domingo, 29 de dezembro de 2019

Guerra Infinita

O Amazon Prime Video disponibiliza o filme Vingadores Ultimato, mas não o Guerra Infinita. Daí ontem, contando como os 7 dias grátis, assinei o Telecine Play só pra assistir ao Thanos dar uma surra no Hulk, juntar umas pedrinhas coloridas e eliminar metade dos seres do universo (não vi nenhum cachorro sendo desintegrado). O filme traz uma mensagem perturbadora de que haveria bocas demais no mundo para serem alimentadas e por isso seria preciso haver um extermínio em massa para reequilibrar as forças da natureza. Thanos, por sua vez, sacrifica sua própria filha (adotiva), a única pessoa que ele amava, para cumprir o seu propósito, numa espécie de Deus ao contrário. Não recomendo.



sábado, 28 de dezembro de 2019

A conversão e suas evidências


“Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5:17. Uma vez que você se converteu, espera-se que haja mudança em sua vida; mudanças que são provocadas pelo evangelho de Deus, que transforma — o que é mais do que simplesmente passar a frequentar uma igreja. Talvez você não mude de forma instantânea, talvez mude de forma progressiva; o fato é que deve haver mudança. E assim como a árvore boa não dá mau fruto, também o crente deve demonstrar os frutos do arrependimento mediante esse processo. Mas como confirmar isso? Quais são as evidências capazes de descrever uma verdadeira conversão?

É comum convidarmos as pessoas para aceitarem a Jesus; no entanto, muitas vezes não consideramos se há evidências da ação do Espírito Santo em suas vidas, de forma que o tempo passa e essas pessoas não conseguem demonstrar nenhuma transformação. Contudo, a resposta que damos a Deus, através do Espírito Santo, ocorre de forma evidente, forte, de maneira que não se limita a tão somente levantar a mão e atender a um apelo. O aceitar a Cristo envolve mudanças que vão muito além do vestir ou do andar; são mudanças espirituais que refletirão tanto na forma de pensar quanto no falar e no agir daquele que se converte. Vejamos algumas:

O compungimento
A compunção é um sentimento de pesar, de arrependimento por haver cometido má ação. Corações compungidos, rasgados, rendidos, por entenderem a mensagem da cruz, demonstram sinais de arrependimento. Isso é característica de uma conversão verdadeira, quando alguém, num ato de vontade, se convence de que precisa se arrepender. Desta forma, percebemos que o crer é um ato de vontade, não um sentimento; é uma atitude que cada um deve tomar, e, como um ato, constitui-se como uma das evidências da conversão. 

O batismo
"De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a palavra”. Pregando à multidão, Pedro não precisou fazer promessas de prosperidade, de bênçãos, vitórias, etc. Ele tão somente pregou a palavra e disse que as pessoas precisavam de arrependimento. Aqui, vemos mais uma evidência da conversão, o fato das pessoas entregarem seus corações a Deus e serem batizadas. Quem crer deve ser batizado. 

A alegria
“Partiam o pão e com alegria e simplicidade perseveravam no Senhor”. A alegria é expressão do Espírito Santo. Quando vivemos uma vida transformada, a despeito das dificuldades que enfrentamos, vivemos em alegria no Senhor. Essa alegria não é baseada no sucesso pessoal ou em coisas materiais; trata-se da verdadeira alegria que flui nos corações pela certeza da salvação, pois não há bem maior para o homem do que a sua salvação. Afinal, “de que adiantaria ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?".

A reparação de erros
Ninguém é perfeito. Crescemos e amadurecemos na fé para um dia chegarmos naquilo que o Senhor espera de nós. "Prossigo para o alvo". Só alcançaremos perfeição no céu. Mas, não por isso, não procuraremos evolução. Quantas vezes sabemos o que Deus diz e quer, mas agimos de maneira contrária? É preciso corrigir e reparar os nossos erros. Recebendo Jesus em sua casa, Zaqueu quis compensar seus erros afirmando que iria restituir, em quatro vezes mais, a quem ele tivesse defraudado. Isso equivale a arrepender-se do pecado. É preciso que reconheçamos nossas falhas, peçamos perdão a Deus e abandonemos tais práticas. "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.". E ouvindo o que disse Zaqueu, Jesus respondeu: “hoJe veio a salvação a esta casa”, pois viu ali sinais de arrependimento e desejo de mudança. 

