segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

SH 150i - Pontos Positivos e Negativos - Primeiras Impressões


Estou há 2 dias com a SH 150i. Peguei uma 2017 com apenas 36 km rodados (comprada em outubro de 2018). Vamos às minhas impressões iniciais comparando à PCX 2014:

Pontos positivos:

- Full ABS. Os freios dela são realmente muito bons.
- Rodas maiores. Além de absorver melhor as imperfeições do asfalto, senti a moto fica mais estável. Tranquilinha a 80 km/h.
- Smart key. Ainda estou me adaptando. Sinto falta de sacar a chave do bolso quando estou saindo pra pegar a moto. A sensação é a de que falta algo nas mãos. Em compensação, é ótimo na hora de deixar a moto. Não preciso mais me preocupar se esqueci a chave no contato, coisa que já aconteceu várias vezes.
- Assoalho plano com gancho para sacolas. Já ontem usei para levar uma sacola com uma caixa que não cabia no espaço interno. Na PCX, precisaria prender no banco com elástico ou amarrar a sacola no guidão, o que acaba atrapalhando um pouco.
- Suporte para bauleto (bagageiro). Parece de alumínio, mas é de resina. O manual fala em 3 kg de capacidade máxima.
- Iluminação. Rodei com ela ontem à noite e achei bem melhor que a PCX. Poderia ser um pouquinho mais à frente, mas acho que é questão de ajuste. Os leds de circulação diurna, além do efeito visual, também contribuem para deixá-lo mais visível.
- Consumo. Fala-se de 36 a 42 km/l. Claro que isso é bastante relativo, mas se ficar nisso, tá ótimo, minha PCX fazia 39 fácil, mas vou me ater mais a esse quesito após os mil km.

Pontos negativos:

- Banco duro, muito duro, pior que o da pcx. Não sei se existe uma moto com o banco mais duro que o da Sh 150, talvez a Sh 300. :D
- Altura. Tenho 1,70 m e meus calcanhares ficam longe do chão. Ponho só o peito do pé, mas se estiver sentado mais para trás, nem isso, vai só a ponta mesmo.
- Porta-objetos sem chave. O espaço onde fica a tomada 12V é pequeno, mal cabe um celular, e precisa usar um adaptador para USB. Só serve para deixar coisas roubáveis. Ainda não sei de que forma vou me beneficiar da tomada; talvez numa viagem.
- Centro de gravidade mais alto. Tô fazendo curva como quem dirige uma carreta, mas acho que por conta da fase de adaptação. Também senti um pouco de dificuldade no início com a PCX, mas acho pouco provável que ela venha a ter a mesma agilidade no trânsito.
- Compartimento central. Pequeno, limitado a 10 kg de carga, mal cabe um capacete fechado, e dependendo do modelo, não cabe mesmo.
- Painel analógico/digital. A Biz tem um painel mais bacana. Além disso, chamar aquele painelzinho digital de computador de bordo é meio forçação de barra.
- Sem chave reserva. Vi que dá pra solicitar através de um 0800 da Honda, mas é um processo demorado e há relatos de gente que precisou acionar o procon pra poder receber a smart key reserva.
- Sem suporte (trava) para capacete. A PCX tem um gancho interno, próximo à dobradiça do banco, onde é possível prender um capacete fixando-o diretamente no gancho ou usando um cabo de aço que vem no jogo de ferramentas. A Sh não tem nada disso. Há dois pinos próximos da dobradiça do banco, um de cada lado, onde é posível fixar dois capacetes diretamente na argola.
- Segurança. Caso você perca a smart key, dá para ligar a moto no modo Macgyver, de posse da chave de segurança (uma chavinha sextavada de plástico) e do código de segurança. Esse vídeo explica como a coisa funciona. A questão é que, por razões óbvias, a chave de segurança não deve estar junto da smart key e o código não deve estar junto da chave de segurança. Além disso, se você compra uma Sh usada, o antigo dono sabe o código de segurança. Ele poderia, por exemplo, lhe entregar somente uma das chaves de segurança (vem duas) e dizer que perdeu a outra, e se for um cara mal intencionado, pode te sacanear facilmente. Aliás não é difícil achar algo que substitua a tal chave de segurança, de modo que mesmo de posse das duas, permanece o fato de que mais alguém conhece o código. O que não é diferente de comprar uma moto qualquer usada sem receber a chave reserva.


