domingo, 29 de dezembro de 2019

Guerra Infinita

O Amazon Prime Video disponibiliza o filme Vingadores Ultimato, mas não o Guerra Infinita. Daí ontem, contando como os 7 dias grátis, assinei o Telecine Play só pra assistir ao Thanos dar uma surra no Hulk, juntar umas pedrinhas coloridas e eliminar metade dos seres do universo (não vi nenhum cachorro sendo desintegrado). O filme traz uma mensagem perturbadora de que haveria bocas demais no mundo para serem alimentadas e por isso seria preciso haver um extermínio em massa para reequilibrar as forças da natureza. Thanos, por sua vez, sacrifica sua própria filha (adotiva), a única pessoa que ele amava, para cumprir o seu propósito, numa espécie de Deus ao contrário. Não recomendo.



sábado, 28 de dezembro de 2019

A conversão e suas evidências


“Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5:17. Uma vez que você se converteu, espera-se que haja mudança em sua vida; mudanças que são provocadas pelo evangelho de Deus, que transforma — o que é mais do que simplesmente passar a frequentar uma igreja. Talvez você não mude de forma instantânea, talvez mude de forma progressiva; o fato é que deve haver mudança. E assim como a árvore boa não dá mau fruto, também o crente deve demonstrar os frutos do arrependimento mediante esse processo. Mas como confirmar isso? Quais são as evidências capazes de descrever uma verdadeira conversão?

É comum convidarmos as pessoas para aceitarem a Jesus; no entanto, muitas vezes não consideramos se há evidências da ação do Espírito Santo em suas vidas, de forma que o tempo passa e essas pessoas não conseguem demonstrar nenhuma transformação. Contudo, a resposta que damos a Deus, através do Espírito Santo, ocorre de forma evidente, forte, de maneira que não se limita a tão somente levantar a mão e atender a um apelo. O aceitar a Cristo envolve mudanças que vão muito além do vestir ou do andar; são mudanças espirituais que refletirão tanto na forma de pensar quanto no falar e no agir daquele que se converte. Vejamos algumas:

O compungimento
A compunção é um sentimento de pesar, de arrependimento por haver cometido má ação. Corações compungidos, rasgados, rendidos, por entenderem a mensagem da cruz, demonstram sinais de arrependimento. Isso é característica de uma conversão verdadeira, quando alguém, num ato de vontade, se convence de que precisa se arrepender. Desta forma, percebemos que o crer é um ato de vontade, não um sentimento; é uma atitude que cada um deve tomar, e, como um ato, constitui-se como uma das evidências da conversão. 

O batismo
"De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a palavra”. Pregando à multidão, Pedro não precisou fazer promessas de prosperidade, de bênçãos, vitórias, etc. Ele tão somente pregou a palavra e disse que as pessoas precisavam de arrependimento. Aqui, vemos mais uma evidência da conversão, o fato das pessoas entregarem seus corações a Deus e serem batizadas. Quem crer deve ser batizado. 

A alegria
“Partiam o pão e com alegria e simplicidade perseveravam no Senhor”. A alegria é expressão do Espírito Santo. Quando vivemos uma vida transformada, a despeito das dificuldades que enfrentamos, vivemos em alegria no Senhor. Essa alegria não é baseada no sucesso pessoal ou em coisas materiais; trata-se da verdadeira alegria que flui nos corações pela certeza da salvação, pois não há bem maior para o homem do que a sua salvação. Afinal, “de que adiantaria ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?".

A reparação de erros
Ninguém é perfeito. Crescemos e amadurecemos na fé para um dia chegarmos naquilo que o Senhor espera de nós. "Prossigo para o alvo". Só alcançaremos perfeição no céu. Mas, não por isso, não procuraremos evolução. Quantas vezes sabemos o que Deus diz e quer, mas agimos de maneira contrária? É preciso corrigir e reparar os nossos erros. Recebendo Jesus em sua casa, Zaqueu quis compensar seus erros afirmando que iria restituir, em quatro vezes mais, a quem ele tivesse defraudado. Isso equivale a arrepender-se do pecado. É preciso que reconheçamos nossas falhas, peçamos perdão a Deus e abandonemos tais práticas. "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.". E ouvindo o que disse Zaqueu, Jesus respondeu: “hoJe veio a salvação a esta casa”, pois viu ali sinais de arrependimento e desejo de mudança. 

Precisamos estar certos de que a conversão vem por meio do arrependimento. Sem arrependimento não há conversão, e sem conversão não há salvação. A conversão é um processo para toda a vida, mas que acontece uma única vez. Há pessoas que são levadas a aceitar a Jesus, mas só depois de um tempo, por meio do Espírito Santo, se convertem. Então, como está o seu progresso no evangelho? Embora não possamos dizer quem será salvo, a salvação é demonstrável, então pergunte-se: há evidências de conversão na minha vida? "Examinai a vós mesmos se de fato estais na fé… se é que já não fostes reprovado". 

Extraído do sermão do pastor Antônio Tadeu, domingo, 15 de dezembro de 2019, na Igreja Batista Fundamentalista.
Algumas referências bíblicas: Atos 2:37-47, I cor 6:10,11, Gálatas 5:22, Filipenses 3:12-14, Provérbios 28:13, 2 Coríntios 13:5.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

A arte da enrolação


Ou seja, o décimo será pago conforme já havia sido anunciado desde antes do Natal, no dia 30 (entrando na conta dia 31).

A notícia de que só sairia no início de janeiro de 2020 foi plantada para que, hoje, ao anunciar que será pago no dia 30, o servidor sinta-se conformado. "Tá atrasado, mas pelo menos tá dentro do mês".

Em resumo: dê a notícia ruim; dias depois, solte uma notícia pior; em seguida, desminta a notícia pior fazendo com que a notícia ruim torne-se uma boa notícia. A estratégia é antiga, mas sempre funciona.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Meritocracia

"Não tem pra quê presentear aluno; passar de ano não é mais do que uma obrigação". Verdade, mas não com média anual acima de 9,0 pontos em Matemática. Em todo o Ensino Fundamental, apenas dois alunos conseguiram essa proeza - e olha que eu não facilitei a vida deles. A ideia aqui é dar motivação, valorizar o esforço e reconhecer o mérito do estudante. Afinal, se devemos ser generosos até com quem não merece, por não seríamos com aqueles que fizeram por merecer? Parabéns, Samuel e Juliana, acima de tudo, pela humildade. Deus os abençoe.  @ EEPJA



domingo, 15 de dezembro de 2019

As três Cruzes do Calvário


Pilatos, numa tentativa de livrar Jesus da cruz, apresentou à multidão Barrabás. O povo, contudo, optou pela libertação do bandido, e Cristo foi então levado à cruz. À sua esquerda e à sua direita estavam dois malfeitores. Um deles se arrependeu, o outro escarneceu. Ali, na cruz do meio, estava o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, mas apenas um daqueles homens conseguiu enxergar isso.

Primeiro, precisamos entender que Jesus estava ali porque o Pai o entregou por amor. Não porque Judas o traiu ou porque os judeus o rejeitaram; Jesus foi levado à cruz por amor à humanidade. "Desce da cruz", diziam os seus detratores, mas se Jesus tivesse descido da cruz, nós teríamos descido ao inferno.

O ladrão da esquerda estava ali, pertinho de Jesus, mas o rejeitou, e de forma semelhante, muitos o rejeitam até os dias de hoje. Ele dizia: "salva-te a ti mesmo e a nós". Há muitas pessoas que querem se salvar por seus próprios méritos, mas somente em Cristo está a nossa salvação, e assim como aqueles ladrões, todos nós estamos sujeitos a duas escolhas; uma que nos leva a aceitar a Cristo, e outra que o rejeita.

