terça-feira, 11 de fevereiro de 2003

Da Serra ao mar - Rolê de férias pelo Ceará

Pegar a moto e sair de férias sem um destino certo é o desejo de muita gente. No primeiro dia, fomos para Quixadá, onde nos hospedamos no hotel Belas Artes e permanecemos por um dia e uma noite, tempo suficiente para conhecermos o santuário da serra, o açude do cedro e a casa da pedra; no dia seguinte, seguimos para Guaramiranga, também por um dia e uma noite, e apesar do tempo instável, pudemos conhecer o Pico Alto e fazer um tour pela cidade; no terceiro dia, seguimos para Fortaleza e lá permanecemos por dois dias. Na capital cearense, fomos à catedral da Sé, ao mercado central, à praia de Iracema e demos um pulo até o farol do Mucuripe, um pouto fora do roteiro turístico tradicional. Eu e Leninha, minha esposa-garupa. Foi uma viagem tranquila, pegamos uma chuva leve já próximo de Quixadá e um toró em Guaramiranga, mas foi à noite e já estávamos devidamente alojados numa pousadinha no centro da cidade. Em Fortaleza, nada de chuva; ficamos hospedados na casa do meu irmão e retornamos para Mossoró no quinto dia. Ótimo passeio; precisamos fazer isso mais vezes.

Chuva na estrada

Nevoeiro começando a se dissipar no santuário

No açude do Cedro com a pedra da Galinha Choca ao fundo

Chalé da Pedra

Estrada de acesso ao Pico Alto

O tempo abriu e tivemos uma bela visão do mirante do Pico Alto

City tour em Guaramiranga

City tour por Fortaleza

No alto do farol do Mucuripe

Tradicional foto na praia de Iracema




















domingo, 1 de setembro de 2002

Quem sou eu


Me chamo Jerfferson Soares do Nascimento, nasci em 15/11/1973 e sou nativo do signo de escorpião. Sou casado com Irlene Pereira do Nascimento (Leninha) e não tenho filhos. Moro na cidade de Mossoró-RN, no Planalto 13 de Maio.

Tenho muita facilidade em aprender qualquer coisa que me interesse. Mas também abuso rapidamente àquilo que não me empolga.

Aprecio a amizade sincera e o companheirismo. Odeio fofocas e falsidade. Geralmente sou curto e grosso naquilo que me proponho a fazer ou opinar. Não gosto de muitos rodeios e prefiro as coisas claras e bem definidas.

Estudos 
Em 1993, aos 19 anos, entrei na faculdade de Matemática. Me arrastei por longos 7 anos no curso e acabei largando no último ano.

Em 2000 prestei meu segundo vestibular e entrei para a faculdade de Letras e Artes. Não me adaptei. Paguei apenas uma disciplina das três que havia me matriculado e acabei desistindo novamente.

No final de 2001 eu perdi minha vaga na faculdade.

Entrei, em abril de 2002, para o curso de Técnico em Construção Predial. Vamos ver no que vai dar...

Trabalhos
Trabalhei de ajudante de ferreiro, recepcionista de hotel, mensageiro, vendedor e balconista antes de entrar para a Educação. Ensinei durante 6 anos, matemática e geometria em 5 colégios diferentes. Hoje trabalho apenas em casa com desenvolvimento e atualização de  Web Sites.

Moto clube 
Meu primeiro Moto Clube foi o Carcarás do Asfalto, onde passei pouco mais de 1 ano. Após minha saída dos Carcarás, fundei em meados de 2001, a facção mossoroense do Moto Tribo Potiguar. Estive ainda envolvido com o MC Falcões Peregrinos, mas como ninguém pode servir a dois senhores, optei por continuar unicamente no Moto Tribo, onde continuo até hoje.

Aumentando a cilindrada 
Há bem pouco tempo eu andava numa modesta C100 Biz, ano 98; eu fui um dos primeiros proprietários desse tipo de moto aqui em Mossoró, rodei com ela de julho de 98 a julho de 2000, e percorri um total de 14.200km.

Depois que vendi a Bizinha passei 25 dias à pé (um tormento) até que comprei uma Suzuki Intruder 250, ano e modelo 97, em excelente estado. Passei apenas 4 meses com essa moto, e nesse tempo rodei 6.800km.

