segunda-feira, 1 de março de 2021

Toque de recolher: ação das forças de segurança divide opiniões em grupo de WhatsApp

Após a governadora do RN decretar o toque de recolher, medida considerada por muitos juristas como inconstitucional, o assunto viralizou nas redes sociais e foi o tema central dos debates durante o último fim de semana.

No Copinho ANVISA, grupo de WhatsApp formado por especialistas de diversas áreas, do eixo científico-educacional ao setor jurídico-midiático, passando pelo entretenimento adulto e gastronômico, alguns participantes classificaram como exagerada a ação policial que percorreu a cidade na noite de ontem em cumprimento ao decreto da governadora Fátima Bezerra (PT), que restringe a circulação de pessoas no horário das 22h às 5h. "Tem pra que fazer um show desse pra fechar um estabelecimento? Tá mais pra um desfile", comentou um participante; "Mossoró é pequeno, poucos bares funcionam de madrugada, com duas viatura rodando, em 40 minutos fechava tudo", sugeriu outro; e teve até quem fizesse menção ao clássico "um cabo, um soldado e um jipe".

Mas também houve quem discordasse, ou seja, que apoiasse o comboio da repressão estatal; um deles, ligado a um grande veículo de comunicação, alegou que, se o efetivo for pequeno, ao tentar fechar um bar, os PM's "saem de lá apanhando". Ora, pelo que sei, se isso acontecesse, seria a primeira vez. A verdade é que toda essa pirotecnia do tal Pacto Pela Vida nada tem a ver com a segurança dos cidadãos ou dos policiais, mas com marketing pessoal da governadora; tanto é que a mulher não se cansa de exibir esses vídeos no seu Twitter para mostrar que tem comando.

Agora, após assistir à demonstração de força, a pergunta que muita gente tem feito nesses últimos dias é a mesma do jornalista Gustavo Negreiros: por que esse aparato de segurança não é usado todos os dias no combate à criminalidade?



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