Aquele homem teve a sua oportunidade, mas, no último momento, rejeitou a Jesus; já o ladrão da direita, este decidiu tomar uma atitude diferente, talvez por ouvir de Jesus as palavras "Pai, perdoa-lhes". Ora, como um crucificado poderia perdoar aqueles que o estavam crucificando? Talvez isto o tenha feito perceber que ali não estava uma pessoa comum. O fato é que, reconhecendo-se pecador e crendo no Senhor Jesus, aquele homem abraçou a oportunidade e obteve a salvação da sua alma.

Mas por que o ladrão foi salvo?
1. Ele temeu a Deus: “tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?”
2. Ele reconheceu que era pecador: “com justiça, recebemos o que os nossos feitos mereciam”.
3. Ele reconheceu a santidade de Jesus: "mas este nenhum mal fez".
4. Ele reconheceu que Jesus é o Senhor: "lembra-te de mim quando entrares no teu reino".

Por qual mérito aquele ladrão teria sido salvo? Isso só nos mostra que a salvação se dá exclusivamente pela graça, pois se dependêssemos de nós mesmos e da nossa justiça, jamais chegaríamos a Deus.

Um aceita, o outro rejeita; Jesus está ao centro. E nós, de qual lado da cruz nos encontramos?

Extraído do sermão do pastor Leandro Carvalho, domingo, 17 de novembro de 2019, baseado em Lucas 23.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

O Caminho da Conversão e o Atalho do Evangelho Malandro


Diferente do que acontecia há alguns anos, quando a decisão de aceitar a Cristo implicava em mudanças radicais na vida do novo convertido que muitas vezes o fazia enfrentar situações de conflito e rejeição até dentro de sua própria casa, nos dias de hoje, parece que tornar-se crente virou algo comum, sem maiores impactos. De fato, dizer-se evangélico, nos dias atuais, pode até ser visto como um status social, algo que o rotula como membro de determinada tribo urbana; sem falar dos que se valem dessa condição para obter algum benefício. Muitas dessas pessoas, porém, embora digam que estão na igreja, não demonstram sinais de conversão. 

Essa forma de tratar o evangelho como uma graça barata, semelhante a uma mercadoria, oferecido sem que haja a necessidade de mudança e no qual o pecado é tratado muitas vezes como um tabu tem proliferado nos últimos anos e ganhado cada vez mais adeptos. Muitas igrejas acabam adequando o evangelho às vontades das pessoas, e, em vez das pessoas se converterem de acordo com o que dizem as Escrituras, é o evangelho que está se transmutando para atender as expectativas das pessoas. Isso tem feito surgir um evangelho light, livre de exigências, reconfortante para o ego, que ameniza a conversão e que inventa um amor distorcido, pragmático, com base no não proibir e na autoaceitação. Com isso, cresce o número de crentes, que, tal como quem muda de roupa, pulam de igreja em igreja, de acordo com a novidade do momento ou à medida em que estas satisfazem ou não aos seus anseios; pipocam as igrejas em todos os lugares, aumentando assim a demanda por conteúdo dito gospel; mas a fé, esta permanece estagnada, frágil, pois não está fundamentada sobre a rocha.

Ora, uma das coisas que mais caracteriza o poder do verdadeiro evangelho é justamente a transformação que ele provoca na vida do ser humano. Não há argumento melhor a favor do evangelho do que uma vida transformada. Se há conversão, há mudança. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados.”. Falando à multidão, a palavra de Pedro era um desafio para que as pessoas se arrependessem. Sem arrependimento não há conversão.

Contudo, não são poucos os que andam por aí ensinando esse evangelho cômodo, indolor, sem sacrifícios; um evangelho indolente, fácil demais; espécie de cristianismo malandro levado ao jeitinho brasileiro. O progressismo evangélico tem criado igrejas em que o culto mais parece uma balada, com pessoas que aparentam estar em estado de transe, onde a figura do pastor foi substituída pelo coach, os quais enfatizam uma vida de bênçãos e vitórias, focadas no ‘eu’, mas sem falar na mensagem da cruz e naquilo que uma conversão real exige. 

Por isso, irmãos, de vez em quando é importante pensarmos sobre isso. Não podemos ver a conversão, mas podemos ver as mudanças que ela provoca. Quando alguém é tocado pela força transformadora do Espírito Santo e toma uma nova direção em Cristo, isso é marcado por mudanças profundas, para que, virando as costas para o pecado e abraçando o evangelho da cruz, abandone os velhos hábitos e abra mão do governo do ego; desta forma, entregar-se a Deus, o Senhor de sua vida, fazendo com que o velho homem morra e surja uma nova criatura.

sinais de conversão na sua vida? Ser convertido é muito mais do que estar na igreja; conversão é voltar-se para Deus. 


Extraído do sermão do pastor Antônio Tadeu, domingo, 8 de dezembro de 2019.
Algumas referências bíblicas: Mateus 19:17-22, João 3:1-12, Atos 3:19, Efésios 4:17-32, João 3:36

sábado, 7 de dezembro de 2019

O serviço a Deus tem recompensa


Escrevendo a Timóteo, Paulo afirma que a coroa da justiça já lhe estava reservada; em seguida, vemos que esta não foi uma promessa apenas para Paulo, mas para todos que amam a vinda do Senhor. Trata-se da coroa do vencedor, o prêmio que será dado de maneira justa para aqueles que combateram o bom combate e guardaram a fé. Esse prêmio, contudo, não é a salvação; o galardão é uma recompensa que receberemos em razão do que fizemos a serviço do Reino, mas nada tem a ver com a salvação, que, por sua vez, não ocorre em virtude das obras. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Efésios 2:8).

A recompensa de que trataremos hoje, são retribuições recebidas pelos serviços valiosos dedicados à obra de Deus. “A minha recompensa está comigo, e eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez.” (Apocalipse 22:12). Aquele que servir a Deus será recompensado por Ele, e essas recompensas se darão tanto no tempo presente quanto no porvir. Mas apesar disso, há aqueles que se mostram desinteressados quando o assunto é galardão; talvez por não conhecerem o assunto ou por ainda não terem entendido que a vida com Cristo envolve compromisso. Ora, se Deus recompensa aqueles que o buscam (Hebreus 11:6), muito mais Ele fará pelos que o servem.

Paulo tinha consigo a plena convicção acerca do galardão que lhe aguardava, mas quando olhando para nós mesmos e para nossa falta de motivação, parece-nos que falta crermos mais nisso. Muita gente acha que, sendo salva, seja como for, já está bom. A recompensa do galardão, de fato, não interfere na salvação, mas nossas intenções e atitudes serão avaliadas por Deus e é possível que, ao chegar na eternidade, alguns de nós não recebamos de Deus recompensa alguma além da salvação limpa e seca.

Por isso, irmãos,  "sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois Nele o trabalho de vocês não será em vão" (I Coríntios 15:58). Se formos fazer algo pensando na recompensa dos outros e no reconhecimento dos homens, certamente ficaremos frustrados e desapontados em vários momentos, mas Deus é justo e não esquece de nada que tenhamos feito por Ele e para Ele, porque “quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25:40).

Estamos servindo ao Senhor?
Muitas vezes sabemos e podemos, mas não fazemos; dispomos de tempo e recursos, mas nos omitimos. O que devemos fazer não está atrelado apenas ao trabalho na igreja; lá fora, somos também discípulos e servos que devem estar ajudando as pessoas e conduzindo-as ao amor de Deus.

