terça-feira, 29 de novembro de 2016

Um Deus para chamar de seu



A forma como eu acredito o que seja a vontade de Deus ou como Ele pensa é, na verdade, um reflexo de minha própria vontade e de como eu mesmo penso.
Assim, pra justificar minha homofobia, imagino "Deus é contra os gays", pra valer meu machismo, digo "a Bíblia diz que a mulher deve ser submissa",  pra esconder o meu racismo, acredito que existe um "povo eleito" assim como na existência de um "povo amaldiçoado" por Deus no passado.
Afinal, compreendo os desejos do Senhor e gosto de seguir aquilo que diz a Bíblia -  principalmente as partes que batem com o que EU penso.
Pois é, para ser perdoado, é preciso pensar como Deus pensa, é preciso concordar com a vontade Dele, afinal, sem isso, não seria arrependimento,  pois como posso acreditar convictamente em algo que é contrário ao pensamento de Deus e ainda almejar a salvação da minha na alma? Afinal, Deus não erra.
Então, se eu preciso pensar como Deus e se, de fato, acredito que penso como Ele, como saber se os tais pensamento Dele não são, na verdade, meus?

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Passo a passo como montar seu narguile 100% caseiro



Nesse vídeo, mostro as partes do meu narguile caseiro feito com um pote de mantimentos e apresento como fazer um narguile com materiais que podem ser encontrados facilmente em casa.
Você vai precisar de:
1 pote de mantimentos com tampa
1 metro de mangueira cristal de 1/2 polegada
1 garrafa de cerveja de 600 mL
1 pedaço de cano metálico de 1/2 polegada
Papel alumínio
Alguns pedaços de liga de soro (tripa de mico)

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Como os memes estão ajudando a salvar a televisão

A internet vai substituir a televisão? Não enquanto as pessoas necessitarem de conteúdo para suas redes sociais.

Na série de tweets de hoje, trago uma reflexão sobre o papel dos criadores de conteúdo que espalham nas redes sociais memes alusivos a programas de TV, o que faz com que cada vez mais a televisão invada o espaço da internet.








domingo, 13 de novembro de 2016

Black Mirror: Considerações sobre o episódio "Toda a sua vida"

O último episódio da 1ª temporada de Black Mirror, intitulado "Toda a sua vida", pode servir de base para muitas teorias sobre as atitudes comportamentais que as pessoas têm adotado depois do boom das redes sociais, quando elas passaram a fazer cada vez mais parte do cotidiano das pessoas.

Podemos perceber como as pessoas cada vez mais estão criando e assumindo uma vida virtual paralela que reflete aquilo que lhe ocorre no mundo real, e como, muitas vezes, deixam de viver no "ao vivo" suas próprias vidas para reviverem suas lembranças gravadas ou interagirem com as vidas virtuais de outras pessoas, amigos, familiares, assuntos do momento, etc. O mundo virtual é dinâmico e nosso cérebro não consegue assimilar tudo tão rápido, por isso as pessoas se sentem cada vez mais sem tempo para suas tarefas diárias. A vida online demanda um certo tempo.

A facilidade com que registramos os acontecimentos do nosso dia por meio dos smartphones e como compartilhamos esse momentos nas redes sociais, cria também a possibilidade de que terceiros possam acessar essas memórias gravadas; isso tem um impacto diretamente na vida dos casais, pois certas lembranças, uma vez mantidas, poderiam um dia serem usadas por um dos cônjuges contra a própria pessoa.

É pensando como a tecnologia e as normas sociais afetam as pessoas e os relacionamentos que começamos nossa série de tweets sobre o assunto, inicialmente, tratando a questão do ato sexual.





A cena de traição mostrada no episódio não foi por acaso; ela reflete como os avanços tecnológicos estão pondo em xeque as relações baseadas em acordos monogâmicos de fidelidade.






Por fim, uma rápida reflexão sobre o que os casais poderiam fazer para viverem plenamente uma relação considerando essas mudanças tecnológicas e sociais.




Agora, um questionamento: vale a pena viver sem registrar os nossos melhores momentos?


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Black Mirror: Considerações sobre 'Be Right Back'


O 1º episódio da 2ª temporada, intitulado Be Right Back (Volto Já), mostra uma mulher que, inconformada com a morte repentina de seu parceiro, resolve contratar um serviço que possibilita entrar em contato com pessoas mortas. A pergunta que fica na cabeça de muitas pessoas é: Será que isso poderia ser mesmo possível?

O mais surpreendente é que não precisamos esperar o futuro para descobrir, pois esse tipo de coisa já acontece. Como? Reparou que o rapaz que morreu era bastante ligado nas redes sociais? Pois bem, é por aí o nosso raciocínio.

Segue abaixo uma sequência de tweets tratando sobre esse tema.












No final do episódio, o humano sintético vai para o sótão, o lugar das coisas esquecidas, ou seja, por mais que tentemos nos perpetuar por meio de nosso legado, inevitavelmente ele será esquecido, pois não evolui com o restante da sociedade.


domingo, 6 de novembro de 2016

Aprendi no Enem 2016 - 2° dia

Sequência de tweets de hoje.










sábado, 5 de novembro de 2016

Aprendi no Enem 2016 - 1° dia

Abaixo, uma sequência de tweets meus sobre o que eu aprendi nesse primeiro dia de Enem.













sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Ecossexuais: Sexo com árvores? O que deu errado com a humanidade?