Depois posso acrescentar mais alguma coisa, mas por enquanto são essas as minhas observações.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Test ride decepcionante

Fui à concessionária Honda aqui de Mossoró testar a #Sh150i, mas o test ride é feito num pequeno circuito fechado. Fiquei decepcionado, não com a scooter em si, mas com a impossibilidade de testá-la em condições de rua, passando por lombadas, buracos, vias de paralelepípedo, etc.

Um fato interessante: fui testar a capacidade do baú da moto e o banco não fechou com o capacete fornecido para o test ride em seu interior. O capacete era Honda, fechado, com um ressalto de plástico para saída de ar no topo. Isso batia no jogo de chaves sob o banco e simplesmente não fechava. Que vacilo.

--- Edit ---

Acabei comprando a scooter, em outro lugar, usada.



quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Brasil em último lugar no ranking de prestígio do professor

O prestígio do professor está diretamente relacionado com o desempenho dos alunos. Os países com melhores resultados no PISA são também os que mais valorizam os profissionais da educação.

No Brasil, a falta de prestígio da profissão reflete o baixo índice educacional do país. A tendência é sempre de culpar os professores, quando na verdade eles são apenas engrenagens de um sistema feito desde cima para fracassar.

O fracasso educacional brasileiro não ocorre por acaso, não surgiu de forma inesperada; pelo contrário, foi arquitetado há anos e foi se intensificando através de leis e medidas criadas para "melhorar" a educação a partir da perspectiva do oprimido.

Brasil é o último em ranking sobre prestígio do professor https://www.terra.com.br/noticias/mundo/brasil-cai-para-ultima-posicao-em-ranking-sobre-prestigio-do-professor

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Debate: Defini meu voto


Brenno Queiroga sai como o grande vencedor do debate da InterTV Cabugi. Nadou de braçadas durante todo o programa e provavelmente ganhou a simpatia de muitos eleitores. Pelo menos o meu voto ele ganhou. Já não estou mais entre os 40% que não têm em quem votar. Dia 7, vou de 77.



sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Meu cordel é ruim

Veja que cordel ruim
Você pode observar
Que eu escrevo só um tiquim
E então já volto a rimar.
Daí outro verso escrevo
E com esse outro eu devo
Rimar sem desritmar.

No primeiro não tem rima,
No segundo, rima sim,
O terceiro bate esteira
Pro quarto ficar assim.
O quinto rima com o sexto,
Que serve só de pretexto
Pro sétimo chegar no fim.

Assim é uma setilha,
Que estrutura esse cordel,
Sete versos bem escritos
Num pedaço de papel.
Uma rima atrás da outra,
Sem nenhuma ponta solta,
Como faz um menestrel.

Cada linha é um verso,
Cada verso fala um pouco
Sobre o que se quer falar
Sem precisar ficar rouco,
Pois gritar não é preciso,
Só precisa ter juízo
Pra rimar sem ficar louco.

Cordel pode contar histórias
De princesas encantadas,
De animais muito ferozes
Ou de grandes presepadas,
Pode falar de heróis,
Mas também falar de nós,
Em suas histórias cruzadas.

O cordel é um texto escrito
Pra ser lido em voz alta,
Recitado sobre um palco
Sob as luzes da ribalta.
Assim faz o cordelista,
Se apresenta como artista,
Quando a rima não lhe falta.

Às vezes traz verso pronto,
Às vezes faz de repente.
Com o assunto que lhe é dado,
Cria tudo em sua mente.
Nesse caso o cordelista
Passa a ser um repentista,
Respeitado em nossa gente.

