Postagem recuperada da minha antiga página pessoal no Google
Escorpiano do mês de novembro de 1973, também conhecido como Ferrugem, professor de Matemática, graduado pela UERN, nascido e criado sob o clima escaldante da cidade de Mossoró/RN.
Minha primeira experiência com uma moto foi quando, sem saber pilotar, passei do banco do garupa para a posição do piloto – com a moto em movimento – retornando à posição do garupa após guiar por alguns quilômetros a nervosa Agrale Elefantré. Coisa de adolescente.
Aos 17 anos, peguei uma CG 125 emprestada e, saindo de 2ª marcha (não sabia que a 1ª era para baixo), dei uma volta por alguns quarteirões do bairro. Quando retornei para casa, tentei subir a calçada, já me achando um expert em moto, e acabei levando o maior tombo, bem na frente da minha mãe. Depois disso, passei a admirar mais os carros e a desprezar as motos. Fiquei meio traumatizado com aquilo.
Somente aos 24 anos, depois de praticar numa CG 125 de uma namorada, criei coragem de comprar minha primeira moto; uma Honda C100 Biz, na qual fazia viagens constantes às praias da região fronteiriça dos Estados do RN e CE.
Depois de 2 anos com a Biz, comprei uma Suzuki Intruder 250, e com ela fiz minhas primeiras viagens solo de média distância, associei-me ao motoclube Carcarás do Asfalto, fiz minha primeira viagem em grupo e participei de meu primeiro encontro de motociclistas, o II Natal Motorcycle, em setembro de 2000.
Depois da Intruder veio a Honda Sahara 350, com a qual fiz várias viagens inesquecíveis. Participei de diversos encontros motociclísticos pelo Nordeste, estive envolvido na fundação de outros motoclubes na cidade, entre eles, Falcões Peregrinos e Guardiões da Liberdade, e ainda na criação do evento motociclístico Mossoró Moto City, cujo nome foi idéia minha.
Em julho de 2003, voltei a ser motociclista independente, e em novembro desse mesmo ano, troquei a Sahara numa Suzuki GS 500, com a qual rodei por apenas um ano. Após a GS, passei quase um ano sem viajar de moto, até que em novembro de 2005 pude presentear-me com uma linda Yamaha Fazer 250, zero km, e então retornar à estrada e aos encontros motociclísticos.
Hoje, mais consciente, e priorizando muito mais o prazer da viagem à emoção da velocidade, tenho procurado me manter afastado da política dos motoclubes e apoiar aos motociclistas errantes que passam por essas terras áridas do sertão norte-riograndense.
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