Confiamos que seremos recompensados?
Se somos chamados para servir, precisamos estar certos que esse serviço tem recompensas; a coroa incorruptível, a coroa da exaltação, a coroa da justiça, a coroa da vida, a coroa da glória, são dádivas de Deus para nós, então "ajuntai tesouros no céu”.

Afinal, há algo nos impedindo de servir a Deus?

Extraído do sermão do pastor Antônio Tadeu, domingo, 1 de dezembro de 2019, na Igreja Batista Fundamentalista. Algumas referências bíblicas: II Timóteo 4:6-8, Hebreus 6:9-11, Marcos 10:28-30, I Coríntios 9:24-27, Hebreus 11:6, I Coríntios 3:8, Mateus 10:42, Mateus 6:19-21.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Qual a diferença entre preconceito, racismo, discriminação e injúria racial?


O preconceito é uma opinião preconcebida sobre determinado grupo ou pessoa, sem qualquer informação ou razão. O racismo é a crença de que uma raça é superior a outras, já a discriminação é a ação baseada no preconceito ou racismo, onde o individuo recebe um tratamento injusto apenas por pertencer a um diferente grupo, categoria ou classe. A injúria racial, por sua vez, é considerada um dos crimes contra a honra; é a ação de ofender alguém, baseando-se em elementos de cor, crença, etnia, sexualidade, condição enquanto idoso, portador de deficiência, etc.

O que é preconceito?
O termo preconceito refere-se a uma opinião preconcebida, um pensamento ou sentimento formado previamente sobre determinada pessoa ou grupo de pessoas, sem que haja experiências ou fatos relevantes que pudessem comprovar tal ponto.
O termo é geralmente usado de forma negativa, onde os membros pertencentes a um grupo particular são vistos como inferiores. Geralmente ocorre com características que algum grupo considera incomum ou indesejável, podendo ser baseadas nos mais variados critérios, como cor, raça, gênero, nacionalidade, etnia, status social, orientação sexual, crença, escolaridade, afiliação partidária, etc.
Além do racismo, as principais formas de preconceito incluem:
Sexismo: A crença de que as mulheres são menos capazes do que os homens;
Homofobia: Antipatia, desprezo, aversão ou ódio à homossexualidade ou pessoas identificadas ou percebidas como lésbicas, homossexuais, bissexuais ou transgêneros (LGBT);
Discriminação religiosa: Valorização ou menosprezo de uma pessoa ou grupo por causa de suas crenças.
O que é racismo?
O racismo é a ideia de que os indivíduos de cada raça possuem características, habilidades ou qualidades específicas dessa raça e que, em virtude disso, algumas raças são superiores às outras.
Ele pode assumir a forma de ações, práticas, crenças sociais ou sistemas políticos que consideram que diferentes raças devem ser classificadas como superiores ou inferiores entre si. O racismo também pode julgar que pessoas de diferentes raças devem ser tratadas de formas diferentes.
As formas clássicas de racismo incluem:
Discriminação racial, que é a separação de pessoas através de um processo de divisão social;
Racismo institucional, que é a discriminação racial por parte de grandes organizações com o poder de influenciar a vida dos indivíduos, como governos, corporações, religiões e instituições educacionais;
Racismo nos direitos civis, que incluem a disparidade histórica, econômica ou social causada pelo racismo passado e que afeta a geração atual, ou em atitudes racistas e ações inconscientes dos membros da população em geral.
O que é discriminação?
A discriminação é a ação baseada no preconceito; ela acontece quando tratamos os membros de um determinado grupo de forma diferente, com base em fatores como seu status social, grupo ao qual pertence ou categoria. Geralmente essa distinção acontece de um modo ruim; o fato de alguém ser tratado pior do que outros, por algum motivo arbitrário, já é considerado discriminação.
Além do racismo, outras formas de discriminação incluem distinção por idade, linguagem, deficiência, etnia, identidade de gênero, altura, nacionalidade, religião, orientação sexual, peso, etc.
Como a discriminação é a ação em si, uma pessoa pode ser preconceituosa e racista, mas não agir com tais atitudes, ou seja, não discriminar.
O que é injúria racial?
A injúria racial, assim como o racismo, são crimes previstos pela legislação brasileira. A injúria racial está definida pelo artigo 140 do Código Penal, parágrafo terceiro, enquanto que o racismo tem uma lei própria, a Lei 77.161, de 1989.
Injuriar seria ofender a dignidade ou a honra de alguém; um xingamento feito com base em elementos de raça, cor, etnia, religião, origem ou condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. Em geral, o crime de injúria está associado ao uso de palavras depreciativas referentes à raça ou cor com a intenção de ofender a vítima.

Cometer uma injúria racial é chamar alguém de "macaco" por ser negro, de "retardado" por ter alguma deficiência mental, de “veado” por ser homoafetivo, entre outras palavras e termos pejorativos relacionados ao conjunto de características de determinados grupos ou pessoas.
Além da ação penal, que pode ir de 1 a 3 anos de prisão e multa, a injúria racial pode suscitar um processo cível e cabe indenização. O injuriado pode pedir indenização por danos morais, objeto do Direito Civil, o qual deverá ser julgado em uma nova ação.

Texto organizado a partir de pesquisas na internet. Autores desconhecidos.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Café na Prensa Francesa


De uns tempos pra cá, coisa de poucos meses, resolvi me informar um pouco mais sobre o café; descobri que quanto mais fresco o pó, melhor é a bebida, por isso, o ideal é que ele seja moído na hora; assim, resolvi me aventurar nesse mundo e, de início, comprei um moedor elétrico e um pacote de café em grãos. Fiz alguns testes e a moagem sempre ficava mais grossa que a do café convencional, de forma que, no filtro, a água passava um pouco mais rápido e a bebida acabava ficando meio rala. Talvez eu não estivesse moendo direito, mas fiz dentro da proposta do produto, ou seja, da praticidade; qualquer coisa mais elaborada, às 6h da manhã, seria inviável. Daí fui pesquisar sobre outro método de extração, um que fosse mais eficiente para aquele padrão de granulometria, e assim descobri a prensa francesa. Nesse método, a moagem ideal é de média pra grossa, e o pó deve ficar em infusão por cerca de 4 min antes de ser separado do líquido; isso torna a extração mais eficiente, inclusive da cafeína, e a bebida mais saborosa, pois os óleos essenciais não ficam retidos como no filtro de papel; na prensa, a separação é feita por peneiração: fixada a um êmbolo, uma malha metálica de inox é abaixada separando o pó da bebida. Assim, tem-se um café mais encorpado e de melhor doçura. Parece algo complicado, mas é super prático; só precisa tomar cuidado pra não quebrar.

sábado, 30 de novembro de 2019

Servindo através dos dons


A exemplo do Senhor Jesus, todos nós devemos aprender a servir. E muito embora digamos que não sabemos ou que não temos capacidade, Deus capacita aqueles que são chamados. A questão é: estamos dispostos a servir ou queremos ser servidos? Com I Pedro 4:10,11 em mente, quatro pontos precisam ser considerados:

1. Você tem um dom
Se há oportunidade para servir, há também dons disponíveis para esse serviço. O dom é uma capacidade dada por Deus e todo crente tem pelo menos um, e este deve ser usado para servir, em outras palavras, você dispõe de dons que devem estar a serviço do Reino. Assim, se seu dom é ensinar, ensine com dedicação, se é dar ânimo aos outros, que o faça com amor; se é contribuir, que contribua de forma generosa; se é exercer liderança, que exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que faça isso com alegria. Não há membros sem função no corpo de Cristo.