Quem escreve um cordel,
Escreve uma poesia,
Conta as sílabas, usa a métrica,
Faz rima com maestria,
Assim fiz esse cordel,
Pra você, Serra do Mel,
Que me traz tanta alegria.

Terra do mel e do caju,
De mulher linda e cheirosa,
De uns cabras atimotados
E gente boa de prosa,
Que embaixo de um cajueiro
O dia passa ligeiro
Com aquela brisa gostosa.

Pra você que foi meu aluno,
Quero chamar-lhe a atenção.
Não abandone sua raiz
Nem sua religião.
Aqui ou na faculdade,
Cristo é a única verdade
Que já pisou neste chão.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Debate: Eleições 2018 - Governo do RN

Não aguentei assistir ao debate até o final. Achei fraco, desorganizado e enfadonho. Pra mim, refletiu bem o atraso que é o RN, a começar pelo nível dos candidatos; dava até pena.

Robinson Faria mostrou-se um tanto desequilibrado, mas isso até já era esperado, e se irritou com os ataques dos demais candidatos. Deve ter esquecido que ele foi eleito justamente atacando a gestão de Rosalba, da qual era vice, e o acordão montado por Henrique.

Carlos Eduardo mostrou-se pedante, distante do eleitor, preso ao seu passado como prefeito de Natal. Esqueceu de falar para o eleitor do interior, onde é um ilustre desconhecido. Fraco de propostas, limitou-se às alfinetadas, mas se deu mal ao demonstrar desconhecer o Seridó.

Fátima Bezerra começou apática, mas melhorou depois de abordar assuntos que lhe são corriqueiros, como a questão salarial dos servidores. Sem demonstrar maiores propostas, disse que Lula seria eleito e que as coisas melhorariam. Basicamente, apostou na ignorância do eleitor.

Brenno Queiroga (SD) foi quem se saiu melhor, ou menos pior. Falou com clareza, apresentou propostas, ainda que superficiais, soube se apresentar para o eleitor, administrou bem o tempo e, diferente dos demais, mantinha uma linha de raciocínio, com início, meio e fim.

Heró, coitado, é a cara do atraso educacional do RN.

Dario, perdido, parecia deslocado.

Carlos Alberto, apagado, fraco de discurso, somou 0+0.

O candidato da Rede, esqueci o nome, adotou o marinês e não falou nada com nada. Outro zero à esquerda.

Quem também levou zero foi a equipe de jornalismo da Band RN. O estúdio mais parecia uma sala de espera de uma clínica. O formato adotado, com respostas e comentários, sem direito à réplica, foi podre. Choveram pedidos de direito de resposta. As perguntas dos eleitores, tristes. Enfim, a cara do atraso que é esse estado. 



sábado, 21 de julho de 2018

A volta dos que não foram

A rosa defenestrada
Em 2014 voltou
A apoiar o velho grupo
Que outrora lhe enxotou
Quando lhe negou o direito
À legenda para o pleito
E da política lhe tirou.
Pois quando governadora,
A rosa micarlizou.
Foi tão forte a rejeição
Que o partido lhe negou
Disputar a reeleição.
Pois naquela situação
Só tinha voto em Moscow.
Dizem que ela queria
Concorrer à reeleição,
Mas JáJá puxou o tapete
Se aliando ao acordão,
Agindo como um ingrato
Pra renovar o mandato
De Lilipe, seu filhão.
Querer, ela queria
Mas voto que é bom, cadê?
Então montaram o esquema
Contra Robson e o PT.
A rosa ficou de fora,
Porém de última hora
Com seu vice ela foi ter.
Zé Bonitinho eleito,
Que governo porcaria.
“É mais 4 anos de rosa”,
Já dizia uma profecia.
Ou coisa pior, aliás,
Pois pior que o Satanás
É esse de hoje em dia.
A rosa tá aí na dela
Como diz? Malandramente.
Já deu o que tinha de dar
Tá bom de sair da frente,
E pra deixar seu legado.
O filhote foi lançado.
Viva o ovo da serpente!