sábado, 2 de outubro de 2010

Relato da viagem a Catolé do Rocha



Marcamos como local de partida o Posto Paraibano, no Alto da Conceição, e partimos, conforme o previsto, às 6h15. Por sorte, no momento da partida, percebi que eu estava com a chave do apartamento no bolso e  que havia deixado Leninha trancada dentro de casa. Com isso, a galera foi me esperar na estrada enquanto eu fui deixar a chave na portaria do prédio. Mas às 6h25 já estávamos definitivamente na estrada.
O comboio, formado por cinco motos - eu, Marcellus, Claudino, Valmir e Raí - seguiu com velocidade de cruzeiro de 120 km/h e, com o asfalto bom, rapidamente chegamos para o tradicional cafezinho na lanchonete da Galega, em Caraúbas. Lá, encontramos o pessoal de Baraúna e demais companheiros de outros Moto Clubes de Mossoró. Com a parada, aproveitei para calibrar os pneus e descobri que eles estavam bem abaixo do recomendado, 15 e 24, quando deveriam estar em 33 e 33, dianteiro e traseiro, respectivamente.
De volta à estrada, ainda no ritmo dos 120 km/h, seguimos acompanhados pelos companheiros do RN-015. Em Patu, a placa que indica a estrada para Catolé está mal posicionada e parece ter sido improvisada, mas uma rápida consulta a um passante nos deu a certeza de que estávamos no caminho certo.
O trecho de Patu a Catolé sempre foi muito problemático, mas felizmente essa realidade está mudando. Os buracos que encontramos, ainda no lado do RN, são fáceis de contornar e estão bem distanciados. No lado paraibano, a pista velha foi totalmente retirada e um asfalto novo está sendo colocado, restando apenas cerca de 2 km para que a obra esteja concluída.
Chegando em Catolé, tomamos café na praça do evento e seguimos para o sítio onde ficaríamos hospedados, distante cerca de 4 km do centro da cidade. Lá chegando, nem sinal do proprietário. O caseiro falou que não fora informado de nossa chegada e que nós deveríamos aguardar a liberação do dono, que se encontrava na vizinha cidade de Brejo Santo.
Depois de uma hora de espera, quando já havíamos falado da vida de todo mundo e os assuntos já começavam a faltar, eis que surge o proprietário do sítio, que, por coincidência, também é motociclista e fazia parte da organização do evento.
Depois da chegada do homem, fomos instalados em um dos confortáveis apartamentos, próximo do gelágua e da geladeira, que continha somente o essencial: cerveja.
Saindo da propriedade, fomos para o churrasco na AABB. Ficamos numa mesa com os carnívoros de Baraúna, e não demorou para completarmos a primeira grade de gela, bem friinha... A música estava de primeira e todo mundo muito animado. Lá pelas tantas, depois de Jean esperar mais de uma hora pra dar uma palhinha (em vão), fomos para a praça do evento, onde eu não me recordo muito bem o que fizemos, mas lembro de ter dado umas duas voltas na praça procurando a minha moto, sem a menor ideia de onde ela estava. Por sorte, encontrei Raí, que estava com o capacete trancado na minha Fazer, e aí seguimos pra dar uma descansada no sítio.
À noite, retornamos à praça atrás de cabimento, mas a noite estava mais para o público GLS e para quem estivesse disposto a pagar... Lá pelas 2h da madruga a galera toda já estava no berço, exceto eu e Raí, que ainda fomos procurar pro bucho, numa lanchonete 24 horas, retornando pro sítio só às 3 da manhã.
Às 7 horas, os mais agoniados já estavam de pé. Hora de tomar um Sonrisal pra rebater, e um analgésico pra passar a gastura. Depois de um banho frio e de uma rápida sessão de fotos, deixamos o Sítio Batatas e fomos tomar café na AABB.
De volta à estrada, seguimos numa tocada que variou entre 120 e 140 km/h e caímos na besteira de passar no Lima, em Patu. O problema é que estava havendo algum tipo de missa festiva e havia gente pra caramba lá em cima; tanta gente, que as motos e carros tinham que pegar uma estradinha de barro poeirento até o estacionamento que fica por trás do santuário.
Depois do tempo perdido no Lima, voltamos à estrada e continuamos na mesma tocada inicial, chegando rapidamente em Caraúbas para mais uma paradinha. Os mais apressados, Claudino, Valmir e Raí, partiram na frente, enquanto eu e Marcellus ficamos curtindo um pouco a preguiça (e a ressaca). Depois de algum tempo, resolvemos encarar a estrada novamente, mas não antes de Marcellus providenciar o seu já conhecido ar-condicionado de pobre.
Chegamos em Mossoró debaixo de um sol de lascar, exatamente às 11h55, e fomos em busca de sombra e água fresca, cada um em sua respectiva casa.

É isso...

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