terça-feira, 27 de agosto de 2019

Vida com Deus envolve compromisso - Parte 2


No culto de domingo, o pastor Tadeu continuou seu sermão sobre compromisso, condição necessária para uma vida com Deus, desta vez, destacando como deve ser esse compromisso. Abaixo, alguns pontos que foram abordados:
Compromisso começa com renúncia: "negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me” (Mt 16,24). Como já vimos, compromisso implica em trabalho, e uma vez que nos dispomos a Deus e dizemos “eis-me aqui, usa-me”, as tarefas aparecem.
Compromisso é atender e colocar em prática a vontade de Deus: “a quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6,8). Ideias, estratégias e opiniões surgem muitas, mas se na hora da ação o povo some, cadê o compromisso?
É cumprir com aquilo que Deus reservou para cada um de nós: “se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação” (1Cor 9,16). Deus fez em nós uma obra maravilhosa, e para quê? Para anunciarmos o seu evangelho, mas será que estamos honrando com essa missão?
Compromisso para anunciarmos as Suas virtudes: “... a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pd 2,9). Não basta dizer que Deus é amor e citar João 3,16; as pessoas esperam de nós mais do que discursos; é preciso expressar essas virtudes não apenas em palavras, mas principalmente com o testemunho do que Deus fez em nossas vidas.
Ele nos chama para brilharmos como luz: “assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5,16). Quanto às obras, não são apenas no sentido de caridade, isso até os descrentes fazem, a responsabilidade aqui é para que nossa luz brilhe e através das nossas boas obras o nome de Deus seja glorificado.
Compromisso de cooperar com a igreja: "não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns” (Hb 10,25). Ser crente é ser parte do corpo de Cristo, e como membro, deve ter disposição para ir à igreja e dela participar ativamente, empenhando-se na comunhão e usando seus dons de forma útil para promover o crescimento e a capacitação dos santos, envolvendo-se na obra do Senhor e mantendo a mente produtiva, sabendo por que faz e pra quem faz.
Por fim, é preciso dizer que comunhão com Deus sem compromisso é pura hipocrisia. Dizer que tem uma vida com Deus, é uma coisa; demonstrar engajamento para com a obra de Deus, é outra. Não dá para viver o evangelho sem compromisso, por nossa própria conta, do jeito que a gente quiser, pois é na edificação de uns para com os outros e no crescimento de uns para com os outros que amadurecemos no Senhor e cumprimos com a Sua vontade, e isso não se se faz de qualquer maneira, mas com comprometimento.

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