2. Para servir uns aos outros
Quando entendemos o nosso dom e cooperamos uns com os outros, crescemos como igreja e isto se dá de forma saudável e abençoada. Precisamos considerar que entre nós existem pessoas fortes na fé, mas há também aqueles que se encontram fragilizados e carentes de atenção; essas pessoas precisam crescer na fé e é por isso que precisamos estar servindo uns aos outros; é desta forma que nos edificamos e nos fortalecemos.

3. Como bons despenseiros
O despenseiro é a pessoa responsável por um determinado estoque de mantimentos, ou seja, é aquele que cuida da despensa, o que, no caso, são as bênçãos recebidas. Como bons despenseiros, devemos administrar bem os dons que nos foram concedidos pela graça de Deus para que, servindo uns aos outros, nossas despensas não fiquem superlotadas nem esvaziadas.

4. Para a glória de Deus.
Por último, tudo deve ser para a glória de Deus; não para nos gloriarmos, pois todo dom é uma dádiva que deve apontar para o Pai. Essa é a Sua vontade, que façamos tudo pra servir, compartilhando tudo que recebemos, o tempo todo, para a honra e glória do Seu nome.

Assim, cada membro da igreja deve estar servindo de alguma maneira e cada servo deve lembrar que isso é uma questão de amor: servir, pode ser de muitas formas, mas sempre com humildade e amor fraterno. Você pode não ter se dar conta disso, mas é com você que Deus está contando. Então, irmãos, “acerca dos dons, não sejamos ignorantes”.

Que todos nós sejamos bons despenseiros dos dons que nosso Pai Celestial nos concedeu.

Extraído do sermão do pastor Antônio Tadeu, domingo, 24 de novembro de 2019, na Igreja Batista Fundamentalista. Algumas referências bíblicas: I Pedro 4:10-11, Tito 3:14, Gálatas 5:13, Apocalipse 2:19, I Coríntios 4:1, Tito 2:7, I Timóteo 4:14-16.

sábado, 9 de novembro de 2019

Efésios 6


Apesar de satanás usar pessoas, nosso enfrentamento não é contra seres humanos. Efésios 6 fala de luta, mas para tal, as armas humanas não servem. A batalha contra o inimigo de nossas almas deve ser travada com armas espirituais, as quais são poderosas em Deus. E nessa batalha precisamos tomar algumas precauções:

1. Conheça o inimigo.

Como vou participar de uma luta sem saber quem estou enfrentando? Satanás é um ser espiritual, mas tão real e vivo quanto eu e você. Por toda a Bíblia, podemos ver suas ações; onde quer que houvesse alguém em comunhão com Deus, lá estava o diabo investindo contra aquelas pessoas, sempre através de situações e circunstâncias que disfarçam suas intenções malignas. Trata-se, portanto, de um inimigo sagaz e ardiloso que usa de métodos sutis e traiçoeiros para agir. Conhecer esse inimigo e saber como atua é o primeiro passo para enfrentá-lo.

2. Não ignore o inimigo.

Alguns crentes têm a tendência de ignorar o assunto ou tratá-lo como algo distante. Se esquecem que o simples fato de estarem comprometidos com a igreja e envolvidos no ativismo do evangelho não são suficientes para se verem livres das artimanhas do demônio. As Escrituras nos dizem que devemos vigiar e orar, sempre sóbrios e alertas, sem nunca ignorarmos o inimigo. Aliás, tem pessoas que nem no diabo acredita — e isso é exatamente o que ele quer. Não podemos subestimá-lo. Jesus entra quando lhe abrem as portas, mas o diabo, ele entra pelas brechas. "Não deis lugar ao diabo".

3. Não devemos superestimar o inimigo.

Você não deve ignorá-lo, mas também não precisa supervalorizar. Tem gente que em tudo vê o demônio, e assim acaba aderindo a um tipo de fanatismo religioso que mistura práticas de ocultismo numa espécie de sincretismo evangélico. Tomadas pelo misticismo, há igrejas e pregadores por aí fazendo do diabo um meio de vida; criando doutrinas, rituais e conflitos com a figura do demônio que mais parecem um show de horrores. São os chamados ‘cultos de libertação’, onde satanás faz o seu espetáculo e concede até entrevistas.

Com tudo isso, irmãos, precisamos estar atentos e sempre nos atermos ao que está nas Escrituras. É na Palavra que devemos basear a nossa fé, não em experiências pessoais, sonhos, visões, etc. Pedro adverte para que sejamos sóbrios e vigilantes, pois o diabo, nosso adversário, anda em derredor, buscando a quem possa tragar. É por isso que precisamos estar firmes em oração, "orando em todo o tempo”, com toda perseverança e súplica, “combatendo o bom combate”.


Desta forma, Efésios 6 vem para nós como um manual que nos orienta nessa guerra espiritual contra o diabo e suas potestades: resista ao adversário, sem medo, sem cruzar os braços, revestido de toda a armadura de Deus, de forma ativa, valendo-se sempre das armas que temos à disposição para enfrentar as investidas do inimigo. Como estamos com relação à oração, à fé, à verdade, à Palavra, à justiça, ao evangelho? Precisamos de toda a armadura de Deus, não de parte, mas de todos os elementos de que dispomos para encarar essa batalha. Que o Senhor esteja conosco.


Extraído do sermão do pastor Antonio Tadeu Tadeu, domingo, 3 de novembro de 2019. Algumas referências: Efésios 6:10-18, Efésios 4:27, I Pedro 5:8, Tiago 4:7

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Salmo 126 - Mensagem de Alegria, Esperança e Renovo


Há uma tendência natural das pessoas de se aterem mais às dificuldades do passado do que às coisas boas que Deus tem feito por elas no presente. Quando coisas ruins acontecem, é comum ficarmos com aquilo na lembrança, até como forma de evitar que se repitam, mas não precisamos valorizar os problemas e carregá-los sempre conosco a ponto de não enxergarmos mais uma solução.
Durante muitos anos, o povo de Israel enfrentou sofrimentos e humilhação em terras estrangeiras, mas quando o Senhor os fez retornar do cativeiro, deu àquele povo não apenas libertação, mas também o renovo e a certeza de dias melhores. Assim, não importa o que você tem passado ou quão difíceis são circunstâncias, Deus é fiel e soberano para mudar a sua sorte. É certo que enfrentamos provações e lutas, mas também é certo que de todas somos livres. O Salmo 126 traz essa mensagem de alegria e esperança, graças às maravilhas que Deus fez em meio ao Seu povo e pelo Seu povo. Deus escuta o clamor dos justos e sempre age no momento certo.
Então, que sejamos guiados pelos nossos sonhos e não empurrados pelos nosso problemas. Deus estará atento às nossas súplicas e trará as respostas no seu devido tempo. Lembremos que a Sua bondade nunca nos abandona e que Ele não deixará que nossas lágrimas caiam em vão. “Os que com lágrimas semeiam com alegria colherão”. E o resultado de um trabalho árduo, mediante a mão do Senhor, é que tudo que plantarmos com amor e esperança renderá os melhores frutos, no tempo certo e da melhor maneira possível, mostrando para todos as maravilhas que o Senhor tem feito por nós. As sementes foram plantadas, e mesmo com todas as dificuldades do terreno, o semeador não desistiu de acreditar que elas um dia floresceriam. Permita-se sonhar e acredite que o esforço do seu trabalho será um dia recompensado. Nada é em vão.
Extraído do sermão do pastor Antônio Tadeu, domingo, 27 de outubro de 2019, 2º dia da Conferência de Aniversário da Igreja Batista Fundamentalista.