Precisamos estar certos de que a conversão vem por meio do arrependimento. Sem arrependimento não há conversão, e sem conversão não há salvação. A conversão é um processo para toda a vida, mas que acontece uma única vez. Há pessoas que são levadas a aceitar a Jesus, mas só depois de um tempo, por meio do Espírito Santo, se convertem. Então, como está o seu progresso no evangelho? Embora não possamos dizer quem será salvo, a salvação é demonstrável, então pergunte-se: há evidências de conversão na minha vida? "Examinai a vós mesmos se de fato estais na fé… se é que já não fostes reprovado". 

Extraído do sermão do pastor Antônio Tadeu, domingo, 15 de dezembro de 2019, na Igreja Batista Fundamentalista.
Algumas referências bíblicas: Atos 2:37-47, I cor 6:10,11, Gálatas 5:22, Filipenses 3:12-14, Provérbios 28:13, 2 Coríntios 13:5.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

A arte da enrolação


Ou seja, o décimo será pago conforme já havia sido anunciado desde antes do Natal, no dia 30 (entrando na conta dia 31).

A notícia de que só sairia no início de janeiro de 2020 foi plantada para que, hoje, ao anunciar que será pago no dia 30, o servidor sinta-se conformado. "Tá atrasado, mas pelo menos tá dentro do mês".

Em resumo: dê a notícia ruim; dias depois, solte uma notícia pior; em seguida, desminta a notícia pior fazendo com que a notícia ruim torne-se uma boa notícia. A estratégia é antiga, mas sempre funciona.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Meritocracia

"Não tem pra quê presentear aluno; passar de ano não é mais do que uma obrigação". Verdade, mas não com média anual acima de 9,0 pontos em Matemática. Em todo o Ensino Fundamental, apenas dois alunos conseguiram essa proeza - e olha que eu não facilitei a vida deles. A ideia aqui é dar motivação, valorizar o esforço e reconhecer o mérito do estudante. Afinal, se devemos ser generosos até com quem não merece, por não seríamos com aqueles que fizeram por merecer? Parabéns, Samuel e Juliana, acima de tudo, pela humildade. Deus os abençoe.  @ EEPJA



domingo, 15 de dezembro de 2019

As três Cruzes do Calvário


Pilatos, numa tentativa de livrar Jesus da cruz, apresentou à multidão Barrabás. O povo, contudo, optou pela libertação do bandido, e Cristo foi então levado à cruz. À sua esquerda e à sua direita estavam dois malfeitores. Um deles se arrependeu, o outro escarneceu. Ali, na cruz do meio, estava o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, mas apenas um daqueles homens conseguiu enxergar isso.

Primeiro, precisamos entender que Jesus estava ali porque o Pai o entregou por amor. Não porque Judas o traiu ou porque os judeus o rejeitaram; Jesus foi levado à cruz por amor à humanidade. "Desce da cruz", diziam os seus detratores, mas se Jesus tivesse descido da cruz, nós teríamos descido ao inferno.

O ladrão da esquerda estava ali, pertinho de Jesus, mas o rejeitou, e de forma semelhante, muitos o rejeitam até os dias de hoje. Ele dizia: "salva-te a ti mesmo e a nós". Há muitas pessoas que querem se salvar por seus próprios méritos, mas somente em Cristo está a nossa salvação, e assim como aqueles ladrões, todos nós estamos sujeitos a duas escolhas; uma que nos leva a aceitar a Cristo, e outra que o rejeita.

Aquele homem teve a sua oportunidade, mas, no último momento, rejeitou a Jesus; já o ladrão da direita, este decidiu tomar uma atitude diferente, talvez por ouvir de Jesus as palavras "Pai, perdoa-lhes". Ora, como um crucificado poderia perdoar aqueles que o estavam crucificando? Talvez isto o tenha feito perceber que ali não estava uma pessoa comum. O fato é que, reconhecendo-se pecador e crendo no Senhor Jesus, aquele homem abraçou a oportunidade e obteve a salvação da sua alma.

Mas por que o ladrão foi salvo?
1. Ele temeu a Deus: “tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?”
2. Ele reconheceu que era pecador: “com justiça, recebemos o que os nossos feitos mereciam”.
3. Ele reconheceu a santidade de Jesus: "mas este nenhum mal fez".
4. Ele reconheceu que Jesus é o Senhor: "lembra-te de mim quando entrares no teu reino".

