sexta-feira, 3 de abril de 2020

Doutrina da Salvação - Parte II


Após abordarmos os efeitos imediatos da salvação na vida daqueles que se convertem a Cristo, hoje falaremos sobre os benefícios da salvação para o homem. A salvação, como sabemos, se dá quando o homem, num ato voluntário de arrependimento e fé, crê no Senhor Jesus e o aceita como seu único e suficiente Salvador (João 3:16). Além disso, a salvação não é destinada somente a nós, mas também às nossas famílias; esta é uma promessa que se estende aos de nossa casa e também eles podem ser alcançados (At 16:31). Entretanto, apesar de ser de Deus a iniciativa de salvar aqueles que creem, a decisão de crer para ser salvo recai sobre homem. A salvação é pessoal e compete a cada um tomar sua própria decisão. Para tanto, é preciso crer, e isto não significa subir o monte, andar com a Bíblia debaixo do braço ou fazer penitência, mas que é pela fé, mediante a decisão sincera do pecador arrependido que inclina-se para Cristo. 

O perdão dos pecados (Mt 9:2; 1Jo 2:12).
Apesar de algumas situações que enfrentamos serem consequências de más ações que cometemos, isto não significa que todas as doenças são motivadas por pecados cometidos; mas que, no sentido geral, as enfermidades são decorrentes do pecado do homem. Cristo, porém, nos oferece não somente uma cura física, mas também espiritual. O sacrifício de Jesus, como cordeiro de Deus, foi justamente para nos livrar dessa maldição do pecado. Na antiguidade, usavam-se animais em rituais de expiação e propiciação, mas eis que veio o Cordeiro de Deus que, sem máculas e sem pecados, realizou o sacrifício definitivo pelo perdão dos pecados da humanidade. Então, por mais que você seja íntegro e se ache uma pessoa do bem, é necessário que você perceba-se como pecador; não que você esteja fazendo algo errado agora, mas porque já nasceu na condição pecador. Contudo, tão abrangente quanto o pecado da humanidade é a salvação em Jesus por meio da Sua graça, mas se o homem prefere rejeitar esse benefício, a falta recai sobre ele, não sobre Cristo. 

A justificação (Rm 3:24-28; Rm 5:1).
A justificação é consequência do perdão dos pecados. Graças ao sacrifício do Cordeiro, chegamos hoje justificados diante de Deus; sem culpa, mas não por algo que fizemos para merecer, mas pelo que Cristo fez por nós na cruz do calvário. A justificação não revela aquilo que o homem é em si mesmo, mas aquilo no qual Cristo o transformou: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Rm 5:1).

É isso que a salvação propicia ao homem: perdão dos pecados e justificação diante do Pai; benefícios estes que fazem parte da obra redentora de Deus para a salvação do homem e estão destinados àqueles que creem e aceitam a Jesus como seu único e suficiente Salvador e Senhor. Portanto, reflita sobre tudo isso; e se Deus falou ao seu coração, creia, faça sua decisão e entregue sua vida a Jesus antes que seja tarde demais para isso. Hoje você tem o livre arbítrio para fazer a sua escolha. Eis que "ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas tu e teus filhos” (Dt 30:19).

Extraído do sermão do Pr Antônio Tadeu, domingo, 8 de março de 2020, na Igreja Batista Fundamentalista de Mossoró.

2 comentários:

  1. Que devo fazer para ser salvo?
    “Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.” (At 16:31). Crer é o que devemos fazer, entretanto, é preciso crer como dizem as Escrituras, não como o crer de Satanás. A maioria das pessoas até diz que tem fé em Deus e que crê na existência de Jesus, mas não obedece aos seus ensinamentos, não se submete à Palavra, e não o aceita como seu senhor. Crer, todavia, envolve obediência, resignação, entrega... você abre o coração e deixa Jesus fazer parte e dirigir a sua vida. Além disso, quando você crê com sinceridade, o seu testemunho fala por si: através dele, você diz ao mundo que Jesus é o seu Senhor e Salvador. Mas atenção: o crente salvo dá testemunho, mas o testemunho não salva o crente, porque pela graça somos salvos, não por obras, para que nenhum de nós se glorie (Ef 2:8).

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  2. Nosso desejo é que todos, através da Palavra, creiam na obra redentora de Cristo e amadureçam na fé. Não sabemos, porém, quem será salvo, mas Deus sabe; portanto, cabe a nós pregarmos o Evangelho e dizermos às pessoas que a salvação está em Cristo, que Ele os ama e que há uma eternidade com Deus oferecida a cada um mediante a fé.

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