domingo, 27 de outubro de 2019

Conferência de Aniversário - IBF 70 Anos


Segundo os teólogos, o Salmo 126 é uma celebração do povo de Israel ao fim do período de escravidão na Babilônia. No capítulo, vemos destacarem-se três momentos: o passado, o presente e o futuro. Quando olhavam para o passado, celebravam a sua libertação; no presente, reconheciam a necessidade de restauração ao se compararem com o deserto do Neguebe; e para o futuro, sentiam-se desafiados a semear, embora com dificuldades, mas confiantes na alegria dos resultados.
A seguir, destacamos algumas lições que podemos extrair deste Salmo:
1. Apesar dos grandes feitos de Deus no passado, precisamos hoje viver o presente. Deus mudou a nossa sorte, então precisamos viver o que somos hoje, ou seja, se Deus nos salvou, precisamos viver como salvos, não como derrotados, mas como pessoas transformadas, alegres, pois já recebemos de Deus a vitória em Cristo.
2. O Senhor sempre trouxe uma boa nova depois de uma grande tribulação. Por causa da desobediência e do pecado, o povo de Israel padeceu como escravo em terras estrangeiras, mas Deus cumpriu a sua promessa e libertou o seu povo do cativeiro. Deus é fiel à Sua palavra, e quando tomamos posse das promessas de Deus, podemos então nos alegrar, certos de que o Senhor não nos desampara.
3. Muitas vezes a dura realidade vem depois do sonho. Quando o povo de Israel saiu do cativeiro, encontrou sua nação destruída. Viram o sonho da libertação transformar-se na dura realidade da reconstrução. Assim, há momentos em que devemos olhar para dentro de nós e reconhecermos que somente através da força transformadora do Espírito Santo poderemos viver uma vida restaurada na pessoa de Jesus Cristo.
4. Com a graça de Deus, podemos projetar o futuro. O salmista usa a linguagem simbólica da colheita, trazendo à tona as dificuldades do trabalho de semear em contraste com a alegria da ceifa. Assim também nós, enquanto igreja, precisamos viver, desde já, com alegria e em novidade de vida, mesmo ante as dificuldades, confiantes na providência de Deus, agradecidos pela Sua graça e certos de que quanto mais duro trabalho, mais doces serão os frutos.
Por fim, o Salmo 126 traz uma grande realidade para os nossos dias. Nesses tempos de angústia e depressão, precisamos lembrar que os feitos de Deus em nossas vidas, através de Sua obra redentora por meio de Cristo Jesus, são motivos de sobra para nos regozijarmos e celebrarmos com alegria. E assim como as nações viram e reconheceram a alegria do povo de Israel mediante o agir do Senhor, também a comunidade local tem verificado as realizações desta igreja, por intermédio de Cristo, e por isso estamos alegres.
Extraído do sermão do pastor Marcelo Morais, sábado, 26 de outubro de 2019, 1º dia da Conferência de Aniversário da Igreja Batista Fundamentalista.

domingo, 20 de outubro de 2019

Situações da vida cristã - Provação

Nos dias de hoje, é comum encontrarmos igrejas pregando um evangelho moderno, que só fala em bênçãos e promessas de milagres. Assim, sem tomar conhecimento dos espinhos, um novo convertido pode achar que o caminho da salvação é repleto de flores e vitórias, mas há situações difíceis, inerentes à vida cristã, que surgem para provar a nossa fé, e isto é vida com Deus.

As provações estão intimamente ligadas à vida cristã. Mas o que é uma provação? De forma simples, podemos dizer que é um teste, uma situação que Deus permite que aconteça para sondar a nossa fé; não que Ele não saiba, mas que a partir dessas circunstâncias você possa tirar suas conclusões e assim amadurecer no Espírito. O fato é que se você não está sendo provado agora, mais cedo ou mais tarde haverá de estar, pois este é um dos métodos que Deus usa para aperfeiçoar a nossa fé.

As provações podem surgir de várias situações, como uma doença que qualquer um está sujeito a ser acometido, mas outras são próprias ao crente, e podem ser desde tormentos físicos a espirituais. Assim, se sofremos as consequências de nossos maus atos, não há aí glorificação alguma, mas se padecemos por amor a Cristo e nisso percebemos o agir de Deus ante situações difíceis que enfrentamos ao sermos acometidos por coisas alheias às nossas ações, devemos confiar na providência de Deus e esperar no Senhor, daí a importância de reconhecermos que estamos sendo provados.

A provação tem sua importância porque ela nos desafia a crer e a buscar mais a Deus, mesmo quando não enxergamos uma solução imediata. O tempo da provação aprofunda o nosso relacionamento com Deus e nos torna mais amadurecido na fé - e uma fé que não tem condições de ser provada, de nada vale. O certo é que após as provações nos tornamos pessoas mais fortes e confiantes. “Bem aventurado o homem que suporta a provação”.

Como crentes, precisamos saber a diferença entre provação e tentação. Deus prova; quem tenta é o diabo. Além disso, Deus não nos prova além de nossas forças, e a cada provação ele nos fornece graça suficiente para suportá-la. “Muitas são as aflições dos justos, mas o senhor o livra de todas”. Que assim seja.
***
Extraído do sermão do pastor Antônio Tadeu, domingo, 13 de outubro, na Igreja Batista Fundamentalista.

Referências bíblicas:

Tiago 1:2-4
Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma.

I Pedro 4:12-16
Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.

Salmos 66:10
Pois tu, ó Deus, nos provaste; tu nos afinaste como se afina a prata.

Deuteronômio 8:2
E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não.

Situações da vida cristã - Perseguição


Todos que tomaram a decisão de viver em Cristo devem estar cientes de que passarão por algumas situações que, por mais que não queiram, não poderão delas fugir, pois estão inseridas no contexto da vida cristã. Então, se você é crente, há de vivenciar certas situações, independente das circunstâncias, que revelam o perfil daqueles que decidiram seguir a Cristo; uma delas é a perseguição.

Todos que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. Mas por que Deus permite que haja perseguição? Porque faz parte, “porque assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós”. Se vivemos de acordo com a vontade de Deus, iremos incomodar muita gente, até o inferno, por isso somos e havemos de ser perseguidos, mas se vivemos e fazemos tal como vivem e fazem aqueles que são do mundo, quem há de nos perseguir?

Então, quando você estiver sendo perseguido, não ache que é Deus lhe castigando. Essas situações servem para moldar o seu caráter cristão. Assim como Jó, nossos corações também são testados. A vida cristã não é fácil, não é só de bonança; mundo afora, cristãos são perseguidos e mortos, mas mesmo assim não abrem mão do evangelho.

Assim, se o momento é de êxito e prosperidade, ótimo, louvemos ao Senhor, mas chegado o momento difícil, devemos também considerar e ainda assim sermos gratos a Deus, confiantes na Sua providência e firmes na certeza de que podemos todas as coisas Naquele que nos fortalece. Afinal, a perseguição não dura para sempre, e Cristo há de fortalecer a cada um de nós.