Daí, em novembro de 2000, na ância de trocar por uma moto de maior cilindrada, adquiri uma NX 350 Sahara, ano 98 e modelo 99, também em excelente estado e com apenas 3.200km rodados. E é com ela que eu viajo até hoje!

* Postagem salva do meu antigo site www.homemdebem.hpg.ig.com.br

terça-feira, 4 de junho de 2002

3º Encontro Hiran Xavier de Motociclismo

Estive no último final de semana na cidade de Martins/RN, um lugar calmo e de clima agradável, mas que mudou sua rotina com a invasão de dezenas de motociclistas que subiram a serra para participar do 3º Encontro Hiran Xavier de Motociclismo. O evento nada mais é do que uma grande confraternização entre amigos motociclistas que se reúnem para aproveitar o visual e o clima ameno da serra, sem zoeira, palcos e baderna.

Partimos de Mossoró por volta das 15 horas da sexta-feira, seguindo pela BR 110, que liga Mossoró a Apodi, e resolvemos pegar esse caminho mais longo, cerca de 10 km a mais, porque comentava-se que a rodovia havia sido restaurada. De fato, os primeiros 15 km foram de pista novinha, novinha, mas daí em diante, uma surpresa: fomos surpreendidos por um piche; um asfalto mole, sei lá, que estava no meio da pista e sem nenhuma sinalização. Quase fomos ‘ao barro'. Mudamos para o acostamento e rodamos uns 2 km assim.

Depois desse trecho 'bonzinho', pegamos uma tremenda buraqueira; cerca de 10 km de buracos e mais buracos. Depois a coisa melhorou um pouco. Mantivemos uma velocidade média de 100 km/h e assim conseguimos nos livrar das crateras formadas no meio do asfalto. Em certos trechos, a pista era um tapete, dava até para esticar um pouco, mas como meu colega vinha numa XR 200, e com garupa, resolvemos manter a média dos 100 km/h.

Quando estávamos subindo a chapada do Apodi, fomos surpreendidos com uma chuva repentina, mas ainda pude fazer uma bela foto do arco-íris que se formou. Assim, paramos no posto e tomamos uma cervejinha. Só duas. Mas também não dava para tomar mais do que isso; cerveja a R$ 2,00 não tem cristão que aguente.

A chuva parou e nós seguimos em frente. Passamos rapidamente pela cidade de Itaú e seguimos rumo à serra numa estrada estreita e com um asfalto cheio de falhas. Por sorte, estávamos em motos trail e 'tiramos de letra' esses probleminhas.

Paramos logo na subida da serra para tirar os óculos de sol. Já era 17h20 e a estrada estava escura com as sombras das árvores. Depois seguimos em frente; a estrada é uma delícia; não há como esquecer aquelas curvas. Mas, claro, com uma atenção redobrada, afinal nós estávamos bem perto de um abismo enorme, e qualquer vacilo poderia ser fatal.

Chegamos na cidade e fomos dar uma olhada na pracinha pra ver como estavam as coisas. Encontramos alguns amigos e ficamos um tempo papeando até voltarmos para a pousada e esperar mais um grupo de falcões que vinham a caminho. O pessoal chegou lá pelas 20 horas, debaixo de uma forte chuva. Se demorassem mais, não poderiam subir a serra devido à forte serração. Um denso nevoeiro abaixou sobre a cidade tornando a visibilidade quase zero. Com isso, o evento foi um pouco prejudicado; poucos resolveram sair até o local do evento, mas foi justamente debaixo de chuva que encontrei o companheiro Ed+, o cara estava debaixo de uma barraca de acessórios com sua esposa/garupa e, enquanto a chuva não passava, batemos um bom papo.

No sábado, rolou passeio de moto pela manhã e churrasco à tarde; à da noite rolou algumas gincanas e a tradicional entrega de troféus aos moto clubes. Só alegria.


Ficamos hospedados na Pousada Martinense.