Por qual mérito aquele ladrão teria sido salvo? Isso só nos mostra que a salvação se dá exclusivamente pela graça, pois se dependêssemos de nós mesmos e da nossa justiça, jamais chegaríamos a Deus.

Um aceita, o outro rejeita; Jesus está ao centro. E nós, de qual lado da cruz nos encontramos?

Extraído do sermão do pastor Leandro Carvalho, domingo, 17 de novembro de 2019, baseado em Lucas 23.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

O Caminho da Conversão e o Atalho do Evangelho Malandro


Diferente do que acontecia há alguns anos, quando a decisão de aceitar a Cristo implicava em mudanças radicais na vida do novo convertido que muitas vezes o fazia enfrentar situações de conflito e rejeição até dentro de sua própria casa, nos dias de hoje, parece que tornar-se crente virou algo comum, sem maiores impactos. De fato, dizer-se evangélico, nos dias atuais, pode até ser visto como um status social, algo que o rotula como membro de determinada tribo urbana; sem falar dos que se valem dessa condição para obter algum benefício. Muitas dessas pessoas, porém, embora digam que estão na igreja, não demonstram sinais de conversão. 

Essa forma de tratar o evangelho como uma graça barata, semelhante a uma mercadoria, oferecido sem que haja a necessidade de mudança e no qual o pecado é tratado muitas vezes como um tabu tem proliferado nos últimos anos e ganhado cada vez mais adeptos. Muitas igrejas acabam adequando o evangelho às vontades das pessoas, e, em vez das pessoas se converterem de acordo com o que dizem as Escrituras, é o evangelho que está se transmutando para atender as expectativas das pessoas. Isso tem feito surgir um evangelho light, livre de exigências, reconfortante para o ego, que ameniza a conversão e que inventa um amor distorcido, pragmático, com base no não proibir e na autoaceitação. Com isso, cresce o número de crentes, que, tal como quem muda de roupa, pulam de igreja em igreja, de acordo com a novidade do momento ou à medida em que estas satisfazem ou não aos seus anseios; pipocam as igrejas em todos os lugares, aumentando assim a demanda por conteúdo dito gospel; mas a fé, esta permanece estagnada, frágil, pois não está fundamentada sobre a rocha.

Ora, uma das coisas que mais caracteriza o poder do verdadeiro evangelho é justamente a transformação que ele provoca na vida do ser humano. Não há argumento melhor a favor do evangelho do que uma vida transformada. Se há conversão, há mudança. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados.”. Falando à multidão, a palavra de Pedro era um desafio para que as pessoas se arrependessem. Sem arrependimento não há conversão.

Contudo, não são poucos os que andam por aí ensinando esse evangelho cômodo, indolor, sem sacrifícios; um evangelho indolente, fácil demais; espécie de cristianismo malandro levado ao jeitinho brasileiro. O progressismo evangélico tem criado igrejas em que o culto mais parece uma balada, com pessoas que aparentam estar em estado de transe, onde a figura do pastor foi substituída pelo coach, os quais enfatizam uma vida de bênçãos e vitórias, focadas no ‘eu’, mas sem falar na mensagem da cruz e naquilo que uma conversão real exige. 

Por isso, irmãos, de vez em quando é importante pensarmos sobre isso. Não podemos ver a conversão, mas podemos ver as mudanças que ela provoca. Quando alguém é tocado pela força transformadora do Espírito Santo e toma uma nova direção em Cristo, isso é marcado por mudanças profundas, para que, virando as costas para o pecado e abraçando o evangelho da cruz, abandone os velhos hábitos e abra mão do governo do ego; desta forma, entregar-se a Deus, o Senhor de sua vida, fazendo com que o velho homem morra e surja uma nova criatura.

sinais de conversão na sua vida? Ser convertido é muito mais do que estar na igreja; conversão é voltar-se para Deus. 


Extraído do sermão do pastor Antônio Tadeu, domingo, 8 de dezembro de 2019.
Algumas referências bíblicas: Mateus 19:17-22, João 3:1-12, Atos 3:19, Efésios 4:17-32, João 3:36

sábado, 7 de dezembro de 2019

O serviço a Deus tem recompensa


Escrevendo a Timóteo, Paulo afirma que a coroa da justiça já lhe estava reservada; em seguida, vemos que esta não foi uma promessa apenas para Paulo, mas para todos que amam a vinda do Senhor. Trata-se da coroa do vencedor, o prêmio que será dado de maneira justa para aqueles que combateram o bom combate e guardaram a fé. Esse prêmio, contudo, não é a salvação; o galardão é uma recompensa que receberemos em razão do que fizemos a serviço do Reino, mas nada tem a ver com a salvação, que, por sua vez, não ocorre em virtude das obras. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Efésios 2:8).