***
Extraído do sermão do pastor Antônio Tadeu, domingo, 06 de outubro, na Igreja Batista Fundamentalista. Referências bíblicas: Fp 1:29, 2Tm 3:12, 2Co 4:8-9, Ec 7:14.



quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Morro de São Paulo: vá de mochila


Às vésperas de embarcar, botei na cabeça que a minha mochila estava com a largura fora dos padrões (35 cm) e quase comprei uma uma mochila nova, ou uma mala de bordo, dessas pequenas, mas achei tudo muito caro e desisti. Hoje, percebo que eu teria me arrependido muito se tivesse viajado com mala para Morro de São Paulo. De mochila, suas coisas estão sempre ali com você: no avião, ela vai embaixo do assento à frente; no ônibus, vai no bagageiro interno; na van, vai entre as suas pernas; na balsa, vai ao seu lado ou no chão; de mototáxi, vai nas suas costas, assim como em qualquer deslocamento que você faça a pé; e se você precisar de algo, ela está ali, sempre à mão. De mala, o único lugar onde você desfila com elegância com ela é no aeroporto; em todos os outros lugares você vai penar, sem falar que em vários momentos você vai precisar deixá-la aos cuidados de outra pessoa, longe de suas vistas. Nas ruas e ladeiras de Morro, ou você paga 10 reais pra um cara levá-la num carro de mão juntamente com outras cinco ou seis malas amontoadas e amarradas com uma corda, ou vai sofrer arrastando aquele trambolho nas ruas acidentadas e de pavimento irregular. Teve gente que não aguentou o sacolejo e carregou na mão, pela alça, certamente com pena das rodinhas. 😅




sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Meu primeiro Culto de Oração na IBF

Ontem, quarta-feira, fui pela primeira vez ao culto de oração da Igreja Batista Fundamentalista. Não sabia exatamente como seria, contudo, pelo nome, imaginei que passaríamos a maior parte do tempo orando, mas não foi assim. O culto tem um aspecto mais informal e uma atmosfera bastante acolhedora; sem banda e recursos digitais, começa com louvores ao som de um violão e em seguida o microfone é aberto para os irmãos compartilharem. Só que quando o pastor disse "quem quiser ofertar, fique à vontade para dar sua contribuição", eu achei que era uma oferta em dinheiro, e quase puxei a carteira, mas daí lembrei que estava sem dinheiro, digamos, ofertável, então fiquei num pequeno dilema: "e agora? Não tem tu, vai tu mesmo", mas fiquei observando, daí quando apenas uma irmã foi à frente e participou lendo um trecho da Bíblia, a ficha caiu. Sem mais participações, na sequência o pastor Tadeu deu alguns informes e passou a palavra para o pastor Leandro, que ministrou o sermão baseado em Lucas 4:16-28. Palavra muito rica, aliás. Concluindo com uma oração, o pastor encerrou a parte litúrgica e em seguida os irmãos se levantaram e formaram pequenos grupos para orarem uns pelos outros. Os grupos então se espalharam ficando alguns no interior e outros na parte externa da igreja, em pé mesmo. A coisa se desenrola mais ou menos como uma conversa, onde cada um faz algum pedido de oração e em seguida ora-se de forma sequencial. Meu grupo era de quatro pessoas e eu fui o segundo a orar, meio sem jeito, procurando as palavras, mas é assim mesmo; só se aprende a orar orando. Depois disso me despedi do pessoal e fui passear no supermercado pra ver se encontrava ovos em promoção, e achei: 18 ovos por R$ 1,98 mas com vencimento para o dia seguinte (hoje). Comprei duas cartelas confiando no poder da oração. Vai dar certo.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Adoradores Genuínos



Qual a sua compreensão sobre adoração? Isso é importante para sabermos o que estamos fazendo na igreja. Adorar a Deus é algo fundamental na vida do crente, não é uma opção ou algo que ele possa fazer de qualquer maneira. A adoração faz parte do processo litúrgico, mas vai muito além disso. Muitas pessoas cometem o erro de fazerem da adoração apenas um instante de suas vidas, algo típico de uma vida religiosa, onde a pessoa vai à igreja para cultuar por um momento, mas adorar a Deus é na verdade um estilo de vida. O adorador autêntico é pautado numa vida de renúncia e rendição a Deus, e isso não se resume a um culto no fim de semana, mas implica em um processo contínuo, o tempo todo, quer seja na igreja, em casa ou alhures.

Deus não procura adoração, procura adoradores; e se Ele está à procura, significa que não se encontram facilmente. Os adoradores genuínos doam-se e se dispõem, e isso exige compromisso. Deus sonda os nossos corações e conhece o íntimo de nossas almas, então quando nos propomos a adorá-lo precisamos ter em mente a necessidade de cumprirmos com alguns requisitos:

1. Adoradores não são atores. Atores interpretam, fingem ser o que não são; tal como aqueles que passam a semana coxeando entre dois pensamentos e no domingo vão à igreja desempenharem seus papéis. Adoração a Deus é 24 horas, em todos os momentos, e enquanto os atores se perguntam o porquê de adorar, o verdadeiro adorador se questiona como adorar de maneira correta e se Ele está satisfeito com sua conduta.

2. Adoradores não são espectadores. Espectadores vão à igreja apenas para assistir, observar e comentar a respeito do culto; adoradores legítimos vão à igreja para prestar culto, mas antes de chegarem já estavam em sintonia com o Espírito. O espectador está mais preocupado em agradar a si mesmo, facilmente se distrai e não demonstra reverência; o adorador de verdade pensa em agradar a Deus, dedica-se na comunhão e doa-se naquilo que oferta ao Senhor.

3. Adoradores genuínos não são murmuradores. Um dos aspectos da adoração é a gratidão. O verdadeiro adorador é grato e reconhece que o Senhor é bom, mesmo que esteja passando por um momento difícil, mas aqueles que murmuram agem como ingratos, e ao fazê-lo, demonstram estar insatisfeitos com Deus, impõem suas vontades e negam a divina providência.

Será que temos a compreensão de que estamos adorando a Deus segundo nos orientam as Escrituras? Compreendemos e fazemos aquilo que Deus espera de nós? Que possamos ser achados diante do Senhor como verdadeiros adoradores.

Extraído do sermão de domingo do pastor Antônio Tadeu.

Referências:
Isaías 6:1-9, João 4:23,24, Mateus 15:8, Romanos 12:1, I Coríntios 10:10


quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Cordel do Compromisso

No culto deste domingo
Assim disse o pastor
Que a vida com Jesus
Requer compromisso e amor,
E pra não olhar pra trás,
Avalie se é capaz
Daquilo a que se propor.

Porque quando Deus nos chama
Chama para o seu serviço,
Tarefa não vai faltar
Para quem dispor-se a isso,
Mas quando o assunto é trabalho,
Muitos procuram um atalho
Pra fugir do compromisso.

Tem crente que por aí
Diz que é servo de Deus,
Mas serve coisa nenhuma,
Só aos propósitos seus.
Não quer saber de aperreio,
Só vai na igreja a passeio
E se lhe contrariar, adeus.

“Lázaro não era apóstolo,
Mas de Jesus era amigo.
Cargo não está com nada,
Intimidade é comigo.”
Mas na igreja ele não anda,
Não faz o que Jesus manda
E só olha pro próprio umbigo.

Seguir a Cristo é renúncia,
Compromisso e serventia,
É negar-se a si mesmo,
Tomar sua cruz todo dia
E dispor-se a cooperar
Para o Reino expressar,
Trabalhando com alegria.

Anunciar o evangelho,
Essa é a nossa missão,
Pra isso fomos chamados,
Tirados da escuridão
Para brilhar como luz
As virtudes de Jesus
Com palavras e ação.

Pois discurso só não basta,
É preciso demonstrar
Expressando boas obras
E a Cristo testificar
Pra que Deus seja louvado
E Seu nome glorificado,
Pois a todos quer salvar.