Concentração na praça da matriz


Confraternização no Mirante do Canto (não estou na foto)


Parada na descida da serra


A ponte tornou-se um local tradicional para fotos


Na volta, passamos pela barragem de Santa Cruz


Depois de uma caminhada exaustiva até a parede da barragem






sábado, 2 de março de 2002

Gosto / Não gosto

AS COISAS QUE EU GOSTO...E AS QUE EU NÃO GOSTO...
Dormir de redeAcordar cedo
Viajar de motoFazer revisão na moto
Vinho branco e CampariRessaca
Conversar sacanagem com os amigosFofoca
Assistir desenho animado :o)Atender o telefone
Dormir no escuro totalAndar descalço
Jogar xadrez e gamãoFilme de bang bang
Usar camisa poloCumprimentar os vizinhos
Cerveja com sodaDesejar feliz natal, ano novo, etc
Revistas de informáticaUsar calça branca
Prato rasoFazer o que todos estão fazendo
Sopa de ervilha com frangoComida com quiabo
Comida árabe e chinesaForró, pagode e música sertaneja
Tirar fotos junto a placasGugu, Hebe, Faustão, Silvio Santos
Macarrão instantâneoUsar calção com tênis
Comprar coisas em promoçãoSair de casa de chinelo
Relógio digitalManifestações religiosas
Óculos escurosMulheres burras
Rap, hip hop, reggae e rockMúsica muito alta
Trocar e-mails sobre motociclismoFicar sem fazer nada
Construir home pagesMultidões: carnaval, micaretas, etc
Tirar um cochilo  às 5 da tardeCafé amargo
Banho quenteLeite puro
Jogar vídeo gameJogar futebol

* Postagem salva do meu antigo site www.homemdebem.hpg.ig.com.br

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2002

Carnaval em Caicó

Já era sábado de carnaval e nós ainda não tínhamos resolvido para onde ir no feriadão. Finalmente decidimos pegar a estrada com destino a Caicó, por volta das 16h30. Logo que pegamos a BR 304, uma forte chuva nos obrigou a andar aos 80km/h, isso porque estávamos sem jaqueta e os pingos nos deram uma baita surra até a cidade de Açu, onde fizemos uma parada no antigo posto Florestal. Lá encontramos alguns irmãos motociclistas que também estavam na estrada e procuravam abrigo da chuva.

Depois de tomar uma cachacinha, seguimos viagem. Logo que saímos da 304, e pegamos a RN com destino a São Rafael, o pneu traseiro da minha Sahara furou e eu tive que rodar 12km com ele murcho. Eu tinha comigo um desses sprays reparadores de pneu, mas de nada adiantou. Chegando em São Rafael, paramos numa borracharia e o cara foi logo dizendo “eu não mexo com essas motos grandes não.” Ok, sem problema, gente faz o serviço.

Depois que colocamos a câmara nova, por sinal, uma 18 num aro 17; paramos num pequeno restaurante para jantar e logo em seguida seguimos em frente. Todavia, a chuva voltou a apertar e tivemos que andar devagar e com cautela, pois já havia escurecido. Chegando na cidade de Jucurutu, resolvemos pernoitar ali mesmo. Nos hospedamos na Pousada Central, um lugar simples e barato, mas bem organizado e limpo. Tinha até televisão!

Pela manhã, pegamos a estrada até Caicó. A pista é estreita e com muitas curvas, e pra piorar, cheia de buracos. Chegando em Caicó, fomos até o mercado comer uma rabada com cuscuz. Depois fomos conhecer o castelo de Engadi e fazer umas visitas a alguns conhecidos de Neto. Finalmente, nos hospedamos na casa de Celinho.

Depois de guardarmos nossas mochilas, fomos até Jardim de Piranhas, distante 36 km de Caicó, para brincar o carnaval naquela cidade. Lá, encontramos com Ilana, que havia ido sozinha ao nosso encontro em Jardim.

A festa era num clube às margens do rio Piranhas e devia ter, pelo menos, umas 2.500 pessoas. Um dos carnavais mais animados que eu já vi na vida. Depois de muita brincadeira e banho de bica, voltamos pra Caicó debaixo de chuva (pra variar).  

O resto eu não lembro. ;-)










quinta-feira, 13 de dezembro de 2001

1º Motocycle Cearense – Propaganda enganosa?

Com a disseminação do motociclismo pelo Brasil e a proliferação dos moto clubes e associações de motociclistas em cada Estado, tem surgido um grande número de eventos direcionados aos apaixonados pelas duas rodas, tantos que muitas vezes as datas coincidem. Mas o fato é que esses eventos acabaram virando moda e tornou-se quase uma questão de honra para alguns moto clubes, organizarem seus encontros nas suas respectivas cidades. Isso faz com que muitos desses encontros sejam realizados sem as devidas condições necessárias para que um evento dessa natureza aconteça, afinal muitos motociclistas não medem distância na hora de participar de um encontro.