A recompensa de que trataremos hoje, são retribuições recebidas pelos serviços valiosos dedicados à obra de Deus. “A minha recompensa está comigo, e eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez.” (Apocalipse 22:12). Aquele que servir a Deus será recompensado por Ele, e essas recompensas se darão tanto no tempo presente quanto no porvir. Mas apesar disso, há aqueles que se mostram desinteressados quando o assunto é galardão; talvez por não conhecerem o assunto ou por ainda não terem entendido que a vida com Cristo envolve compromisso. Ora, se Deus recompensa aqueles que o buscam (Hebreus 11:6), muito mais Ele fará pelos que o servem.

Paulo tinha consigo a plena convicção acerca do galardão que lhe aguardava, mas quando olhando para nós mesmos e para nossa falta de motivação, parece-nos que falta crermos mais nisso. Muita gente acha que, sendo salva, seja como for, já está bom. A recompensa do galardão, de fato, não interfere na salvação, mas nossas intenções e atitudes serão avaliadas por Deus e é possível que, ao chegar na eternidade, alguns de nós não recebamos de Deus recompensa alguma além da salvação limpa e seca.

Por isso, irmãos,  "sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois Nele o trabalho de vocês não será em vão" (I Coríntios 15:58). Se formos fazer algo pensando na recompensa dos outros e no reconhecimento dos homens, certamente ficaremos frustrados e desapontados em vários momentos, mas Deus é justo e não esquece de nada que tenhamos feito por Ele e para Ele, porque “quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25:40).

Estamos servindo ao Senhor?
Muitas vezes sabemos e podemos, mas não fazemos; dispomos de tempo e recursos, mas nos omitimos. O que devemos fazer não está atrelado apenas ao trabalho na igreja; lá fora, somos também discípulos e servos que devem estar ajudando as pessoas e conduzindo-as ao amor de Deus.

Confiamos que seremos recompensados?
Se somos chamados para servir, precisamos estar certos que esse serviço tem recompensas; a coroa incorruptível, a coroa da exaltação, a coroa da justiça, a coroa da vida, a coroa da glória, são dádivas de Deus para nós, então "ajuntai tesouros no céu”.

Afinal, há algo nos impedindo de servir a Deus?

Extraído do sermão do pastor Antônio Tadeu, domingo, 1 de dezembro de 2019, na Igreja Batista Fundamentalista. Algumas referências bíblicas: II Timóteo 4:6-8, Hebreus 6:9-11, Marcos 10:28-30, I Coríntios 9:24-27, Hebreus 11:6, I Coríntios 3:8, Mateus 10:42, Mateus 6:19-21.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Qual a diferença entre preconceito, racismo, discriminação e injúria racial?


O preconceito é uma opinião preconcebida sobre determinado grupo ou pessoa, sem qualquer informação ou razão. O racismo é a crença de que uma raça é superior a outras, já a discriminação é a ação baseada no preconceito ou racismo, onde o individuo recebe um tratamento injusto apenas por pertencer a um diferente grupo, categoria ou classe. A injúria racial, por sua vez, é considerada um dos crimes contra a honra; é a ação de ofender alguém, baseando-se em elementos de cor, crença, etnia, sexualidade, condição enquanto idoso, portador de deficiência, etc.

