar muito bem, ficava muito engraçado rebolando naquela roupa de esqueleto. Era cada performance que animaria até doente terminal.

Lá pela 1h da madruga resolvemos voltar ao ginásio, e logo constatamos que nem tudo seria um mar de rosas no camping. O ginásio fazia com que qualquer ronco se transformasse num verdadeiro trovão, em virtude da reverberação do som. Pior ainda por conta de alguns companheiros que insistiam em deixar suas motos bem ao lado de suas barracas ou redes. Imaginem uma moto com escapamento esportivo acelerando dentro de um ginásio... Por sorte eu já cheguei mamado e dormi feito uma pedra. Ê sonão...

Na manhã do sábado fomos ao centro da cidade tomar café. O Evandro optou por uma panelada com cuscuz, no mercado central, eu e Júnior fomos em busca de algo mais light e aproveitamos para conhecer um pouco a gigantesca feira-livre que acontece todos os sábados naquela cidade. Depois disso, ficamos na praça do evento jogando conversa fora e observando a movimentação dos motociclistas que a todo instante chegavam ao local. Minha idéia era fazer um bate e volta até a cidade serrada de Triunfo, mas meus colegas não estavam nem um pouco afim de pegar a estrada, o único cara que eu sabia que toparia encarar os 120 km do passeio era o Mazony, dos Carcarás do Asfalto, mas seu triciclo ficou encalacrado, preso no meio das bancas de frutas da feira livre. O cara só conseguiu sair com o triciclo depois do meio dia.

Lá pelas 13h fomos ao local da confraternização. Chegando lá já encontramos um bom número de motocicletas e triciclos. Quem animava a galera era o Quarteto Forrosado, mais uma vez arrebentando no forró pé de serra. Encontramos um pessoal de Mossoró e ficamos na mesma mesa. Primeiramente veio a cerveja, depois o churrasquinho, tudo 0800. Uma maravilha . Mas depois de algumas várias garrafas de Nova Schin, veio a má notícia: a cerveja havia acabado. Mas não foi problema, os motoclubes fizeram uma mega vaquinha e não demorou muito para que as primeiras caixas começassem a adentrar no recinto... E tome mais cerveja!

Mais uma vez esgotadas as cervejas, era hora do passeio. Geralmente esse tipo de passeio acontece antes da confraternização, mas em Afogados a coisa foi diferente. Meu único medo era de alguém fazer alguma besteira, afinal andar em ritmo lento depois de tanta cerveja, não era uma ideia muito boa. Felizmente tudo saiu bem, mas não ficamos até o final; na metade do passeio paramos na churrascaria e fomos continuar os trabalhos.

À noite, cumprimos novamente o ritual na banca das tapiocas e fomos à praça do evento, nisso já estavam entregando os troféus de participação na tenda das inscrições. Peguei o dos Carcarás do Asfalto e fomos procurar uma mesa. Vão querer alguma coisa? “Água!”. Em poucos minutos tomei duas garrafinhas de água mineral. Ô sede da moléstia...

A noite estava animada. Muita mulher bonita, muita gente pra lá e pra cá e muitas motocicletas. Mas eu já estava pedindo arrêgo. Eram 11h da noite e não havia Skol que descesse redondo. Fiquei mais algum tempo com o pessoal, mas não demorei muito. Fui para o ginásio e me surpreendi com a quantidade de gente que já estava dormindo. Tomei um Anador, um Sonrisal, uma dose de Buscopan e fui deitar. Entrando na barraca, foi mesmo que dar na moleira; apaguei e só acordei às 6 horas. Zerado.

Uma coisa ruim de acampar é ter que desfazer o acampamento e amarrar tudo outra vez na moto. Levantamos acampamento e fomos alimentar a nós e a nossas motos. Terminado o abastecimento vamos, à calculadora; somados os 225 km de Caicó até Afogados mais os quilômetros percorridos na cidade e fazendo as contas, a moto consumiu 22 km/l. Opa! A coisa tá melhorando...

Quando terminamos de nos aprontar e preparar as motos para a viagem de volta, já passava das 9h45. Teríamos que andar um pouco mais forte agora. E foi o que aconteceu. Nos primeiros 100 km mantivemos a mesma velocidade de 110/120, mas logo que pegamos a BR 230, depois de Patos, a velocidade subiu para 120/130 km/h, e foi assim até Caicó. Paramos no mesmo posto para abastecer, e a melhora no consumo mais uma vez se confirmou; 22,5 km/l. Vai entender...