Quem é crente vai pra igreja
E nela sente prazer,
Participa ativamente
E procura se envolver,
Se entra em um ministério
É com o compromisso sério
De trabalhar e crescer.

Comunhão sem compromisso
Com Deus é hipocrisia,
Pois é na edificação
Uns com os outros, todo dia,
Que crescemos no Senhor,
Gratos pelo seu amor
Que nos sustenta e nos guia.

Então que brilhe a sua luz
Na congregação dos santos,
Na escola, no trabalho,
Em casa e em todos os cantos,
E mantendo-se em vigília,
Salve em Deus sua família
E ilumine a outros tantos.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Vida com Deus envolve compromisso - Parte 2


No culto de domingo, o pastor Tadeu continuou seu sermão sobre compromisso, condição necessária para uma vida com Deus, desta vez, destacando como deve ser esse compromisso. Abaixo, alguns pontos que foram abordados:
Compromisso começa com renúncia: "negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me” (Mt 16,24). Como já vimos, compromisso implica em trabalho, e uma vez que nos dispomos a Deus e dizemos “eis-me aqui, usa-me”, as tarefas aparecem.
Compromisso é atender e colocar em prática a vontade de Deus: “a quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6,8). Ideias, estratégias e opiniões surgem muitas, mas se na hora da ação o povo some, cadê o compromisso?
É cumprir com aquilo que Deus reservou para cada um de nós: “se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação” (1Cor 9,16). Deus fez em nós uma obra maravilhosa, e para quê? Para anunciarmos o seu evangelho, mas será que estamos honrando com essa missão?
Compromisso para anunciarmos as Suas virtudes: “... a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pd 2,9). Não basta dizer que Deus é amor e citar João 3,16; as pessoas esperam de nós mais do que discursos; é preciso expressar essas virtudes não apenas em palavras, mas principalmente com o testemunho do que Deus fez em nossas vidas.
Ele nos chama para brilharmos como luz: “assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5,16). Quanto às obras, não são apenas no sentido de caridade, isso até os descrentes fazem, a responsabilidade aqui é para que nossa luz brilhe e através das nossas boas obras o nome de Deus seja glorificado.
Compromisso de cooperar com a igreja: "não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns” (Hb 10,25). Ser crente é ser parte do corpo de Cristo, e como membro, deve ter disposição para ir à igreja e dela participar ativamente, empenhando-se na comunhão e usando seus dons de forma útil para promover o crescimento e a capacitação dos santos, envolvendo-se na obra do Senhor e mantendo a mente produtiva, sabendo por que faz e pra quem faz.
Por fim, é preciso dizer que comunhão com Deus sem compromisso é pura hipocrisia. Dizer que tem uma vida com Deus, é uma coisa; demonstrar engajamento para com a obra de Deus, é outra. Não dá para viver o evangelho sem compromisso, por nossa própria conta, do jeito que a gente quiser, pois é na edificação de uns para com os outros e no crescimento de uns para com os outros que amadurecemos no Senhor e cumprimos com a Sua vontade, e isso não se se faz de qualquer maneira, mas com comprometimento.

domingo, 25 de agosto de 2019

Sobre a Gincana Folclórica da EEPJA


Cansados de esperar pela conclusão do ginásio, obra que se encontra parada há anos, a equipe gestora da E.E. Pe. José de Anchieta tomou a corajosa atitude de usar o espaço da forma como se encontra para a realização da gincana folclórica, e o resultado foi que o evento superou todas as expectativas. A gincana serviu para nos mostrar o quanto o espaço do ginásio nos faz falta, mas mesmo com a estrutura precária e problemas inesperados, considerando os objetivos educacionais, a única palavra que resume o dia de ontem é 'sucesso'.
Na próxima, a responsabilidade será ainda maior, pois certamente mais gente da comunidade e mais famílias virão para nos prestigiar. Mas é isso, educação se faz de desafios. 
Estão de parabéns toda a equipe gestora, pedagógica, professores e alunos que se envolveram na sua realização, inclusive o pessoal da cozinha, que preparou uma deliciosa feijoada. Simbora!

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Gincana Folclórica da EEPJA


Com o objetivo de promover o intercâmbio cultural e educacional entre participantes e organizadores, a Gincana Folclórica da EEPJA tem por finalidade oportunizar aos estudantes momentos de reflexão sobre a importância do conhecimento popular através do envolvimento com as inúmeras possibilidades de pesquisa nos meios digitais, comprovar a importância do trabalho de pesquisa para o desenvolvimento cultural, desenvolver habilidades de comunicação e criatividade e promover o trabalhar em equipe através das atividades lúdicas relativas à gincana.

Com danças típicas da cultura nordestina, como o xaxado e a ciranda, as equipes apresentarão cantigas de roda, exposição de murais e objetos folclóricos, e diversas apresentações que retratam nossas raízes culturais. Teremos ainda desfiles e concurso de canto. Um evento para toda a família.

Será no sábado, dia 24 de agosto, a partir das 8h da manhã, na E.E. Pe. José de Anchieta - EEPJA.

Vida com Deus envolve compromisso


Ontem, na IBF, o pastor Tadeu abordou o fato inquestionável de que a vida com Deus implica em compromisso, e iniciou o sermão fazendo o seguinte questionamento: o que você esperava quando tomou a decisão de aceitar a Jesus? Será que você compreende que a vida com Deus é um chamado de, e para, um compromisso?
Em Lucas 9:57-62, vemos Jesus como que pondo à prova aqueles que queriam segui-lo: “as raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. Jesus alertava as pessoas quanto ao compromisso que elas estavam prestes a assumir e quanto às consequências daquela atitude. As observações de Jesus nos dizem para avaliarmos bem nossas decisões para não voltarmos atrás naquilo que nos propomos a fazer, até porque a decisão de servir a Cristo deve ser um caminho sem volta, afinal "ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus". A ideia é reforçada em Lucas 14: 25-33 quando Jesus cita o exemplo de um homem que, tendo iniciado uma obra, teve que interrompê-la por falta de planejamento. “Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que a virem rirão dele, dizendo: ‘Este homem começou a construir e não foi capaz de terminar’.”. Assim também nós devemos nos manter firmes sem jamais recuar da nossa missão para com Cristo.
E uma vez que compreendemos o chamado de Deus em nossas vidas, entendemos que somos chamados para servir, e que servir implica em trabalho. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (1 Cor 15,58). Todavia, quando se trata de trabalho e envolvimento, a realidade tem nos mostrado que muitos não assumem uma vida de compromisso para com Deus. Pessoas que se recusam a assumir responsabilidades, que não cumprem com seus deveres, que fogem de suas tarefas, que falham em suas promessas e nada cumprem, que na primeira crítica ou nas menores dificuldades já não mostram mais nenhum comprometimento, lamentavelmente, não são pessoas confiáveis; são pessoas com as quais não se pode contar.
Hoje, alegando falta de tempo, há muitos crentes por aí que se dizem servos de Deus, mas que não estão dispostos a servir coisa nenhuma; não querem se comprometer e vivem de apontar desculpas. Muita gente não consegue se fixar nas igrejas justamente temendo algum compromisso, com medo de serem requisitadas pelo pastor ou de serem repreendidas por uma conduta inadequada. Ora, é fácil essa vida de visitar igrejas e passear por congregações, mas o fato é que pessoas assim dão evidências de que são amantes de si mesmas e que estão mais interessadas em satisfazerem suas próprias vontades, mesmo que sejam contrárias à vontade de Deus. Há uma frase circulando nas redes sociais bastante conhecida entre esses que preferem ficar visitando as igrejas sem fixar raízes em nenhuma delas: "Lázaro não era apóstolo, mas era amigo de Jesus. Intimidade é melhor do que cargo". É uma frase reconfortante, boa para satisfazer o ‘eu’, mas quem usa essa frase, esquece de João 15,14: "vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando". Então se você é amigo de Jesus, você não vai se furtar às suas responsabilidades, pois o grau de intimidade está ligado diretamente à obediência que temos para com Ele. "Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mt 12,50).
Voltando a Lucas 9,23: “Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me”. Seguir a Cristo envolve renúncia, compromisso e envolvimento. É um comprometimento que requer de nós responsabilidade, diligência e perseverança. E para esses que não querem compromisso com igreja, saibam que é aqui que nós amadurecemos, é aqui que conversamos, que compartilhamos as dores uns dos outros e é aqui que aprendemos a nos amar e a nos perdoar. Prestar culto é serviço.
E você, tem mantido o seu compromisso?