O que é preconceito?
O termo preconceito refere-se a uma opinião preconcebida, um pensamento ou sentimento formado previamente sobre determinada pessoa ou grupo de pessoas, sem que haja experiências ou fatos relevantes que pudessem comprovar tal ponto.
O termo é geralmente usado de forma negativa, onde os membros pertencentes a um grupo particular são vistos como inferiores. Geralmente ocorre com características que algum grupo considera incomum ou indesejável, podendo ser baseadas nos mais variados critérios, como cor, raça, gênero, nacionalidade, etnia, status social, orientação sexual, crença, escolaridade, afiliação partidária, etc.
Além do racismo, as principais formas de preconceito incluem:
Sexismo: A crença de que as mulheres são menos capazes do que os homens;
Homofobia: Antipatia, desprezo, aversão ou ódio à homossexualidade ou pessoas identificadas ou percebidas como lésbicas, homossexuais, bissexuais ou transgêneros (LGBT);
Discriminação religiosa: Valorização ou menosprezo de uma pessoa ou grupo por causa de suas crenças.
O que é racismo?
O racismo é a ideia de que os indivíduos de cada raça possuem características, habilidades ou qualidades específicas dessa raça e que, em virtude disso, algumas raças são superiores às outras.
Ele pode assumir a forma de ações, práticas, crenças sociais ou sistemas políticos que consideram que diferentes raças devem ser classificadas como superiores ou inferiores entre si. O racismo também pode julgar que pessoas de diferentes raças devem ser tratadas de formas diferentes.
As formas clássicas de racismo incluem:
Discriminação racial, que é a separação de pessoas através de um processo de divisão social;
Racismo institucional, que é a discriminação racial por parte de grandes organizações com o poder de influenciar a vida dos indivíduos, como governos, corporações, religiões e instituições educacionais;
Racismo nos direitos civis, que incluem a disparidade histórica, econômica ou social causada pelo racismo passado e que afeta a geração atual, ou em atitudes racistas e ações inconscientes dos membros da população em geral.
O que é discriminação?
A discriminação é a ação baseada no preconceito; ela acontece quando tratamos os membros de um determinado grupo de forma diferente, com base em fatores como seu status social, grupo ao qual pertence ou categoria. Geralmente essa distinção acontece de um modo ruim; o fato de alguém ser tratado pior do que outros, por algum motivo arbitrário, já é considerado discriminação.
Além do racismo, outras formas de discriminação incluem distinção por idade, linguagem, deficiência, etnia, identidade de gênero, altura, nacionalidade, religião, orientação sexual, peso, etc.
Como a discriminação é a ação em si, uma pessoa pode ser preconceituosa e racista, mas não agir com tais atitudes, ou seja, não discriminar.
O que é injúria racial?
A injúria racial, assim como o racismo, são crimes previstos pela legislação brasileira. A injúria racial está definida pelo artigo 140 do Código Penal, parágrafo terceiro, enquanto que o racismo tem uma lei própria, a Lei 77.161, de 1989.
Injuriar seria ofender a dignidade ou a honra de alguém; um xingamento feito com base em elementos de raça, cor, etnia, religião, origem ou condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. Em geral, o crime de injúria está associado ao uso de palavras depreciativas referentes à raça ou cor com a intenção de ofender a vítima.

Cometer uma injúria racial é chamar alguém de "macaco" por ser negro, de "retardado" por ter alguma deficiência mental, de “veado” por ser homoafetivo, entre outras palavras e termos pejorativos relacionados ao conjunto de características de determinados grupos ou pessoas.
Além da ação penal, que pode ir de 1 a 3 anos de prisão e multa, a injúria racial pode suscitar um processo cível e cabe indenização. O injuriado pode pedir indenização por danos morais, objeto do Direito Civil, o qual deverá ser julgado em uma nova ação.

Texto organizado a partir de pesquisas na internet. Autores desconhecidos.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Café na Prensa Francesa


De uns tempos pra cá, coisa de poucos meses, resolvi me informar um pouco mais sobre o café; descobri que quanto mais fresco o pó, melhor é a bebida, por isso, o ideal é que ele seja moído na hora; assim, resolvi me aventurar nesse mundo e, de início, comprei um moedor elétrico e um pacote de café em grãos. Fiz alguns testes e a moagem sempre ficava mais grossa que a do café convencional, de forma que, no filtro, a água passava um pouco mais rápido e a bebida acabava ficando meio rala. Talvez eu não estivesse moendo direito, mas fiz dentro da proposta do produto, ou seja, da praticidade; qualquer coisa mais elaborada, às 6h da manhã, seria inviável. Daí fui pesquisar sobre outro método de extração, um que fosse mais eficiente para aquele padrão de granulometria, e assim descobri a prensa francesa. Nesse método, a moagem ideal é de média pra grossa, e o pó deve ficar em infusão por cerca de 4 min antes de ser separado do líquido; isso torna a extração mais eficiente, inclusive da cafeína, e a bebida mais saborosa, pois os óleos essenciais não ficam retidos como no filtro de papel; na prensa, a separação é feita por peneiração: fixada a um êmbolo, uma malha metálica de inox é abaixada separando o pó da bebida. Assim, tem-se um café mais encorpado e de melhor doçura. Parece algo complicado, mas é super prático; só precisa tomar cuidado pra não quebrar.