Mais uma vez na estrada, só que agora num ritmo ainda mais forte, aproveitei o ótimo asfalto e colei o punho na Fazer. Nos trechos planos ela se mantinha aos 130 km/h, nas descidas a velocidade subia para 140 km/h e nas subidas caía para 120 km/h. Numa dessas descidas eu me curvei um pouco e ela chegou aos 145 km/h, mas foi coisa rápida. Não sou de andar beijando o guidão da moto só pra ver o ponteiro do velocímetro se mexer.

Chegando na BR 304, o vento contra da ida agora era vento a favor. Nesse trecho, quase que totalmente plano e em linha reta, a moto chegava aos 135 km/h. Chegando em Mossoró, vamos à última medição de abastecimento; 19,5 km/l, já esperados em virtude do forte ritmo imposto nesse último trecho.

Acho que a única coisa que me arrependo nessa viagem foi o fato de ter andado tão veloz. Não é muito a minha característica, mas como estava andando com dois companheiros que insistiam em nunca andar abaixo dos 110 km/h, o jeito foi acompanhar. Com isso perdi de fazer algumas boas fotografias, principalmente na descida da Borborema e próximo à cidade de Jucurutu, onde se elevam algumas belíssimas serras, das quais estão sendo retiradas toneladas de minério de ferro para exportação. Assim, muita coisa boa que poderia entrar nesse relato acabou passando despercebida aos meus olhos. Sabe como é, não dá pra andar a 130 km/h e observar a paisagem ao mesmo tempo.

Vamos resumir...

Consumo de combustível
Mossoró - Caicó : 20 km/l – gasolina comum
Caicó - Afogados : 22,5 km/l – gasolina aditivada
Afogados - Caicó : 22 km/l – gasolina aditivada
Caicó - Mossoró : 19,5 – gasolina aditivada

Consumo médio : 20,9 km/l

Velocidade com punho colado
Plano : 130 km/h
Descidas : 140 km/h
Subidas : 120 km/h

Velocidade de cruzeiro : 120 km/h
Velocidade máxima : 145 km/h
Velocidade recomendada : 100 km/h (baixíssima vibração)

O que mais surpreendeu: suspensão, dirigibilidade e retomada de velocidade.
O que mais desagradou: o consumo e as alças para amarrar a bagagem.



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Divisa RN/PB


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Visual do alto da chapada da Borborema


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Fazendo amigos


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Opa... O bicho se animou!


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Divisa PB/PE - Com essa máscara aí, besouro não é problema


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Abrindo os trabalhos


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Água de côco na recepção aos motoclubes


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Depois de sofrermos com o som nauseante de uma banda de rock amadora, curtimos o bom e velho forró pé-de-serra com o grupo regional Quarteto Forrozado. Só forró de qualidade.


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O público local se fez presente ao evento. No pauco um crooner que leva ao extremo a expressão 'presença de palco'. O cara deu um show.


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Olha ele aí. Quando o vi passando próximo a nossa mesa, corri para fazer essa foto.


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Nosso acampamento. O bom de ter ficado no ginásio foi que ninguém se preocupou com chuva ou com calor, o lado ruim foi a reverberação do som, principalmente quando chegava ou saia alguma moto.


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Daí aproveitamos para conhecer um pouco mais da dinâmica da cidade. Fomos até a feira livre e nos surpreendemos com o tamanho da feira; nunca tinha visto tão grande. Era possível encontrar de quase tudo.


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Precisei de uma escada para tirar uma foto ao lado dessa figura aí. Outro colega colocou um capacete na cabeça da estátua pra ela entrar no clima do evento.


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Os triciclos de nossos companheiros ficaram encalacrados, presos no meio da feira-livre. Só depois das 13h eles conseguiram retirar os triciclos.


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Olha só essa arrumação... Como é que alguém consegue pilotar no trânsito caótico daquela cidade carregando isso?


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Churrasco e cerveja 0800 ao som do Quarteto Forrosado.


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Mar de motos


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Eita... Depois de tanto churrasco e cerveja, olha só o que aconteceu.


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Viramos clientes assíduos da mulher das tapiocas recheadas.