segunda-feira, 24 de maio de 2021

Pneumologista


Passei no pneumologista. Ele fez um monte de perguntas, olhou minha garganta, ouviu meus pulmões, olhou a chapa, anotou umas coisas num cartão de papel e passou uns remédios e alguns exames de sangue. O que eu tenho? Não sei, esqueci de perguntar.



sexta-feira, 21 de maio de 2021

Hoje foi o dia do retorno


"E aí, tá melhor?" Sim, mas a garganta continua incomodando. O médico olhou novamente e falou que ela continua inflamada, mas já melhorou bastante. Disse que se fosse preciso eu poderia retornar outra vez, mas me recomendou procurar um pneumologista logo na segunda-feira, pois a chapa deu meio ruim e pode ser que eu tenha que fazer uma tomografia computadorizada. Pensando bem, eu devia ter ido ao pneumologista logo no primeiro balde de catarro (ai, ai, posso rir não).



quarta-feira, 19 de maio de 2021

Dia da chapa


Depois dos trâmites cadastrais e de pagamento, peguei um corredor comprido e fui parar na mesa 6, exatamente o setor que tinha mais gente. Mostrei o papel e a moça me mandou esperar. "Chamo já o senhor; tem cinco na sua frente". Ok, não estava ruim, raio-x costuma ser rápido, mas o tempo foi passando e nada da criatura chamar ninguém. Pelo menos o Wi-Fi estava bom. Questionei por que a demora e ela explicou que havia uma idosa fazendo várias radiografias. Ou seja, era como se houvesse 15 pessoas na minha frente, tanto que depois foi bem tranquilo; a maioria era raio-x do pé. Enfim, mais uma etapa concluída. Amanhã sai o laudo.



terça-feira, 18 de maio de 2021

Bateria de exames


Ontem, quando saí do médico, achei que rapidinho daria conta dos exames requisitados, mas primeiro fui à farmácia comprar o antibiótico. Tô lá, na fila, esperando ser atendido, quando de repente: "Cof". Meio litro de catarro veio à boca. Fui lá fora cuspir. Súbito, me bate uma pontada no estômago. Corri pra casa. Nessas horas, a natureza tem prioridade. Terminado o serviço, "pronto, agora vou cuidar", mas olhei no relógio e era melhor cuidar do almoço. E o que era o almoço? Ovos cozidos (três) com suco; foi basicamente com isso que escapei nos últimos três ou quatro dias. Terminada a refeição, bateu aquele banzo e dormi até quase 2h da tarde. Peguei os papéis e fui ao laboratório fazer a coleta dos exames. Peguei uma ficha e sentei perto da parede pra não pegar o vento do ar condicionado. Chama um, chama outro, chama um preferencial, chama alguém que nem ficha pegou, e nada de me chamar. Nisso, bateu uma fome repentina. "Preciso de carboidrato". Voltei pra casa e fiz uma vitamina usando um Neston que compraram pra mim. "Agora sim, tô pronto para tirar sangue". Cheguei no laboratório, peguei uma ficha, e, de novo, nada de me chamarem. Até que alguém percebeu minha presença e disse "pode vir aqui", e me mandou para o guichê de um rapaz que certamente era um estagiário, pois tudo que eu perguntava ele precisava perguntar pra alguém para poder me responder. "Esse aqui a gente não faz; esse aqui faz, mas já encerrou o horário de coleta. Quer deixar o cadastro feito para retornar amanhã?" Não. Peguei os papéis e voltei pra casa. O dia se foi e acabei não resolvendo nada. Bom, quase nada, pois pelo menos teve a consulta. Mas enfim, hoje de manhã, já quase meio-dia, deixei umas batatas cozinhando na panela elétrica e decidi ir para outro lugar. Deu certo coletar o sangue. E o raio-x? "Aqui nessa outra rua faz". Fui lá. Aqui faz raio-x do tórax? "Faz, mas agora já encerrou. Gostaria de fazer nossa carteirinha?" Não. É assim; ontem foi a consulta, hoje foi o exame de sangue, amanhã, se Deus quiser, sai essa chapa. Pelo menos o remédio já está comprado; hoje tomei o primeiro.


segunda-feira, 17 de maio de 2021

Garganta f*dida


"Realmente, sua garganta está muito inflamada", comentou o otorrino depois de me mandar dizer "aaah". Depois ele botou o estetoscópio nas minhas costas e o catarro estalou. Passou um antibiótico que custa uns R$ 200, me deu duas caixas de um anti-inflamatório (amostra grátis) e solicitou exames de sangue e raio X. Se eu ficar curado nos três dias que ele me deu de atestado, tá bom.


sábado, 15 de maio de 2021

Benzetacil na bunda


Saudades de quando a gente ia ao médico e ele mandava a gente abrir a boca, botar a língua pra fora e dizer "ah" enquanto enfiava um palito de picolé lá nos gurgumie. Os zoi chega lacrimelejava. Depois encostava um ferro gelado nas costas da gente e mandava a respirar fundo e dizer trinta e três. Mas o erro foi meu; ao invés de ir à UPA do BH, eu devia ter procurado um otorrino ou um pneumologista, pois o problema parece ser gripe com forte crise de garganta, possivelmente uma amigdalite. O fato é que chegou o sábado e minha alternativa foi ir novamente à UPA, agora na do Sto. Antônio, na esperança de tomar uma benzetacil para aliviar um pouco a garganta. Deu certo.


domingo, 9 de maio de 2021

Esqueminha no supermercado

Ultimamente, quando vou ao Big Bompreço ou ao Maxxi, costumo estacionar lá longe, entre as últimas vagas do estacionamento; assim eu faço uma caminhadinha e pego um pouco de sol. Outro dia, por volta de meio-dia e meia, estava retornando para a moto quando me surpreendi com dois carros parados ao lado de onde eu havia estacionado. "Oxe, por que esses carros foram parar ali, ainda mais no sol?" Era um Corolla e uma Amarok. Chegando mais perto, percebi que havia alguém na caminhonete; o vidro era escuro, só dava pra ver uma silhueta masculina e as mãos ao volante. "Rapaz, isso é alguma marmota", mas continuei me aproximando. Então a porta do Corolla se abriu e uma moça saiu do sedã e entrou na pick-up. Rapidamente, desviei o olhar e fingi estar arrumando as compras. A ficha havia caído. O motorista deu ré, contornou o estacionamento e seguiram rumo à felicidade. O Corolla ficou para trás.