sábado, 17 de agosto de 2019

Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus

O bom de crer em Deus e confiar no Senhor é que mesmo quando tudo o que você planejou dá errado, você encontra conforto com o pensamento de que as coisas não deram certo porque não tinham de dar, porque aquilo não era da vontade de Deus, e assim sente-se agradecido tanto nas conquistas quanto nos fracassos, graças à convicção de que tudo ocorre para o seu próprio bem. 

domingo, 11 de agosto de 2019

Mensagem aos Pais




Hoje, culto do dia dos pais na IBF, os pastores Tadeu e Leandro se revezaram na pregação da palavra, cada um abordando um aspecto acerca do papel dos pais no âmbito familiar.
Citando Efésios 5:23, “porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja”, o pastor Tadeu destacou a posição de liderança que os pais devem assumir dentro da família, “pois o marido foi instituído por Deus como o cabeça do lar”, aquele que vai estar governando, instruindo e assumindo a responsabilidade à frente de sua família, e assim como Cristo governa e lidera a sua Igreja, também o marido deve exercer essa liderança, tornando o seu lar cada vez mais uma benção de Deus. Lembrou ainda que essa liderança não significa autoritarismo e imposição, mas respeito e observância aos princípios bíblicos, que ao casar, o governo do lar não deve ser da mulher ou da sogra, como é comum ocorrer nos dias de hoje, mas do homem, pois é a liderança de um homem à frente de seu lar que determina a qualidade da sua família, e que muitas famílias hoje em dia estão como estão porque os homens cada vez mais têm se furtado de suas responsabilidades enquanto cabeça do lar. E fez um alerta: “não deixe seus filhos nas mãos do Estado”. Como sabemos, o mundo jaz no maligno, então não entreguemos os nossos filhos a César para que depois não venhamos a nos surpreender quando eles começarem a agir como os romanos.
O pastor Leandro, por sua vez, citou o temor do Senhor como o princípio da sabedoria e destacou o papel do pai como sacerdote da família, aquele incubido de orientar os filhos no caminho do Senhor e de plantar diariamente a semente da educação nos corações dos filhos, não somente através de palavras, mas principalmente pela força do exemplo, educando constantemente através dos gestos e ações que expressam ao seu filho uma ação contínua, demonstrativa, na qual o pai exprime os frutos daquilo que realmente é. Falou ainda que quando você teme a Deus, o fruto desse temor é uma esposa que possa te amar e filhos que viverão segundo os princípios que você direcionou, "pois a maior herança que alguém pode deixar para os seus filhos é a herança espiritual". Alertou para o fato de que se negligenciarmos os de nossa própria casa, seremos piores que os infiéis, e encerrou orientando para que cada um deixe os erros do seu pai no passado e assim exerça sua liderança conforme os ensinamentos de Cristo, “para que os seus filhos possam olhar para você e admirar o Deus a quem você serve”.
De minha parte, devo dizer que tudo isso é, de certa forma, novo pra mim. A palavra família nunca me fez muito sentido, e só recentemente, coisa de dois a três anos pra cá, quando passei a ler Olavo de Carvalho e voltei a frequentar a igreja, pude entender com clareza o que ela significa, infelizmente, tarde demais para consertar os erros do passado, mas quem sabe, ainda a tempo de talvez escrever uma nova história. Deus é quem sabe.

domingo, 4 de agosto de 2019

Quatro homens, quatro lições


Hoje o pastor Tadeu abordou a narrativa bíblica que fala sobre o gesto de fé, bondade e persistência de quatro homens que conseguiram levar um paralítico até Jesus descendo o homem pelo telhado para superar a multidão que os impedia de se aproximarem. O texto além de tratar da questão da amizade, nos permite destacar quatro lições:
1. Generosidade. Explicada como sendo a virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem, a generosidade está em compartilhar o bem sem pensar em levar nada em troca. Aqueles quatro não pensaram apenas neles mesmos, eles pensaram e agiram em benefício do próximo, o paralítico. Generosidade é agir com nobreza, é humanidade, é benevolência… Se o cristão não evidencia a generosidade, quem vai evidenciar? Devemos fazer boas ações não para sermos salvos, mas porque somos salvos; a salvação não se dá por obras, mas pela fé, todavia, aquele que é salvo expressa a Cristo através de suas boas obras, dedicando-se ao próximo, auxiliando aqueles que se encontram paralisados espiritualmente e ajudando as pessoas necessitadas do amor e da compaixão de Deus, levando-as a Cristo, tal como os quatro que tiveram a iniciativa de ajudar o paralítico. Deus conta conosco para socorrermos as pessoas, mas muitas vezes deixamos de agir como o bom samaritano e fazemos tal como o sacerdote e o levita, que passaram pelo homem ferido sem lhe prestar socorro.
2. Persistência. Quando os quatro homens chegaram ao local, encontraram um obstáculo, a multidão que os impedia de se aproximarem de Jesus. Podemos aqui representar a multidão como sendo o mundo, com todos os seus enganos, com suas paixões e com tudo aquilo que nos impede de chegar a Jesus. Daí a importância de perseverarmos, pois a persistência é continuidade, é esforço para atingirmos os nossos objetivos, é coragem para ignorarmos as críticas e disposição para vencermos as dificuldades sem nunca desistirmos. A persistência é o que nos faz vencedores.
3. Eficiência. Os quatro não foram somente generosos e persistentes, eles também foram eficientes. A eficiência traz resultados, e eles sem dúvida alcançaram o resultado que estavam esperando. Eficiência é competência, é capacidade, e é justamente em momentos de crise que somos desafiados a mostrar nossa capacidade e a procurar maneiras distintas para atingirmos nossas metas, mas quando unimos a eficiência à eficácia, o resultado é esse, produtividade, e o produto da eficiência daqueles quatro homens foi que o paralítico saiu do local andando, para a glória do Senhor.
4. Fé. Jesus viu a fé daqueles homens. Quando agimos com fé, pessoas são assistidas e almas são salvas. Com fé, mesmo que haja empecilhos, os resultados são alcançados. Então que as nossas atitudes sejam semelhantes à daqueles quatro homens, pois a fé sem as obras é morta.
Assim, pelo que foi exposto, podemos notar que quando a fé age, as coisas mudam, pessoas são salvas e milagres acontecem. E a mensagem que fica é para que não deixemos o outro sozinho, desamparado, fazendo de conta que não é com a gente; sejamos generosos, persistentes e eficientes, pois com fé, nada é impossível.