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PRÓLOGO
Quando o mundo imaginou
Se ver livre afinal,
O monstro se transformou,
Evoluiu mais um grau.
Ele ataca outra vez.
Apresento a vocês
A evolução do mal.
CORONGA 2, A MUTAÇÃO
Nos deram um vírus manso,
Chamaram de gripezinha,
O bicho se enfezou,
Botou pra fora as asinhas
E tá feito o Satanás
Pegando em moça e rapaz,
Chapeuzinho e vovozinha.
O monstro se enfureceu
E está de volta na praça.
Pegando crente e ateu,
Matando e achando graça.
Ficou mais forte e valente;
Botou uma faca nos dentes
Danou-se a fazer desgraça.
O vírus, que era franzino,
Ganhou chifre e esporão,
Concentrou o seu veneno,
Amolou o seu ferrão.
Ele agora é a Variante,
A cepa do meliante,
É a cipoada do cão.
Quando não mata, ele aleija.
E ataca na trairagem.
Tem histórico de atleta?
Isso pra ele é bobagem.
É só você descuidar
Que ele pega até no ar
Não adianta ter coragem.
Por isso, tome cuidado,
Evite aglomeração,
Use máscara, passe o álcool,
Lave sempre as suas mãos.
Pode até não botar fé,
Mas ele só quer um pé
Pra lhe levar pro caixão.
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