Neste sentido, alguns moto clubes e empresários do setor, na ânsia de realizarem seus eventos, seja para divulgar seus moto clubes ou para explorar esse mercado que cresce a cada dia, acabam cometendo um erro gravíssimo: a propaganda enganosa. 

Assim, muitos prometem “mundos e fundos” e divulgam isso para o Brasil inteiro com a intenção de atrair os motociclistas espalhados pelo país afora. E qual não é a decepção do companheiro estradeiro que percorreu centenas de quilômetros a bordo de sua motocicleta para se divertir em um evento e que quando chega ao local só encontra um monte de barracas vendendo acessórios para motociclistas? Ora, essas bugigangas que nós tanto gostamos de usar estão presentes em todos os eventos, e ninguém sai de sua casa e anda mais de 500 km pra comprar um colete de couro ou um treco desses qualquer. E eu ainda acredito que nenhum motociclista sai de longe simplesmente pra receber um troféu de participação de seu moto clube e para escolher a tal “gata motociclista”. 

Estou falando isso porque estive no último final de semana, mais precisamente nos dias 08 e 09, no 1º Motocycle Cearense; evento realizado na cidade de Eusébio, a 20 km de Fortaleza. O evento, que se propunha a ser o maior do Norte/Nordeste, divulgou as seguintes atrações: lançamento da revista Motocycle Evolution, show com 10 bandas, motocross, enduro, montanbike, desfile de gatas, museu das motos, gincana, motovelocidade 125cc, prova de arrancada, city tour pelas praias cearense, sorteio de brindes, apresentação de trial e muito mais. De fato, com tantas atrações, o evento seria realmente um dos maiores da região... O problema é que estive lá e não vi nada disso. Eu e meus companheiros estivemos no sábado, principal dia do encontro, e o que vimos foram dois ou três garotos amadores fazendo acrobacias em suas motos, várias barracas de acessórios, uma briga feia entre um Abutre e um membro do Esquadrão do Asfalto por causa de uma devolução de mercadoria, uma pequena exposição com 5 motos antigas, um desfile de moda com a escolha da gata motociclista (para não dizer adolescente motociclista), a tradicional entrega dos troféus aos moto clubes e uma banda de forró que começou a tocar lá pelas 23 h para um público de não mais do que 40 pessoas. Nessa hora, resolvemos voltar para o hotel. 

Até hoje estou me perguntando: será que as atrações aconteceram mesmo e eu perdi ou será que tudo não passou de propaganda enganosa? Não quero julgar ninguém aqui, nem muito menos condenar, afinal eu estive presente apenas no Sábado, num evento que foi marcado para todo o final de semana. Contudo, a decepção estampada na cara dos companheiros que permaneceram durante os três dias, a ausência de informações por parte da organização e a não divulgação da programação do evento, me levam a fazer tais questionamentos. 

Quanto à participação dos motociclistas, basta dizer que no local do evento, na hora de maior movimento, deveria haver umas 100 motos, mais ou menos. Daí, uma coisa que eu não entendo é a seguinte: se só o Esquadrão do Asfalto tem mais de 100 integrantes, por que no stand do grupo havia tão poucas motos? E quanto aos motociclistas em geral, aqueles que não são adeptos de nenhum moto clube e que geralmente lotam os eventos, onde é que eles estavam? Será que a região metropolitana de Fortaleza tem tão pouca moto assim? 

Bem, seria interessante se os organizadores do evento se manifestassem a esse respeito e nos dessem alguma resposta. No mais, a viagem valeu para encontrar os amigos, curtir as belas praias cearenses e tomar uma boa cachacinha Colonial, elixir da longevidade e remédio para todos os males do corpo e da alma. 










1º Motocycle Cearense - Sentimos tanto quanto vocês a ausência de fotos deste evento, que seria o primeiro de muitos outros que viriam pela frente. Nos sentimos envergonhados em mostrar a falta de organização e empenho dos responsáveis do Megacycle (ou seria Motocycle ?), o qual não contou com a presença de muitos motoclubes de suma importância para a historia do motociclismo cearense.