O 1º episódio da 2ª temporada, intitulado Be Right Back (Volto Já), mostra uma mulher que, inconformada com a morte repentina de seu parceiro, resolve contratar um serviço que possibilita entrar em contato com pessoas mortas. A pergunta que fica na cabeça de muitas pessoas é: Será que isso poderia ser mesmo possível?
O mais surpreendente é que não precisamos esperar o futuro para descobrir, pois esse tipo de coisa já acontece. Como? Reparou que o rapaz que morreu era bastante ligado nas redes sociais? Pois bem, é por aí o nosso raciocínio.
Segue abaixo uma sequência de tweets tratando sobre esse tema.
Black mirror é muito perturbador, uma fantasia possível, e o pior, provável.— Rodrigo S. (@rodrigosandiniz) 9 de novembro de 2016
@rodrigosandiniz não é tão fantasia assim; é um espelho de nossa sociedade.— Professor Ferrugem (@JerFerrugem) 9 de novembro de 2016
@JerFerrugem Eu falo que é uma fantasia porquê ainda não acontece algumas coisas ali, tipo um humano sintético.— Rodrigo S. (@rodrigosandiniz) 9 de novembro de 2016
@rodrigosandiniz o humano sintético é o legado virtual que deixamos após a morte. As pessoas cada vez mais morrerão mas não desaparecerão.— Professor Ferrugem (@JerFerrugem) 9 de novembro de 2016
@JerFerrugem Realmente— Rodrigo S. (@rodrigosandiniz) 9 de novembro de 2016
@rodrigosandiniz esse eu virtual imortal será importante por um tempo para alguns, mantendo-se presente, disponível, sempre que solicitado.— Professor Ferrugem (@JerFerrugem) 9 de novembro de 2016
@rodrigosandiniz mas que será deixado de lado, pois não evolui com a sociedade, sendo depois lembrado apenas em certas datas especiais.— Professor Ferrugem (@JerFerrugem) 9 de novembro de 2016
@JerFerrugem Porquê nos tornamos tão dependentes? a dez anos atrás não era assim.— Rodrigo S. (@rodrigosandiniz) 9 de novembro de 2016
@rodrigosandiniz É o desejo de ser imortal, de deixar um legado, de não simplesmente sumir, ser esquecido, não levar uma existência inútil.— Professor Ferrugem (@JerFerrugem) 9 de novembro de 2016
@JerFerrugem Faz sentido. A existência é muito angustiante pra morrer por nada, mas morrer por nada é se deliciar com a morte.— Rodrigo S. (@rodrigosandiniz) 9 de novembro de 2016
@rodrigosandiniz Antes da Internet: "Faça um filho, escreva um livro e plante uma árvore". Depois: "Me segue", "Se inscreve no meu canal".— Professor Ferrugem (@JerFerrugem) 9 de novembro de 2016
No final do episódio, o humano sintético vai para o sótão, o lugar das coisas esquecidas, ou seja, por mais que tentemos nos perpetuar por meio de nosso legado, inevitavelmente ele será esquecido, pois não evolui com o restante da sociedade.
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