Hoje, as redes sociais foram invadidas com um termo até então pouco comum na internet; entre tantos prefixos que são usados para descrever as preferências sexuais, o termo surgido no momento foi ecossexual.


Daí você pensa "Afinal, o que há de errado com o ser humano? O que deu errado com a humanidade?". Antes que você atribua a notícia ao diabo ou encare como um sinal do fim dos tempos, vamos pensar um pouco. Acompanhe-me nessa divagação:

Há séculos, milênios, o homem vem tentando alterar o ambiente em que vive a fim de moldá-lo às suas necessidades ou torná-lo mais acessível às gerações seguintes. O desejo de tornar-se um ser autossustentável, autótrofo, assim como as plantas, que sintetizam seu próprio alimento por meio da fotossíntese, deve ser algo tão antigo quanto a primeira escassez de comida pelo qual tiveram que enfrentar os primeiros humanos.

Isso explica o porquê desse fetiche de copular com a terra; é uma espécie de tentativa de "engravidar" a natureza para que esta produza novos e melhores seres híbridos, humanos ou não.

Então é isso; essa coisa de transar com árvore, afofar a grama, se lambuzar na cachoeira, etc, pode ser explicado como um impulso do subconsciente humano que está sempre em busca de maneiras para interferir no ambiente.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Muito além da cachaça - como o limão contribuiu com a formação da cultura culinária nordestina

As pessoas hoje ignoram e subestimam o limoeiro, mas ele já foi extremamente comum nos quintais dos lares nordestinos e já deu nome a várias localidades.

Mar, por que? Que importância poderia ter o pé de limão para dar nome a uma cidade?

Ora, se pararmos para pensar nos hábitos culinários da nossa região, poderíamos nos perguntar: o que seria da cultura nordestina sem o limoeiro? Acaso haveria buchada sem se não houvesse o limão?

Como se sabe, o limão é largamente utilizado no preparo de quase todos os pratos da nossa culinária regional. Graças ao limoeiro, toda uma cultura se formou.

Sim, pois graças ao limão e à falta de frescura do nordestino, que não hesitava em comer vísceras de bois e caprinos que abatia, aproveitando ao máximo aquilo que poderia obter como alimento para matar a fome, foi que essa região hostil foi desbravada.

Talvez, assim como os nordestinos, nossos antepassados na África um dia puderam contar com a graciosa ajuda do limão para poderem sobreviver.

Obrigado, limoeiros, vocês que, graças às incríveis propriedades dos limões, um dia talvez tenham evitado a extinção da espécie humana.

Seria o Beach Park uma atração turística para a elite branca?

Estive lá no último final de semana e, observando as pessoas, vi que é notória a prevalência dos "brancos". Ou seja, você olha rapidamente para o público presente e não encontra muito contraste nos tons de pele das pessoas.

Claro que, vez por outra, você encontra pessoa de cores mais contrastantes, seja mais puxado para o "caucasiano" ou mais para "africano", por assim dizer, mas se você olhar bem para as pessoas, verá que muitos, eu diria que quase a metade dessa massa de "brancos", poderia se autodeclarar pardo, ou até mesmo preto, que ninguém os questionaria.

Pensando nisso, lá no beach Park, lembrei de uma foto aérea do carnaval de Salvador que supostamente mostra uma clara diferença de cor entre os que estavam dentro e fora da corda, brancos e pretos, respectivamente, e passei a pensar naquela situação.

Talvez a foto mostre a verdade, mas talvez ela tenha sido alterada aumentando-se o contraste, o que é muito provável, mas isso não importa, a questão é que muita gente esquece que o Brasil é um país miscigenado no qual, onde muitos enxergam uma massa de "brancos", existe uma porção de pessoas que simplesmente não se veem como brancas.

Se vai adiar o ENEM para alguns por que não adia para todos? Entenda.

Surgiu hoje a notícia que "Mudança de local do Enem custará R$ 12 milhões" daí uma colega escreveu que "Na minha opinião, adiaria a aplicação das provas pra todos os estudantes".

É aí que começa o nosso raciocínio.

Adiar o ENEM para todos? Até quando? Até que os estudantes resolvam desocupar as escolas? E se não desocuparem? Se, ao invés disso, ocuparem ainda mais escolas?

Ora, tudo que esse pessoal quer é que a polícia invada as escolas e ponha todo mundo pra fora debaixo de tiro, borracha e bomba. Eles querem um corpo, um mártir pra ressuscitar a esquerda decadente.

É isso que querem essas ocupações: manter viva a esquerda, leia-se, partidos de esquerda. O desastre eleitoral de PT, PCdoB, PSOL, PSTU, etc, já era previsto bem antes das eleições municipais desde ano; por isso estão usando o movimento estudantil como uma espécie de tábua de salvação.

A sorte - ou o azar - é que a ideia não ganhou força graças à desarticulação que é o movimento estudantil no país.

Por isso, vai haver Enem sim, mas a finalidade dos idealizadores era justamente ocupar as escolas de tal forma que isso impediria a realização da prova e obrigaria o governo a ordenar a desocupação à força.