sábado, 9 de fevereiro de 2019

O cafezinho da depressão

Nessa última semana eu senti uma melhora significativa no meu humor, e não foi só por causa da segunda condenação de Lula. É que na semana anterior eu estava me sentindo muito deprimido. Passei dias bem mal mesmo, com uma ansiedade absurda, desanimado, sem coragem pra nada e só pensava em dormir. Até rouco eu fiquei.

Eu ficava me perguntando o que teria acontecido para desencadear aquele lundum todo. Seria o fim das férias? O Sisu? A reação do meu filho no primeiro dia de aula? Eu tinha quase certeza que não era nada disso. Há poucos dias eu estava bem o suficiente para não me deixar abalar com qualquer bobagem, então já começava a cogitar que pudesse ser a fase da Lua, a influência de Saturno, algum castigo de Deus ou outra força cósmica misteriosa.

Ocorre que somente essa semana, há uns dois ou três dias, já bem mais tranquilo, eu pude perceber o que havia me afetado tanto: a cafeína. Na verdade, a ausência dela. Explico.

Há algumas semanas eu vinha tomando uma cápsula de 210 mg diariamente com o objetivo de reduzir o percentual de gordura, mas logo depois da viagem de Salvador eu resolvi parar de tomar para começar uma nova fase de ganho de peso - que por sinal está estagnado em 66 kg. O problema foi que eu parei de vez e não me toquei que o que eu estava sentindo eram os sintomas da abstinência.

Como eu não estava tomando café no período em que tomava a cápsula, achei que a volta do café matinal seria suficiente para evitar as dores de cabeça que, até então, era o único sintoma que eu pensava estar sujeito, mas isso era o de menos.

Hoje, gracas a Deus, sinto-me bem melhor. Acho que superei a fase de crise. Voltei a levantar às 5h30, retomei as caminhadas, faxinei a casa duas vezes essa semana, lavei roupa, brinquei com o gato, tweetei umas abobrinhas e tô aqui escrevendo esse textão enquanto Lula continua preso. A vida é bela.

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